tag:blogger.com,1999:blog-54243384935374615422024-02-19T13:45:20.169-03:00Aldeia GriotO “griot” em tradições orais de vários povos africanos é um dos símbolos representativos dos narradores, dos que contam contos, cantam décimas, sábios, avós, mães e todos personagens cênicos ou não, que, em muitas sociedades, são depositários de histórias, de testemunhos ou de tradições que ele conta.Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.comBlogger2464125tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-55292746984065523472012-04-26T17:02:00.002-03:002012-04-26T17:03:23.325-03:00VOTAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL SOBRE AS COTAS NA UNB<h1 itemprop="name" style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Antes tarde do que nunca mais fazer postages... </span></h1>
<h1 itemprop="name" style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Link pra assistir ao vivo.</span></h1>
<h1 itemprop="name" style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><a href="http://g1.globo.com/julgamento-stf-cotas-universidades/cobertura/"><span style="color: blue;">http://g1.globo.com/julgamento-stf-cotas-universidades/cobertura/</span></a></span></h1>
<h1 itemprop="name" style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Cotas em universidades</span></h1>
<div class="contexto-lead" style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<h2 itemprop="description">
<span style="font-size: small;">STF decide se é constitucional a política de cotas nas instituições de ensino</span></h2>
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:49</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A sessão do Supremo que julga a constitucionalidade das cotas raciais
está suspensa e será retomada em instantes com o voto do ministro
Joaquim Barbosa, único ministro negro do tribunal.</span><br />
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28950">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:31</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A sessão está em intervalo para café e deve ser retomada em instantes.
Quatro ministros votaram a favor da continuidade das cotais raciais.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28949">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:25</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Quatro ministros votaram pela constitucionalidade das cotas raciais:
Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia. Seis ministros
ainda vão votar. O ministro Dias Toffoli não participa do julgamento
porque deu parecer a favor das cotas quando era advogado-geral da União.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28948">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:24</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ação que está sendo julgada, protocolada pelo DEM, questiona o
sistema de cotas raciais da UnB. A legenda afirma que o sistema adotado
pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é
ou não negro, criou uma espécie de “tribunal racial”. Outras duas ações
na pauta do STF, que não começaram a ser analisadas, abordam cotas
raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28947">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:21</span></span><span style="font-size: xx-small;">
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, interrompeu a sessão por 30 minutos.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28946">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:21</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ministra Cármen Lúcia também acompanhou o relator e votou a favor da
constitucionalidade das cotas raciais nas universidades. Foram quatro
votos até agora pela legalidade das cotas raciais. Ainda faltam seis
ministros.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28945">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:20</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Um sinal de inferioridade pela desigualdade de oportunidades comuns não
pode ser desconhecido pela sociedade como se nada tivesse acontecido,
como se tivéssemos uma democracia social. Como se não tivéssemos nenhuma
dificuldade.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Cármen Lúcia</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28944">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:19</span></span><span style="font-size: xx-small;">
As ações afirmativas não são as melhores opções. A melhor opção é ter
uma sociedade na qual todo mundo seja livre par ser o que quiser. Isso é
uma etapa, um processo, uma necessidade em uma sociedade onde isso não
aconteceu naturalmente.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Cármen Lúcia</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28943">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:18</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Cármen Lúcia é a quarta ministra a proferir o voto. O ministro Ricardo
Lewandowski votou a favor das cotas e foi acompanhado pelos ministros
Luiz Fux e Rosa Weber. Está sendo julgada ação que trata exclusivamente
da constitucionalidade das cotas raciais.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28942">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:16</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Responsabilidade social e estatal é fazer com que o princípio
constitucional da igualdade dinâmica, que é uma norma - para que
tenhamos políticas que cumpram o objetivo do Brasil de ser uma sociedade
livre, justa e solidária com a igualdade -, como valor fundamental.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Cármen Lúcia</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28941">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:15</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ação que está sendo julgada, protocolada pelo DEM, questiona o
sistema de cotas raciais da UnB. A legenda afirma que o sistema adotado
pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é
ou não negro, criou uma espécie de “tribunal racial”. Outras duas ações
na pauta do STF abordam cotas raciais combinadas com o critério de o
estudante vir de escola pública.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28940">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:11</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Para ser igual e livre é preciso respeitar as diferenças, mas não fazer das diferenças algo que possa ferir nossa dignidade.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Cármen Lúcia</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28939">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:09</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ministra Cármen Lúcia fala neste momento. Após o voto, o ministro Ayres Brito deve dar um intervalo no julgamento para café.</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">
</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28938">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">16:08</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Rosa Weber acompanha o relator e vota a favor da constitucionalidade
das cotas raciais nas universidades. São três votos pela legalidade das
cotas raciais.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28937">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">15:58</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Se os negros não chegam à universidade por óbvio não compartilham com
igualdade de condições das mesmas chances dos brancos. Se a quantidade
de brancos e negros fosse equilibrada poderia se dizer que o fator cor
não é relevante. Não parece razoável reduzir a desigualdade social
brasileira ao critério econômico.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Rosa Weber</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28936">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">15:57</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ministra Rosa Weber afirmou que não se pode dizer que os brancos em
piores condições financeiras têm as mesmas dificuldades dos negros,
porque nas esferas mais almejadas das sociedades a proporção de brancos é
maior que de negros.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item citacao" id="28935">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">15:49</span></span><span style="font-size: xx-small;">
Sem igualdade mínima de oportunidades não há igualdade de liberdade.</span><br />
</div>
<div class="autor">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministra do STF</span><span class="nome">Rosa Weber</span></span><div class="travessao">
</div>
</div>
</div>
<div class="timeline-item texto" id="28934">
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">15:46</span></span><span style="font-size: xx-small;">
A ministra Rosa Weber dá seu voto.</span><br />
</div>
</div>
<div class="timeline-item-content">
<span style="font-size: xx-small;"><span class="hora">15:46</span></span><span style="font-size: xx-small;">
O meu poema é de amor à raça negra. Pelo leite que as amas de leite
tiraram de seus filhos para dar aos filhos de outras mães. Meu poema é
de amor à raca negra. Pelas chicotadas que tomaram os filhos da
escravidão, mas não deixaram de lutar. O meu poema é para pátria amada
Brasil, que sempre será uma nação pluriétnica. [...] Viva a todos vocês e
viva a nação afrodescendente que colore o nosso Brasil.</span><br />
</div>
<span style="font-size: xx-small;"><span class="profissao">, ministro</span><span class="nome">Luiz Fux</span></span><h2 itemprop="description">
<span style="font-size: xx-small;"> </span></h2>
</div>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-17909435168546303662010-10-20T00:42:00.004-03:002012-05-08T11:19:13.910-03:00II SEMANA DE CONSCIÊNCIA NEGRA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS<strong>Retirado do site da </strong><a href="http://www.geledes.org.br/consciencia-negra-2010/ii-semana-da-consciencia-negra-do-campus-universitario-do-tocantins.html"><span style="color: blue;"><strong>Géledes</strong></span></a><strong>.</strong><br />
<br />Qui, 09 de Setembro de 2010<br />
Afrobrasileiros - Consciência Negra 2010<br />
Tema: Identidade e Resistência Negra na Amazônia Tocantina<br />
De 18 a 20 de novembro de 2010<br />
<br />APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA<br />
<br />
<br />A Semana da Consciência Negra é uma atividade de mobilização social que ocorre em todo o Brasil com o objetivo de discutir os diversos aspectos relacionados à presença negra no país. O destaque maior, em relação ao período do evento, é a celebração do dia 20 de novembro, referente à morte do líder negro Zumbi, que passou a ser símbolo da luta contra a escravidão e do combate ao racismo que resultou das sociedades escravocratas. Em torno do 20 novembro de 2009, o Campus de Cametá, por meio da iniciativa promovida por alguns professores da Faculdade de História, realizou a I Semana da Consciência Negra com a exibição de filmes e palestras direcionadas aos educadores, estudantes e comunidade cametaense em geral. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Educação de Cametá solicitou que o evento permitisse a inclusão da programação que a mesma desenvolvia naquele contexto. O resultado foi a ampliação das atividades do espaço universitário para a praça central da cidade. Os trabalhos foram encerrados com diversas apresentações culturais e com expressiva participação popular.<br />
<br />
<br />Este ano, a II Semana da Consciência Negra – Identidade e Resistência Negra na Amazônia Tocantina – consistirá em um evento de extensão acadêmica que congregará a participação de grupos de cultura afro-brasileira e Associações de Remanescentes de Quilombolas da região. Em sua programação constam palestras, mesas-redondas, conferências e grupos de trabalho temáticos. Paralelamente, visando a valorização das práticas e saberes afro-amazônicos, ocorrerão oficinas de samba do cacete, banguê, capoeira angola, capoeira regional e outras práticas relativas à identidade negra.<br />
<br />
<br />Os principais objetivos da II Semana da Consciência Negra são:<br />
1. Promover a integração entre os movimentos sociais, comunidade acadêmica, remanescentes de quilombos, praticantes de cultura afro-brasileira e comunidade em geral.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />2. Realizar o combate ao racismo por meio de atividades teórico-práticas partilhadas entre a comunidade acadêmica e os representantes das manifestações afro-brasileiras.<br />
<br />
<br />3. Discutir a viabilidade de ações afirmativas para as populações negras na Amazônia Tocantina.<br />
<br />
<br />COMISSÃO ORGANIZADORA<br />
Prof. Luiz Augusto Pinheiro Leal<br />
Profa. Benedita Celeste de Moraes Pinto<br />
Prof. Gilmar Pereira da Silva<br />
<br />
<br />INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES<br />
As inscrições podem ser realizadas na Faculdade de História do Campus Universitário de Cametá-UFPA Trv. Padre Antônio Franco, n.º 2617, bairro da Matinha, Cametá-PA<br />
<br />
<br />Tel. (91) 3781-1182/1258<br />
Horários: das 8h às 12h e das 16h às 20h<br />
Blog: <a href="http://www.historiaemcampo.blogspot.com/">http://www.historiaemcampo.blogspot.com/</a><br />
<br />
<br />PROGRAMAÇÃO<br />
18/11/2010 (Quinta-feira)<br />
8h às 12h – Credenciamento<br />
14h às 18h – Amostra de filmes<br />
<br />
<br />18h às 19h – Abertura do evento: Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva; Prof. MSc. Doriedson Rodrigues; Prof. MSc. Francivaldo Nunes; Prof. MSc. Luiz Augusto Pinheiro Leal e convidados<br />
<br />
<br />19h às 21h – Conferência de abertura: Cosmogonias e traduções religiosas: as confissões dos africanos presos pela Inquisição Portuguesa<br />
<br />
<br />Conferencista: Profa. Dra. Vanicleia Silva Santos (UFMG)<br />
<br />
<br />19/11/2010 (Sexta-feira)<br />
8h às 12h – Oficinas<br />
<br />
<br />14h às 16h – Mesa-Redonda: Educação e Cultura Afro-Tocantina<br />
PALESTRANTES: Prof. Dr. Josivaldo Pires Oliveira (UFBA); Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva (UFPA); Profa. MSc. Maria Joana Pompeu Amorim ; Prof. MSc. Dedival Brandão da Silva (UFPA)<br />
<br />
<br />19h às 21h – Grupos de Trabalho<br />
20/11/2010 (Sábado)<br />
<br />8h às 12h – Oficinas<br />
14h às 18h – Mesa-Redonda: Quilombolas do Tocantins: Agro-Ecologia, Cultura e Territorialidade<br />
<br />Palestrantes: Profa. MSc. Marzane Pinto de Souza (IFPA); Prof. Wilson Pereira Costa (UFPA); Prof. Dr. Afonso Sagramento (UFPA); Profa. Dra. Benedita Celeste de M. Pinto (UFPA); Professores convidados (Cametá, Abaetetuba ou Bragança)<br />
<br />
<br />19h às 21h – Conferência de Encerramento: Sincretismo e resistência: faces da identidade negra amazônica<br />
Conferencista: Profa. MSc. Anaíza Vergolino (IRFP-CNBB/Norte II; UFPA)<br />
<br />
<br />GRUPOS DE TRABALHO E OFICINAS<br />
GT História e Culturas Afro-brasileiras (Coordenação: Profa. Dra. Vanicleia Silva Santos (UFMG)<br />
GT Literatura e Racismo (Coordenação Prof. MSc. Doriedson Rodrigues)<br />
GT Educação e Relações Raciais (Coordenação Profa. MSc. Valdete Leal<br />
Oficina Capoeira Angola (Mestre Bel – Malungo Centro de Capoeira Angola)<br />
Oficina Capoeira Regional (Mestrando Paulo Cametá – Associação de Capoeira Senzala)<br />
Oficina Samba de Cacete e Banguê (Profa. MSc. Maria Joana Pompeu Amorim)<br />
<br />
<br />Fonte: Malungo.Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-9422496832009021842010-09-20T00:30:00.000-03:002012-05-08T11:21:00.311-03:00ÁFRICA: "NÃO SE TRATA SOMENTE DE GARANTIR A SEGURANÇA ALIMENTAR, MAS SIM DE EXPORTAR"<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site Géledes.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">África: "Não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas sim de exportar", diz Kofi Annan Qua, 08 de Setembro de 2010 11:48 Africanos - Noticias da África </span><br />
<br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O ganense Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, é presidente do conselho da Aliança para a Revolução Verde na África (AGRA).</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: Quais são as perspectivas para a agricultura africana?</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Kofi Annan: O crescimento demográfico exige que se produzam mais alimentos. Mas é preciso, antes de tudo, mudar a mentalidade: não se trata somente de garantir a segurança alimentar da África, mas também de poder exportar. O setor privado tem um papel importante: é preciso poder fornecer aos camponeses sementes melhoradas, transformar produtos para levá-los ao mercado, ser capaz de armazená-los por muito tempo. O importante é que os camponeses possam satisfazer suas próprias necessidades, e vender seus excedentes no mercado.</span><br />
<br />
<a name='more'></a><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: Mas quase 300 milhões de africanos nem conseguem saciar sua fome. Qual é a solução?</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Annan: No Mali, pesquisadores desenvolveram um sorgo que rende 4 toneladas por hectare no lugar de um. O governo está totalmente engajado em transformar a agricultura do país. Existe uma rede de 150 lojas que fornecem sementes, adubos e ferramentas agrícolas, evitando assim que os camponeses tenham de percorrer grandes distâncias para se abastecerem. Acredito que essa combinação de pesquisa, vontade política e boa organização do mercado se propagará. A irrigação também será desenvolvida.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Se agirmos sobre todos esses fatores, não há razão para que não aconteça uma revolução verde na África. Mas uma condição essencial é a vontade política. Isso está começando a acontecer: onze governos africanos estão investindo 10% ou mais de seu orçamento na agricultura.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: Não são muitos...</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Annan: Isso se espalhará. Muitos africanos estão se dando conta de que não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas também de criar empregos e de limitar o êxodo rural. A responsabilidade dessa situação também é do Banco Mundial, que não investiu na agricultura durante vinte anos. Isso começou a mudar há dois anos.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: Uma proteção alfandegária é necessária para sustentar os pequenos camponeses africanos?</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Annan: Na Europa e nos Estados Unidos, os agricultores são amplamente subvencionados pelos governos. O mesmo deveria acontecer na África. Acredito que o protecionismo, por princípio, corrompe o mercado e cria problemas. Mas para ajudar os camponeses africanos, certas medidas podem ser necessárias.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: O que o sr. pensa sobre os transgênicos?</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Annan: Na AGRA utilizamos os métodos convencionais de melhoria das plantas. A adoção dos transgênicos depende da escolha dos países. Na Europa, em geral eles não são aceitos. O mesmo acontece na África.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Le Monde: A África poderá superar o problema da mudança climática?</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Annan: No Mali, fiquei muito surpreso com o conhecimento que os camponeses têm da mudança climática. Percebi que eles já a estão sentindo, e que já começaram a se adaptar. Mas é preciso que os economistas e os pesquisadores trabalhem realmente com eles, senão não conseguiremos transformar a agricultura africana.</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tradução: Lana Lim</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fonte: UOL</span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Leia materia completa: África: "Não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas sim de exportar", diz Kofi Annan </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portal Geledés </span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-44215502727974799332010-09-19T21:57:00.001-03:002012-05-08T11:24:31.316-03:00UNESCO LANÇA PUBLICAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site do </strong></span><a href="http://www2.abong.org.br/final/noticia.php?faq=21719"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>ABONG</strong></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Notícias</span><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />A Organização para Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO) lança o publicação "Educação: um tesouro a descobrir", que traz destaques da publicação do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, editado originalmente em 1996. Essa publicação fornece as principais pistas e recomendações do Relatório original para o delineamento de uma nova concepção pedagógica para o século XXI. </span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Título original: Learning: the treasure within; report to UNESCO of the International Commission on Education for the Twenty-first Century (highlights) </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Brasília: UNESCO, Faber-Castell, 2010. 46 p. </span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Download gratuito:</span><br />
<a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Versão em português</span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> (PDF, 392 Kb) </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Publicado também em outras línguas (link para a UNESDOC) </span><br />
<br />
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Veja </span><a href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/resources-services/publications/unesco-publications-for-distribution/#c35679"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">como adquirir</span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> a versão em português.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-44629164486193149042010-09-09T15:48:00.000-03:002010-09-09T15:48:28.109-03:00EVENTO REVOLTA DA CHIBATA - 100 ANOS<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do blog<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://revoltadachibatacemanos.blogspot.com/"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Revolta da Chibata cem anos</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Fal5g3vIouHtmFSiOiBEKEOQmwYTeRlf9PW0hyphenhyphenTWwMxEnqYD7IJWYawzSe6w_9vIW0rrn0zhf-XWgkaa0lplC5trYO0MS4axo2irhNZSbLpzKyNMioQWPXLd5BxZ-HpNcVQwyMULvPI/s400/Cartaz+eletr%C3%B4nico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Fal5g3vIouHtmFSiOiBEKEOQmwYTeRlf9PW0hyphenhyphenTWwMxEnqYD7IJWYawzSe6w_9vIW0rrn0zhf-XWgkaa0lplC5trYO0MS4axo2irhNZSbLpzKyNMioQWPXLd5BxZ-HpNcVQwyMULvPI/s400/Cartaz+eletr%C3%B4nico.jpg" width="278" /></span></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">PROGRAMAÇÃO</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Dia 9/09</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">9h30</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Recepção</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">10h às 12h </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Contexto, ideias e recepção nacional e internacional</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coordenador: André Campos (Departamento de História da UERJ)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tania Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira (UERJ- CEO-Pronex - CNPq)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A imprensa e o contexto da Revolta da Chibata: história e historiografia.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Joseph Love (Universidade de Illinois)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Revolta da Chibata: dimensões internacionais, aspectos ideológicos e perspectivas novas da segunda rebelião.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">14h às 16h </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Memória e Marinha</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coordenador: Marco Morel (UERJ)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">José Miguel Arias Neto (UEL)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A revolução dos marinheiros de 1910 - Memória e Historiografia</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hélio Leôncio Martins (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A criação de um mito</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Dia 10/09</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">9h30</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Recepção</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">10h às 12h </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Identidades, trajetórias e circulações</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coordenadora: Tania Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira (UERJ- CEO-Pronex - CNPq)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Zachary Ross Morgan (Boston College)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Radicalismo transatlântico e as raízes britânicas da Revolta da Chibata</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sílvia Capanema Pereira de Almeida (Universidade de Paris 13)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vidas de marinheiro no Brasil republicano: identidades e lideranças da revolta de 1910</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">14h às 16h </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Historiografia, sentidos e novas aberturas</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coordenadora: Sílvia Capanema Pereira de Almeida (Universidade de Paris 13)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mário Maestri (UPF)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Revolta dos Marinheiros Negros de 1910: o nacional, o internacional, o passado e o presente</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Alvaro Pereira do Nascimento (UFRRJ - CEO-Pronex – PROCAD)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Revolta da Chibata: históra e historiografia</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">18h </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Exibição do documentário “João Cândido e a luta pelos Direitos Humanos”</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Direção de Tania Quaresma e produzido pela Fundação Banco do Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Debate com Adalberto Cândido (filho do marinheiro João Cândido) e com os organizadores do evento. </span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-72938694902563145812010-09-02T18:37:00.001-03:002010-09-02T18:44:03.617-03:00SECRETARIA ESTUDA RECOMENDAR CRIAÇÃO DE COTAS RACIAIS POR DECRETO<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site do<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/09/secretaria-estuda-recomendar-criacao-de-cotas-raciais-por-decreto.html"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>G1</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">02/09/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Universidades devem ser orientadas para criação de cotas raciais.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eloi Araujo informou que documento será apresentado até 20 de outubro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mariana Oliveira</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Do G1, em São Paulo</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/01/eloiaraujojosecruzabr300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/01/eloiaraujojosecruzabr300.jpg" width="186" /></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ministro Eloi Araujo, na sanção da Estatuto da </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Igualdade Racial (Foto: José Cruz / Agência Brasil)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araujo, informou ao G1 que um grupo de trabalho da secretaria trabalha atualmente em nota técnica que deve recomendar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que crie cotas para negros em universidades federais por meio de decreto.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Na nota técnica vamos tomar providências no sentido de buscar que pretos e pardos tenham direito de ingressar no ensino superior. A nota técnica poderá dizer que é necessário um decreto. Eu estou aguardando a finalização da nota técnica para marcar audiência com o presidente. Eu penso que um decreto é uma boa medida para adotar se não houver por parte de todo mundo a adoção da política de cotas", afirmou o ministro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"A nota técnica vai orientar inclusive como as cotas deverão ser observadas pelas instituições de ensino superior. Algumas organizações imaginam que haja uma autonomia universitária. A autonomia não é absoluta, é relativa", completou o ministro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">De acordo com ele, a nota técnica será finalizada e entregue a Lula até o dia 20 de outubro, dia em que o estatuto entra em vigor<span style="color: blue;">. </span><a href="http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/lula-cria-universidade-e-sanciona-estatuto-da-igualdade-racial.html"><span style="color: blue;">O texto foi sancionado pelo presidente no último dia 20 de julho</span></a><span style="color: blue;"> </span>e tem 90 dias para começar a vigorar.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>"Se a população é composta por 80% de pessoas que ganham até cinco salários, então vamos fazer isso [com as cotas sociais]. Se for qualquer outro número, é só para dizer que está fazendo. É coisa para inglês ver. É como se não tivesse havido a grande ofensa da escravidão e houve. Qualquer informação que não leve em consideração a gravidade que foi a escravidão, não é sequer educativa. Deveria observar os dois aspectos, sociais e raciais" </em></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Ministro Eloi Araujo, ao criticar ações afirmativas de universidades que não considerem questões raciais</em></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Logo após a aprovação do estatuto no Senado, antes da sanção presidencial, Eloi Araujo falou ao G1 que<span style="color: blue;"> </span><a href="http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/06/ministro-estuda-criar-regra-sobre-cotas-sem-passar-pelo-congresso.html"><span style="color: blue;">o estatuto permitia a criação de cotas sem que uma lei sobre o tema fosse discutida</span></a><span style="color: blue;"> e</span> aprovada por deputados e senadores. Na ocasião, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO)<span style="color: blue;"> </span><a href="http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/06/demostenes-diz-que-regulamentacao-de-cotas-pelo-executivo-e-golpe.html"><span style="color: blue;">disse que isso era uma tentativa de "golpe"</span></a><span style="color: blue;">. </span>"Isso é o que se chama de tentativa de fazer com que o Congresso brasileiro seja fechado ainda que esteja aberto. Essa matéria tão polêmica deve ser regulamentada evidentemente através de uma lei. (...) É o que se chama de falsa polêmica. O ministro se viu derrotado em uma posição e tenta dar um golpe".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">De acordo com Eloi Araujo, não se trata de golpe porque a lei é clara. "A lei é soberana. É dura, mas é a lei. E prevê a adoção de ações afirmativas. O Congresso aprovou essa lei." Ele afirmou crer que uma definição sobre um eventual decreto para estabelecer cotas saia ainda neste governo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eloi explicou que o grupo de trabalho é formado por técnicos da secretária, como professores e advogados. Esse grupo será responsável pela nota técnica que vai dar uma diretriz sobre o que deve ser regulamentado no estatuto. Cinco temas devem ser priorizados: educação, trabalho, moradia, cultura e saúde.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Nossa preocupação diz respeito ao propósito de contribuir com os amigos da Corte, aqueles que têm defesa de nossas ações. No Supremo Tribunal Federal (STF) temos ações muito perversas contra a população negra, contra cotas, contra o Prouni e contra as comunidades quilombolas. (...) Esse grupo está debruçado em oferecer subsídios nesses casos com base no estatuto."</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O ministro afirmou ser contra universidades que privilegiam cotas sociais a cotas raciais. Estudo do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) divulgado no começo desta semana mostrou <span style="color: #3d85c6;">que </span><a href="http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/08/acoes-afirmativas-estao-em-714-das-universidades-publicas-diz-estudo.html"><span style="color: #3d85c6;">71% das universidades federais e estaduais já têm cotas</span></a><span style="color: #3d85c6;"> </span>com base em seus conselhos ou leis estaduais. A maioria das instituições, porém, favorece as cotas sociais, para quem vem de escola pública.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Segundo ele, ações afirmativas que só privilegiam o lado social, sem analisar a questão racial, devem ser revistas. "Essas medidas precisam ser revistas porque deveriam ser observados dados técnicos oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se a população é composta por 80% de pessoas que ganham até cinco salários, então vamos fazer isso. Se for qualquer outro número, é só para dizer que está fazendo. É coisa para inglês ver. É como se não tivesse havido a grande ofensa da escravidão e houve. Qualquer informação que não leve em consideração a gravidade que foi a escravidão, não é sequer educativa. Deveria observar os dois aspectos, sociais e raciais."</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para Eloi Araujo, no entanto, pode-se discutir por quanto tempo as cotas raciais seriam válidas. "Isso é justiça social e não precisa ser para sempre. Podemos estabelecer por um período, duas décadas, e depois analisar a evolução."</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-48473595719891387982010-09-02T17:10:00.001-03:002010-09-02T19:00:46.331-03:00RACISMO NA ESCOLA VIRA DESCUIDO<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=2327"><span style="color: blue;"><strong>Afropress</strong></span></a>.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por: Redação - Fonte: Afropress - 27/8/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">S. Paulo - Os principais veículos da grande mídia paulista reduziram o caso da condenação do Estado de S. Paulo a mero “descuido de uma professora da rede na utilização de um texto com conteúdo racista em sala de aula". Tanto na Folha quanto no Estado de S. Paulo - os dois principais jornais - o caso foi tratado de forma descritiva e descontextualizada.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Redação de Afropress fez contato com a Escola Estadual Francisco de Assis, no Ipiranga, para ouvir a direção e a professora acusada. Nem a diretora, nem as professoras que atenderam a ligação quiseram falar, embora admitissem vagamente “lembrar-se do caso”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As pessoas que atenderam a ligação – Vera e Sônia – que não se identificaram como professoras ou funcionárias, comentaram que a acusada já teria se aposentado, e recomendaram procurar a Diretoria de Ensino, porque não tinham autorização para falar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Assesoria de Imprensa da Secretaria de Educação do Estado, procurada por telefone, deu a seguinte resposta por e-mail: “favor procurar a Procuradoria Geral do Estado”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Procuradoria Geral, por sua vez, segundo informação da Assessoria de Imprensa, esclareceu que “por questões legais ligadas à indisponibilidade e do interesse do patrimônio público, em tese, o Procurador Geral do Estado,da PGE, por questões legais ligadas à indisponibilidade e do interesse do patrimônio público, deve sempre recorrer de decisões contra o Erário Estadual".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Porém, extraordinariamente, o procurador pode pedir à pessoa do procurador geral do Estado, que tem poderes constitucionais para isso, que autorize a dispensa desse procedimento. No momento, a Procuradoria Geral do Estado estuda o caso para decidir se irá recorrer ou não da decisão judicial", conclui a Assessoria de Imprensa da PGE.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A professora Roseli de Oliveira (foto), da Coordenadoria de Políticas da População Negra e Indígena da Secretaria de Justiça do Estado, prometeu cobrar dos órgãos do Estado e garantiu que falará sobre o tema, assim que tiver um posicionamento das Secretarias da Justiça e da Educação.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Para pai de aluno vítima de racismo condenação é simbólica</strong></span> <br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por: Redação - Fonte: Afropress: Foto - Érico Elias - 30/8/2010</span> <br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">S. Paulo - “Essa é apenas uma primeira etapa. O Estado ser condenado a pagar 20 salários mínimos é uma coisa ridícula, simbólica. Isso não paga nem as despesas, muito menos a dor moral. São oito anos de sofrimento. Mas, esse é o nosso país”, o desabafo é de Francisco de Assis Santana, pai do garoto N.L.S.S., alvo da prática de racismo por parte da professora Maria Erci Miranda Thomazini, da Escola Estadual Francisco de Assis Reys, no Ipiranga.</span> <br />
<a name='more'></a> <br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O caso aconteceu em 2002 e, na sentença, o juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, condenou o Estado ao pagamento de uma indenização de R$ 20,4 mil por danos morais à família. É a primeira vez que o Estado é condenado pela Justiça pela prática de racismo institucional.</span> <br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Procuradoria Geral do Estado ainda não decidiu se vai recorrer. Segundo informações da Assessoria de Imprensa da PGE, o procurador Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo pode pedir ao procurador geral a dispensa do recurso.</span> <br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A ação se originou da denúncia de que a professora Maria Erci, hoje aposentada, passou uma atividade baseada no texto “Uma família Colorida”, escrito por Bianca Cristina Castilho – uma ex-aluna da Escola. No livro cada personagem era representado por uma cor, e o homem mau da história, que tentava roubar as crianças da família, era negro.</span> <br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O nome da professora, e até das vítimas - no caso, o próprio pai do menor, Francisco de Assis, e a mãe, Regina dos Santos -, que também moram no Ipiranga, vinham sendo mantidos em sigilo. No processo, os nomes foram reduzidos as iniciais, quando, na prática, apenas o menor teria direito a ter sua imagem preservada, de acordo com o Estatuto da Infância e da Adolescência.</span> <br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os pais foram reduzidas as iniciais F.A.S., R.S. e a professora ré no processo, tornou-se M.E.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por causa da agressão racista o agora ainda hoje com 16 anos, ficou com seqüelas e passou a apresentar problemas de relacionamento e queda na produtividade escolar. Pior: estimulados pela história, os colegas de classe começaram a hostilizá-lo e a agredi-lo até mesmo fisicamente. Laudos juntados ao processo apontam que N.L. desenvolveu um quadro de fobia em relação ao ambiente escolar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A advogada Maria da Penha Guimarães, constituída pela família do menor, disse que aguarda a publicação da sentença para decidir se recorrerá ou não da decisão. Segundo a advogada (foto), a mesma que defendeu a doméstica Simone Diniz - no caso em que o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA - indicada a uma vaga no Tribunal Regional Federal, pela OAB/SP, só depois da publicação falará sobre o processo e as conseqüências da decisão judicial.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sigilo suspeito</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na última sexta-feira, Afropress ligou para a Escola no Ipiranga, pedindo informações sobre a identidade da professora, porém, a diretora e professores que atenderam – de nomes Sônia e Vera – disseram não ter autorização para revelar a identidade, embora lembrassem do caso. “O senhor tem de falar com a Coordenodoria de Ensino”, informaram.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Afropress também ligou para a Secretaria de Educação e para a professora Roseli de Oliveira, Coordenadora de Políticas para as Populações Negra e Indígena da Secretaria da Justiça, que recomendou fosse encaminhada solicitação por escrito e encaminhar as respostas posteriormente.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Entre as perguntas encaminhadas estão o nome da professora, até então protegida pelo anonimato, e que medidas o Estado pretende adotar, por meio da Procuradoria Geral do Estado, e se entre elas está a ação para que o custo da condenação não seja pago pelos contribuintes.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Racismo</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O livro no qual se baseia a redação de Bianca é o “Brincando de Escrever”, de Hermínio Sagentin, da IBEP – Companha Nacional, que até 2001, integrava o Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação (MEC). Mesmo tendo sido excluído do Programa, a professora continuava a usá-lo indiretamente por meio da redação de Bianca.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mesmo afirmando considerar “ridículo” o valor da condenação, o pai do menor, Francisco de Assis, avalia que a sentença – a primeira desse tipo – é um passo. “O Estado ser condenado pela prática de racismo, é importante. Porque não prepara profissionais, não qualifica ninguém, não tem preparação humanística para os professores”, afirmou.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Afropress não conseguiu localizar a professora acusada de racismo, porém, sabe-se que na sindicância realizada na Escola, o tom dos depoimentos dos colegas ouvidos, também reduzidos a identificação pelas iniciais, foi o mesmo da testemunha identificada pelas iniciais H.A.J. “Que, neste caso, por conhecer a professora tem a plena convicção de que ela não teve a intenção de gerar racismo, que ela foi inocente”.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-64879264701396551952010-08-28T13:59:00.000-03:002010-08-28T13:59:39.269-03:00ESTADO DE SP AGORA É CONDENADO POR RACISMO INSTITUCIONAL<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=2324"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Afropress</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por: Redação: Com informações das Agências - Fonte: Afropress - 27/8/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">S. Paulo - O Estado de S. Paulo acaba de ser condenado pela Justiça pela prática do crime de racismo cometido por uma professora da rede pública da Escola Estadual Francisco de Assis, no Ipiranga. Em sentença do dia 10 deste mês, só agora tornada pública, a 5ª Vara da Fazenda Pública considerou que a professora utilizou texto de conteúdo racista em sala de aula e condenou o Estado ao pagamento de R$ 20,4 mil por danos morais à família do estudante.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sem qualquer razão, uma vez que o processo não tramita em segredo de Justiça, o nome da professora é mantido sob sigilo, o que só tem ocorrido em casos de crimes de racismo. A Afropress ligou para a direção da Escola pedindo informações sobre a identidade da agressora, porém, a diretora e professores que atenderam – de nomes Sônia e Vera – disseram não ter autorização para revelar a identidade, embora lembrassem do caso. “O senhor tem de falar com a Coordenodoria de Ensino”, informaram.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Afropress também ligou para a Secretaria de Educação e para a professora Roseli de Oliveira, Coordenadora de Políticas para as Populações Negra e Indígena da Secretaria da Justiça, que recomendou fosse encaminhada solicitação por escrito. Até a postagem dessa edição, não tinham sido respondidas as duas perguntas encaminhadas: 1 – nome da professora, uma vez que o processo que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública não tramita em segredo de Justiça: 2 – quais as medidas que o Estado vai tomar, por meio da Procuradoria Geral do Estado, e se entre elas está a ação para que o custo da condenação não seja pago pelos contribuintes.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A sentença é do dia 10 deste mês e a Procuradoria Geral do Estado ainda não decidiu se vai recorrer, ainda que, por imposição legal, o Procurador do Estado é obrigado a recorrer em casos de condenação do Estado. Fontes da Procuradoria, contudo, informaram que, extraordinariamente, o procurador Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo (foto) pode pedir ao procurador geral do Estado que poderia decidir pela dispensa do recurso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pedagogia racista</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O caso aconteceu em 2002, quando a professora passou uma atividade baseada no texto “Uma família Colorida”, escrito por uma ex-aluna do Colégio. Na redação cada personagem era representado por uma cor. O homem mau da história, que tentativa roubar as crianças da família, era negro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por causa disso, o garoto, que na época tinha sete anos, passou a apresentar problemas de relacionamento e queda na produtividade escolar. O menino, hoje com 15 anos, acabou sendo transferido de escola. Laudos juntados ao processo apontam que ele desenvolveu um quadro de fobia em relação ao ambiente escolar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Caso Simone Diniz</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em 2007, em decisão inédita a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, condenou o Brasil, em caso similar de racismo institucional também praticado pelo Estado de S. Paulo, ao recusar-se a apurar o caso de racismo contra a doméstica Simone Diniz. Por conta da condenação, o Estado – por meio de projeto enviado pelo então governador José Serra, e aprovado pela Assembléia Legislativa – pagou R$ 36 mil à título de indenização.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong>Defesa</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na defesa, a Secretaria da Educação, alegou que não houve má fé ou dolo na ação da professora, porém, o juiz entendeu que o caso configurou uma situação de racismo. “A atividade aplicada não guarda compatibilidade com o princípio constitucional de repúdio ao racismo’, afirma a sentença.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O valor da condenação corresponde a 20 salários mínimos para o aluno e 10 salários mínimos para cada um dos pais. O pedido de danos materiais foi negado por falta de comprovação. A solicitação de recolhimento do livro que continha o texto foi desconsiderada, pois a rede não usa o material.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Segundo pesquisa da UNESCO o racismo afeta o desempenho escolar de negros no Brasil. A média dos brancos no 3.º ano do ensino médio é 22,4 pontos mais alta que dos negros (na escala de 100 a 500 do Saeb). Mesmo quando se leva em consideração a classe social, as diferenças se mantêm. Na classe A, 10,3% dos brancos tiveram avaliação crítica e muito crítica no Saeb. Entre os negros, foram 23,4%.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-14008086085202543532010-08-28T13:14:00.000-03:002010-08-28T13:14:59.912-03:00COMUNIDADE QUILOMBOLA RESISTE A IMPLANTAÇÃO DE MEGA RESORT NA ILHA DE CAJAIBA<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site da<span style="color: blue;"> </span></strong></span><a href="http://www.geledes.org.br/quilombos-quilombolas/comunidade-quilombola-resiste-a-implantacao-de-mega-resort-na-ilha-de-cajaiba.html"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gelédes</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Seg, 23 de Agosto de 2010 16:22 </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Questão Racial - Quilombos & Quilombolas</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Comunidade Quilombola de Acupe diz NÃO ao empreendimento turístico da Empresa Propert Logic</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Após muita pressão e insistência da comunidade remanescente de quilombo de Acupe, o Instituto do Meio Ambiente - IMA e a Empresa Propert Logic realizou ontem (17/08/2010), no Centro Cultural D. Helder Camara – Distrito de Acupe, Santo Amaro - BA uma reunião pública para tratar sobre os impactos do Empreendimento Turístico e Hoteleiro que pretende se instalar na Ilha de Cajaiba localizada na foz do Rio Subaé.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na reunião os técnicos da empresa e do IMA apresentaram o projeto sendo constatado graves impactos que o empreendimento irá causar as comunidades pesqueiras e quilombolas do entorno em seguida as lideranças comunitárias fizeram vários questionamentos e se posicionaram contrários a implantação do complexo hoteleiro na ilha que preve a substituição da mata atlântica por campos de GOLF e hotéis, além da implantação de áreas de esportes náuticos e espaços de exclusão da pesca.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As lideranças aproveitaram a oportunidade para denunciar que o projeto da Empresa Propert Logic está influenciando a privatização de outras ilhas da região, a exemplo das ilha grande, passarinho, nordeste, guarapirá e coroa branca que estão sendo ocupadas ilegalmente por pessoas de fora. Denunciaram que a construção de imoveis nestas ilhas iniciaram após a divulgação de que a Empresa havia anunciado a possibilidade de construir resorts na Ilha de Cajaiba. Solicitaram que o IMA e o Ministério Público tomassem as devidas providencias para impedir a destruição das ilhotas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Além da especulação imobiliária, as lideranças destacaram os seguintes motivos pelos quais são contrários a instalação do empreendimento:</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">· A Ilha de Cajaiba é o principal berçário da vida marinha e garante o sustento de mais de 10.000 pessoas da comunidade;</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">· A Ilha favorece o desenvolvimento da atividade pesqueira, o extrativismo de frutas e serve de abrigo para os pescadores em épocas de temporais;</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">· A Ilha é reconhecida pelas comunidades remanescentes de quilombos da região como território quilombola. Processo de identificação já iniciado pelo INCRA ;</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">· A instalação do mega empreendimento turístico e hoteleiro irá trazer inúmeros prejuízos sociais, econômicos e ambientais para as comunidades: aumento da criminalidade e do tráfico de drogas; prostituição; exclusão de áreas de pesca e a poluição do estuário devido ao lançamento de resíduos sanitários.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Após várias manifestações da plenária, insatisfeita com o processo de licenciamento e com as respostas dos representantes do IMA e da Empresa quanto aos diversos questionamentos apresentados, algumas lideranças solicitaram a realização de uma Audiência Pública com a presença do Ministério Público, INCRA e Fundação Cultural Palmares.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Articulação local – Movimento dos Pescadores e Pescadoras</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fonte: Lista Racial</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-70844300132926616982010-08-28T12:10:00.001-03:002010-08-28T13:19:49.999-03:00CAI MORTALIDADE MATERNA EM ANGOLA<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10561435&indice=0&canal=404"><span style="color: blue;"><strong>África 21</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">24/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Saúde</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Até 2015, Angola pretende diminuir em dois terços a taxa de mortalidade infantil e materna, em consonância com os chamados Objectivos do Milénio.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Da Redação</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Brasília - A mortalidade materna em Angola está a diminuir, resultado dos investimentos feitos no sector da saúde nos últimos anos. Contudo, o vice-presidente de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, reconheceu que, apesar da “notável” redução da mortalidade materna nesse país africano, ainda “falta muito por fazer” para melhorar esse importante indicador sanitário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em 2009 o número de mortes de mães diminuiu para 600 por cada 100 mil nascituros, quando em 2001 era de 1.400 mortos por cada 100 nascituros, segundo dados revelados num fórum sobre o sistema de saúde efectuado no fim de semana no centro de Convenções de Talatona, em Luanda.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Até 2015, Angola pretende diminuir em dois terços a taxa de mortalidade infantil e materna, em consonância com os chamados Objectivos do Milénio.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para consegui-lo, um dos grandes desafios do país é revitalizar a atenção primária de saúde à população mediante serviços para o cuidado materno e infantil nas áreas rurais, as mais afectadas pela carência de profissionais do sector.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Segundo dados oficiais, actualmente Angola conta com 2.355 unidades sanitárias, das quais 1.841 são postos de saúde e 115 hospitais municipais.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As informações são do site "ASemana".</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-54889330157969288732010-08-28T12:07:00.000-03:002010-08-28T12:07:04.499-03:00EDITAL DE IDÉIAS CRIATIVAS PARA 20 DE NOVEMBRO 2010<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong></span><a href="http://www.geledes.org.br/consciencia-negra-2010/edital-de-ideias-criativas-para-20-de-novembro-2010-dp1.html"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gelédes</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Seg, 23 de Agosto de 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Afrobrasileiros - Consciência Negra 2010</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.geledes.org.br/images/plg_imagesized/6943-site-menus-edital20denovembro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ox="true" src="http://www.geledes.org.br/images/plg_imagesized/6943-site-menus-edital20denovembro.jpg" width="196" /></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Já estão abertas as inscrições para o Edital de Ideias Criativas para 20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra. Com recursos de R$ 500 mil, o edital, promovido pela Fundação Cultural Palmares, chega à segunda edição conclamando, mais uma vez, a comunidade afro-brasileira a celebrar o Dia da Consciência Negra de maneira… criativa!</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As inscrições poderão ser feitas até o próximo dia 16 de setembro e deverão ser enviadas somente por meio dos Correios. O Ideias Criativas premiará um total de 15 projetos em todas as regiões do País. O objetivo é apoiar ações inovadoras, que valorizem ainda mais a cultura afro-brasileira.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“A concepção de que o 20 de novembro é o dia de fazer a diferença vem se consagrando no meio cultural afro-brasileiro. O exemplo vem de nossos ancestrais africanos aportados no Brasil, que, por mais de três séculos, elaboraram formas criativas para resistir à desumana escravidão e manter suas tradições”, explica Elísio Lopes, diretor da Palmares.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estão aptos a concorrer ao edital produtores, professores, agentes culturais que trabalham com a cultura afro-brasileira e entidades privadas sem fins lucrativos, de natureza cultural ou não, com experiência comprovada em ações culturais afro-brasileiras e que preencham todos os requisitos exigidos. Os projetos podem ser elaborados como intervenção urbana, atividade sócio-educativa, seminário, palestra, evento cultural, cultura popular, debate ou qualquer outra forma de expressão, contanto que a idéia seja inovadora.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para cada região brasileira serão selecionados dois projetos na categoria Individual, que receberão até R$ 20 mil, cada; e um na categoria Entidade, com um prêmio de até R$ 60 mil. O Edital de Ideias Criativas busca estimular novas formas de celebrar o 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra), apoiando projetos desenvolvidos a partir de uma concepção inovadora, que comporte criatividade e excelência artística, alinhamento de conteúdo à questão afro-brasileira, e, claro, qualidade técnica.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">. Dúvidas podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: <a href="mailto:edital20denovembro@palmares.gov.br">edital20denovembro@palmares.gov.br</a></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-53646096622255018112010-08-28T11:53:00.000-03:002010-08-28T11:53:57.367-03:00UM OUTRO LUGAR PARA OS BRANCOS NA QUESTÃO RACIAL<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site da<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www.geledes.org.br/em-debate/um-outro-lugar-para-os-brancos-na-questao-racial.html"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gelédes</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Dom, 22 de Agosto de 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Blog - Em Debate</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Os candidatos precisam compreender melhor as relações raciais no Brasil, as lutas das últimas décadas, as políticas em discussão. Há uma enorme violência contra mulheres, crianças e jovens em geral, mas em particular contra os jovens negros. A começar pela violência cometida pela polícia, algo assustador: eles matam muitos dos nossos meninos, são quase todos negros... como se cria a idéia de que alguém é suspeito e alguém está fora de suspeição? Como se construiu este monstro, o jovem negro?”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cida Bento, 58, doutora em Psicologia Social pela USP é diretora do CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, entidade que fundou há 20 anos ao lado de Hédio Silva Junior (ex-secretário da Justiça de São Paulo) e Ivair Augusto (hoje na Secretaria Nacional de Direitos Humanos). Entre outros projetos do CEERT, impressiona o fôlego e os resultados do Prêmio Educar Pela Igualdade Racial (já em sua quinta edição), que soma nada menos que mil e oitocentas experiências de sala de aula, em todos os estados, inclusive com alunos na faixa de 0 a 6 anos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Algo bonito no Prêmio Educar é que quase metade das experiências é realizada por professoras brancas, sem dinheiro do Estado, sem apoio das escolas... o branco pode ser um protagonista essencial neste processo de re-significar as relações raciais!” – diz Cida, convidada deste domingo para encerrar esta série Eleições & Sociedade Civil – na qual fizemos de breves conversas com lideranças sociais sobre o processo eleitoral.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pergunto a Cida sobre as chamadas políticas afirmativas, que geram controvérsias e debates que, se bem acompanho, parecem carregados...</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Alguns dizem que as políticas afirmativas criam racismo...”, diz Cida Bento. Completa: “... por que no Brasil foi construído o mito da democracia racial. A ideologia dominante quer colocar o tema como uma questão apenas social – o que é uma saída de emergência que conforta o privilégio de ser branco. Ocorre, entretanto, um grande processo de mudança quando o branco vê isso... amplia a consciência. Não é fácil, demora, mas a pessoa vai mudando progressivamente.”</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por seu olhar quanto ao papel do branco no processo de percepção e mudança das questões raciais, Cida Bento acaba de embarcar para a Universidade do Texas, onde ficará 5 meses realizando “Branquitude e Poder no Brasil” - uma análise comparativa, referenciada na África Sul, Estados Unidos e América Latina.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Trabalham com foco no negro 96% do estudos. Estou me dedicando às relações raciais com foco no branco. Trabalhar com um olhar focado nestas sociedades pode mudar um certo eurocentrismo acadêmico” - diz a diretora do CEERT.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A questão racial, o papel da sociedade civil... como você vê a presença destes temas na campanha eleitoral?</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“A CUFA – Central Única de Favelas (Rio de Janeiro) vem fazendo uma aproximação destes temas com os candidatos e acho muito legal quando a sociedade chama e provoca posicionamento, ampliando a consciência. Sinto falta de que outras organizações também participem mais ativamente da oportunidade de debater o país; oportunidade que as eleições, em princípio, oferecem. Há certo diálogo com os candidatos e os partidos em torno de temas como negros, mulheres, mas não há repercussão, não há visibilidade”, diz Cida.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Agora, em tempo de eleições, mas também de forma habitual, como a mídia se comporta diante da questão racial?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cida alerta: “A mídia ajuda a manter quando poderia ajudar a mudar. Pior: vejo que esta postura é uma ação organizada. Um exemplo? O CEERT assessora um trabalho da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, o projeto “Valorização da Diversidade”. Não é pouca coisa, pois ali estão diretores dos maiores bancos, ministros... é um trabalho que envolve a inclusão de mulheres negras e a seleção de jovens negros. Foi realizado um censo com cerca de 200 mil funcionários, com apoio técnico do IPEA, do Ministério Público, da Contraf/CUT e do IBGE, observando cargos, salários, políticas de promoção, mas você não vai acreditar se eu disser que jamais houve qualquer matéria significativa na imprensa”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É mesmo difícil de acreditar... (ver <a href="http://www.febraban-diversidade.org.br/mapadiversidade/index2.asp)">www.febraban-diversidade.org.br/mapadiversidade/index2.asp)</a></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Há 6 anos” – diz Cida com certo pesar - “não assisto canais comerciais de televisão e não leio jornais. Me fazia tanto mal, me dava tanta impotência... É dor, é mais que irritação, é saber que aquilo vai progredir... Os brancos precisam encontrar outro lugar nas relações que estabelecem ”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O que você gostaria de conversar com os candidatos?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cida Bento gostaria de ouvir deles um balanço, digamos, sobre o que tem sido a participação da sociedade civil nos últimos anos: “Como, por exemplo, cada um deles avalia a contribuição das conferências setoriais sobre as políticas públicas”. Diz ainda: “Gostaria de saber dos candidatos como aumentar a incidência política das organizações que vivem as realidades sociais há décadas; e, como governo e sociedade podem seguir aprendendo a dialogar”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lembro a Cida que Paulo Freire, o educador, disse certa vez que num país como o Brasil manter a esperança viva é em si mesmo um ato revolucionário. E pergunto: como você reinventa a esperança no Brasil?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cida Bento: “A gente sempre esbarra na desesperança, mas este é um país que encontra caminhos, que tem riqueza nas suas contradições e no afeto que transita entre nós - mesmo que violência também transite entre nós. Vamos criar sim uma nova relação ente brancos e negros, aí também há terreno fértil para uma nova realidade”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">*Conheça mais sobre o CEERT, ong dirigida por Cida Bento que combina produção de conhecimento com programas de treinamento e intervenção comprometidos com a igualdade de oportunidades e com a superação do racismo, da discriminação racial e de todas as formas de discriminação e intolerância. Com uma equipe de psicólogos, advogados, educadores, sociólogos e assistentes sociais, o CEERT presta consultorias a empresas, prefeituras e órgãos públicos interessados em implantar políticas de valorização da diversidade e de promoção da igualdade racial<span style="color: blue;">. (</span><a href="http://www.ceert.org.br)/"><span style="color: blue;">www.ceert.org.br)</span></a></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fonte: O Globo</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-62353115427138162532010-08-28T11:03:00.000-03:002010-08-28T11:03:33.465-03:00CURSO GRATUITO DISCUTE AVALIAÇÃO ECONÔMICA PARA GERSTORES DE PROJETOS SOCIAIS<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site da<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www2.abong.org.br/final/noticia.php?faq=21697"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>ABONG</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Notícias</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estão abertas inscrições para o curso gratuito de Avaliação Econômica de Projetos Sociais da Fundação Itaú Social que será ministrado em Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Curitiba. Voltado para gestores de projetos sociais de organizações não-governamentais, institutos, órgãos governamentais e fundações empresariais, o programa tem como objetivo capacitar os participantes para avaliar o impacto de projetos e calcular o seu retorno econômico para a comunidade atendida por meio de metodologias e ferramentas específicas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para participar das aulas, os interessados devem ter experiência no uso de Excel e noções básicas de matemática financeira e estatística. As inscrições podem ser efetuadas por meio do portal da Fundação Itaú Social<span style="color: blue;"> </span><a href="http://www.fundacaoitausocial.org.br/"><span style="color: blue;">www.fundacaoitausocial.org.br</span></a><span style="color: blue;">. </span>O candidato deve acessar a seção Avaliação Econômica de Projetos Sociais e, em seguida, o setor Conheça o Programa, onde encontrará a ficha de inscrição e poderá escolher o local desejado para realizar o curso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O curso é uma das ações do Programa de Avaliação Econômica de Projetos Sociais, desenvolvido desde 2004 em parceria com a área de Controles de Risco e Financeiro do Itaú Unibanco, sob orientação de Sérgio Werlang, vice-presidente do Itaú Unibanco, e Naercio Menezes, consultor. A iniciativa já capacitou em torno de 700 gestores e atua na disseminação da cultura de avaliação econômica, por meio, principalmente, de seminários, cursos e avaliação de projetos sociais próprios e de organizações parceiras da Fundação Itaú Social.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Serviços</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Curso Gratuito: Avaliação Econômica de Projetos Sociais</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Público: voltado para gestores de projetos sociais de organizações não-governamentais, órgãos governamentais, institutos e fundações empresariais.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pré-requisitos: Os inscritos devem ter experiência no uso de Excel e noções básicas de estatística</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Carga horária: 72 horas</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Freqüência mínima: de 75% das aulas para recebimento de certificado.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Inscrições e informações: por meio do portal da Fundação Itaú Social <a href="http://www.fundacaoitausocial.org.br/">http://www.fundacaoitausocial.org.br/</a></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-63870813257395777782010-08-27T13:03:00.001-03:002010-08-27T13:03:00.651-03:00MIGRAÇÃO DE AFRICANOS REPRESENTAM 65% DOS REFUGIADOS NO BRASIL<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10565901&indice=0&canal=404"><span style="color: blue;"><strong>África 21</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">25/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Depois da África, o continente americano é o que mais tem refugiados no Brasil - 954 (22,16%) -, seguido pela Ásia, com 448 (10,41%), e a Europa, com 98 (2,27%0.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Da Redação, com Agência Brasil</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Brasília – O Brasil abriga atualmente 4.305 refugiados. Desse total, 65%, ou 2.800 pessoas, são do continente africano. De acordo com dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, depois da África, o continente americano é o que mais tem refugiados no Brasil - 954 (22,16%) -, seguido pela Ásia, com 448 (10,41%), e a Europa, com 98 (2,27%).</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O refúgio é concedido quando há perseguição no país de origem por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões; quando a pessoa não tem mais nacionalidade e está fora do país onde antes teve sua residência habitual; ou quando há grave violação de direitos humanos e o cidadão é obrigado a deixar o país de origem.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No Brasil, há refugiados de 78 nacionalidades. De acordo com o balanço do Conare, Angola é o país com o maior número de refugiados em território brasileiro - 1.688. A Colômbia vem em segundo lugar, com 589 refugiados, seguida pela República Democrática do Congo, com 431, a Libéria, com 259, e o Iraque, com 201.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O comitê também divulgou o balanço dos reassentamentos no país. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), os refugiados que estiverem em um segundo ou terceiro país estrangeiro com vistas à proteção internacional, não sendo seu país natal nem o primeiro país que lhes concedeu refúgio, são considerados reassentados.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Do total de refugiados em território brasileiro (4.305), 397 são reassentados. A América tem 281 refugiados reassentados, a Ásia tem 112, a África tem 1. Três são apátridas, ou seja, sem nacionalidade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em 1999, o Brasil firmou com o Acnur o Acordo Macro para o Reassentamento de Refugiados. Uma das medidas adotadas pelo Conare para acolhida é a entrevista feita por representantes do comitê com os candidatos ao reassentamento no Brasil ainda no primeiro país de refúgio.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">De acordo com o Conare, a medida é eficaz, pois durante as entrevistas os funcionários brasileiros procuram apresentar a realidade econômica, social e cultural do país da maneira mais explícita possível, evitando qualquer frustração futura com relação à integração dos reassentados.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Programa de Reassentamento Brasileiro também tem um procedimento especial para os casos urgentes, conhecidos como fast track. Nessa situação, os integrantes do comitê têm até 72 horas para analisar os casos. Havendo unanimidade entre os membros consultados, a decisão é ratificada pela plenária do Conare e os refugiados aceitos chegam ao país em até dez dias.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A divulgação desses dados faz parte do Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário – Twinning Programme, que ocorre hoje (25) e amanhã em Porto Alegre. Organizado pelo Acnur Brasil e pelo governo da Noruega, o encontro tem o apoio da organização não governamental Associação Antônio Vieira (Asav) e do governo do Canadá. Estarão presentes representantes dos governos da Argentina, do Brasil, Chile, da Noruega, do Paraguai e Uruguai, funcionários do Acnur e organizações da sociedade civil dos países participantes.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-51886326552329968432010-08-26T23:53:00.002-03:002010-08-27T00:04:52.871-03:00AS COTAS NOS EUA<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong></span><a href="http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/08/25/as-cotas-nos-eua-917473396.asp"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O Globo</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<strong><span style="color: black; font-family: Trebuchet MS;">Pequeno artigo com algumas explicações interessantes sobre ações afirmativas.</span></strong><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">OPINIÃO</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Publicada em 25/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">MARGARIDA MARIA L. CAMARGO e HENRIQUE RANGEL CUNHA</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A questão das cotas raciais nas universidades públicas brasileiras tem sido enfrentada paulatinamente, mas o Supremo Tribunal Federal ainda não se pronunciou para dizer se a reserva de vagas fere ou não o princípio da igualdade previsto na Constituição Federal. Dado que não raramente a experiência de outros países é tomada como referência para nossas decisões, vale destacar alguns aspectos sobre o que disse a Suprema Corte americana quando, em 2003, julgou o Caso Grutter vs Bollinger.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Barbara Grutter, não selecionada para o curso de Direito da Universidade de Michigan, contestou judicialmente o processo seletivo daquela universidade, que leva(va) em consideração, entre outros fatores, a origem étnica e racial dos seus candidatos. A Suprema Corte é chamada então a dizer se a política admissional adotada fere ou não a Equal Protection Clause, contida na emenda constitucional nº 14.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por maioria de 5 a 4, o Tribunal entendeu que, especificamente naquele caso, não houve violação à Constituição, pois se tratava de uma política institucional com objetivo justificável, qual seja, obter os benefícios educacionais advindos de um corpo estudantil diversificado. Desde um paradigmático precedente judicial de 1978 (o Caso Bakke), a diferenciação por critério de raça nesses processos de admissão era vedada, exceto quando servia para cumprir, de forma incisiva e estrita, um interesse governamental bastante convincente. Há, entretanto, uma substancial diferença entre os dois casos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Enquanto, no </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Caso Bakke, a Universidade de Harvard reservou 16% das vagas do curso de Medicina para candidatos pertencentes a grupos minoritários, Michigan avaliou a raça como um fator a mais, um plus, na escolha de seus alunos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A distinção entre um sistema de reserva de vagas, como no caso Bakke, e um sistema que, além da pontuação básica, considera outros fatores como o racial e o étnico, deve ser notada e sugere não confundirmos "cotas raciais" com "ações afirmativas". As ações afirmativas são ações governamentais que buscam nivelar a sociedade, de forma a incrementar as condições de igualdade material. As cotas podem ser vistas como uma forma de ação afirmativa, mas não a única, capaz de excluir outras iniciativas possíveis, como mostra o exemplo norte-americano. O sistema de cotas foi tido como inconstitucional, por reservar determinado número de vagas a um grupo específico da população, ferindo a universalidade do acesso ao ensino superior, enquanto a política de admissão de Michigan foi considerada legítima, na medida em que considera a raça e a etnia como aspectos a mais, a pesarem favoravelmente na escolha dos alunos aptos a ingressar naquela universidade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vale notar quão decisiva foi a atuação dos amici curiae no Caso Grutter vs Bollinger.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A manifestação das grandes indústrias, das empresas de comunicação de massa e do Exército foi determinante ao mostrar a importância da integração cultural para melhores resultados na economia e na área da segurança nacional.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ainda que a Corte tenha considerado os efeitos da decisão para toda a sociedade - diversidade e inserção social com reflexo positivo para o indivíduo e para a coletividade - sua posição foi minimalista, circunscrevendo-se ao caso específico em lugar de se preocupar com a criação de um precedente que dispusesse para casos futuros. Verificou-se que a política educacional da Universidade de Michigan era adequada aos fins pela mesma pretendidos: preparar futuros profissionais para lidar com a diversidade. Fins estes justificados à luz do exame criterioso da Suprema Corte: o chamado strict scrutiny, típico dos casos que envolvem a cláusula da igualdade. A decisão aponta no sentido de que a ação afirmativa não deve privilegiar raças, mas pode distinguir pessoas com perfil identificável a determinada política pública.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E, como típico do pragmatismo norte-americano, a decisão focou resultados futuros, enquanto no Brasil as ações afirmativas de cotas raciais amparam-se em razões de reparação histórica.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">MARGARIDA MARIA L. CAMARGO e HENRIQUE RANGEL CUNHA são professores</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-17086543871851050412010-08-26T23:02:00.001-03:002010-08-27T00:13:11.909-03:00LULA E PRESIDENTE DA GUINÉ BISSAU DISCUTEM COOPERAÇÃO<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10563251&canal=401"><span style="color: blue;"><strong>África 21</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">25/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cooperação</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A eventual participação do Brasil numa força de estabilização para a Guiné Bissau, sob a égide de organizações internacionais, como a Cedeao, a CPLP e as Nações Unidas, poderá ser um dos temas.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Da Redação</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Brasília - O presidente da Guiné Bissau, Malam Bacai Sanhá, inicia nesta quarta-feira (25) uma visita de dois dias ao Brasil, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na agenda das conversações, o reforço da cooperação entre os dois países e a assinatura de acordos nas áreas de agricultura, educação e saúde.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os dois chefes de Estado reúnem-se hoje, em Brasília, no Palácio Itamaraty. Durante o encontro deverão passar em revista vários aspectos da cooperação bilateral, bem como a crise político-militar na Guiné Bissau.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A eventual participação do Brasil numa força de estabilização para a Guiné Bissau, sob a égide de organizações internacionais, como a Cedeao, a CPLP e as Nações Unidas, poderá ser um dos temas em análise.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Após a reunião, Malam Bacai Sanhá será homenageado com almoço. À tarde, será recebido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal,Cezar Peluso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Na quinta-feira (26), o presidente da Guiné-Bissau visita Fortaleza, capital do Ceará, no nordeste do país, onde será recebido pelo governador Cid Gomes, manterá reunião de trabalho na Federação das Indústrias do Estado do Ceará e visitará a sede da Embrapa Agroindústria Tropical.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Brasil é um importante parceiro da Guiné-Bissau, país com o qual desenvolve atividades de cooperação em diversas áreas, como educação, saúde, agricultura, organização de eleições e fortalecimento institucional. O Brasil também preside, na Comissão de Construção da Paz das Nações Unidas, a Configuração para a Guiné-Bissau.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-81711720548880161452010-08-26T10:44:00.000-03:002010-08-26T10:44:34.928-03:00A MÍDIA E O "NOVO ANALFABETISMO"<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=604IMQ002"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observatório da Imprensa</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Imprensa em Questão</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">INFORMAÇÃO & DESINFORMAÇÃO</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por Venício A. de Lima em 24/8/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Faz tempo que os estudiosos chamam a atenção para o problema do excesso de informação nas sociedades contemporâneas. Em precioso artigo intitulado "O novo analfabetismo", publicado no Jornal do Brasil, há exatos seis anos, Emir Sader lembrava que:</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Até um certo momento, a capacidade de compreensão do mundo, e de nós dentro do mundo, esbarrava na falta de informações. Mais recentemente, passamos a sofrer o fenômeno oposto: excesso de informações. Nos dois casos, o que sofre é a capacidade de compreensão, de apreensão dos fenômenos que nos rodeiam, que produzem e reproduzem o mundo tal qual é e nós dentro dele. (...) A informação contemporânea, massificada, fragmentada, atenta contra a capacidade de compreensão da realidade como uma totalidade. Os noticiários de televisão enunciam uma enorme quantidade de informação, sem capacitar para sua compreensão, com um ritmo e uma velocidade que impedem sua assimilação e o questionamento do sentido proposto"<span style="color: blue;"> (</span><a href="http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/emir/2004/07/31/jorcolemi20040731001.html"><span style="color: blue;">íntegra aqui</span></a><span style="color: blue;">).</span></span></div><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Já tive a oportunidade de argumentar neste OI que informação não é conhecimento e que o excesso de informação passou a ser sinônimo de desinformação [cf.<span style="color: blue;"> "</span><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=297ENO001"><span style="color: blue;">Internet, informação e conhecimento</span></a><span style="color: blue;">" </span>in OI nº. 297 de 5/10/2004]. Além disso, o principal problema provocado pelo excesso de informação tem sido identificado como a incapacidade do cidadão comum de "compreensão da realidade como uma totalidade".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Há, todavia, outro aspecto pouco lembrado: a informação que está disponível "em excesso" nem sempre é aquela que permite a "compreensão da realidade como uma totalidade". Ou ainda: não é nem mesmo a informação correta sobre fatos e dados de grande interesse público.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Presidente muçulmano em país antimuçulmano?</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Parte dos resultados de uma pesquisa nacional realizada nos Estados Unidos pelo conceituado Pew Research Center<span style="color: blue;">, </span><a href="http://people-press.org/report/645/"><span style="color: blue;">agora divulgados</span></a><span style="color: blue;">,</span> dramatiza essa nova realidade.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O número de americanos que acredita que o seu presidente é muçulmano tem aumentado ano a ano e chegou a 18% da população, em agosto de 2010. Se somados àqueles que declaram "não saber" ou que ele é de "outra religião" que não a sua, 63% dos americanos desconhecem que Barack Obama, na verdade, é cristão [ver quadro].</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij7qJgiLPePSayNRQ6NyORdijlB5vVoVYicozfHdNMeWwDIdk78LR2m4XIYC082f2BvFp4HpTTdmWdh7yLiPmJrf8IFbcRXTmYtiOlJ6BtVSJwHa9WkJ0Y7TR8Jfo6-v35UhyphenhyphengMUJ9CMEa/s1600/obama+islamico+ou+crist%C3%A3o.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij7qJgiLPePSayNRQ6NyORdijlB5vVoVYicozfHdNMeWwDIdk78LR2m4XIYC082f2BvFp4HpTTdmWdh7yLiPmJrf8IFbcRXTmYtiOlJ6BtVSJwHa9WkJ0Y7TR8Jfo6-v35UhyphenhyphengMUJ9CMEa/s1600/obama+islamico+ou+crist%C3%A3o.bmp" /></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando perguntados como souberam qual a religião de Obama, 60% daqueles que acreditam que ele é muçulmano citam a mídia. Dezesseis por cento mencionam a televisão como sua fonte.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Alguns ainda podem acreditar que não se deva atribuir maior significado aos dados revelados pelo Pew Center. No entanto, bastaria lembrar a crescente onda anti-islâmica que varre os Estados Unidos [por exemplo,<span style="color: blue;"> "</span><a href="http://www.guardian.co.uk/world/2010/aug/20/rightwing-blogs-islam-america"><span style="color: blue;">The US blogger on a mission to halt `Islamic takeover</span></a><span style="color: blue;">´"</span>], ou mencionar a manchete de capa da revista Time desta semana<span style="color: blue;"> [</span><a href="http://www.time.com/time/magazine/current"><span style="color: blue;">vol. 176, nº. 9</span></a><span style="color: blue;">] </span>que pergunta "A América é islamofóbica?" e publica os assustadores resultados de outra pesquisa nacional:</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">** 25% consideram os muçulmanos americanos não patriotas;</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">** 28% dos americanos afirmam ser contra um muçulmano integrar a Suprema Corte (nunca houve nenhum); e</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">** 33% se opõem a um muçulmano concorrendo à presidência.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E o dever de informar?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É imperativo, portanto, perguntar: se o grau de informação (desinformação?) dos americanos em relação à crença religiosa do seu próprio presidente expressa a qualidade da informação sendo oferecida pela grande mídia – sobretudo, a televisão –, estaria ela cumprindo sua missão fundamental na democracia que é informar corretamente ao cidadão?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A lição para nós, brasileiros, é a reiterada necessidade de se estar atento às muitas contradições das posições públicas assumidas pela grande mídia e suas entidades representativas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A defesa da liberdade de imprensa em nome do direito de informar – que, na verdade, é o corolário do direito básico do cidadão de ser informado – não significa que a informação necessária e correta esteja disponível. Mesmo em sociedades onde, eventualmente, possa existir "excesso de informação".</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-40317487948912520162010-08-25T21:04:00.000-03:002010-08-25T21:04:57.311-03:00VESTIBULAR 2010: UFRJ APROVA AÇÕES AFIRMATIVAS SEM COTAS RACIAIS<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do </strong><a href="http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2010/08/20/vestibular-2011-ufrj-aprova-acoes-afirmativas-sem-cotas-raciais-917440608.asp"><span style="color: blue;"><strong>O Globo</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<strong><span style="color: black; font-family: Trebuchet MS;">Todo mundo já sabe, mas vale outra notícias sobre a UFRJ.</span></strong><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Publicada em 20/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Globo</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">RIO - Depois de quatro horas de reunião, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual e municipal. A medida vale para o processo de seleção de 2011 e exclui colégios federais, universitários, militares e de aplicação. Não há previsão de cotas para negros e índios.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Conselho Universtário (Consuni) decidiu ainda que 40% do total de vagas serão preenchidas por meio do vestibular tradicional e os outros 40% pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), avaliação feita do Ministério da Educação. Para entrar por cotas, o critério de seleção também será o Sisu.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Embora tenha sido considerada um avanço, a medida não incorporou cotas para negros e índios, como defendiam estudantes e servidores da universidade. Além desses, apenas dois professores votaram a favor da reserva de vagas para esses grupos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Durante a reunião, ao rebater as críticas de que o percentual de 20% era tímido diante do quadro atual (32% dos alunos da universidade são da rede pública) e recusar a proposta de ampliar para 35% a reserva de vagas, o reitor Aloisio Teixeira disse que a decisão valerá apenas para 2011 e que "certamente serão discutidas coisas mais generosas para 2012".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ao se posicionar contra as cotas raciais, o reitor reforçou que uma parte da comunidade acadêmica não era a favor da medida, já adotada em outras instituições. Na Uerj, o primeiro vestibular com recorte racial foi feito em 2003.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, professor Marcelo Paixão, que defendeu a reserva de vagas para negros e índios, disse que as decisões da UFRJ já eram esperadas. Para ele, diante do "conservadorismo", 20% de cotas para rede pública são "um passo".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Não considero uma vitória, mas uma chance de recolocar esse debate futuramente - disse.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sobre as cotas etnorraciais, Paixão disse que os professores têm "resistência" em entender que os negros sofrem discriminação racial. Num dos momentos mais aplaudidos, ele falou sobre a história dos negros no Brasil e citou o abolicionista Joaquim Nabuco:</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Não basta acabar com a escravidão. É preciso destruir sua obra - citou.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A pró-reitora de Extensão da universidade, Laura Tavares, atenuou a rejeição das cotas raciais, afirmando que negros e índios serão contemplados indiretamente com a reserva criada para escolas públicas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No Consuni também circulou uma "carta" assinada por 30 professores - entre eles, Eduardo Viveiros de Castro, Otávio Velho e Heloisa Buarque de Hollanda - defendendo as cotas sociais e raciais. "É preciso considerar os perfis dos estudantes, em vez de seguir camuflando a realidade com discursos sobre mérito, como se o conceito não fosse problemático e como se fosse possível comparar méritos de pessoas de condição social e trajetórias totalmente díspares", diz o documento.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cerca de 100 estudantes do ensino médio acompanharam a reunião do Consuni. "Te cuida, te cuida playboyzada, a universidade vai ser universalizada" e "O filho do pedreiro vai virar doutor", gritaram, em alguns momentos. Eles também estenderam uma faixa pedindo 50% de cotas, com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Mário Prata.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mesmo com as principais propostas derrotadas, o DCE considerou que saiu vitorioso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Achamos que 20% não eram suficientes. Defendemos 50%, depois 35%, mas o que foi aprovado é um avanço rumo à popularização da UFRJ - afirmou a representante da entidade, Clara Saraiva.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-18466325217802076112010-08-25T04:19:00.004-03:002010-08-25T13:09:08.113-03:00GRUPO EMPRESARIAL BRASILEIRO LANÇA PROJETO HABITACIONAL EM LUANDA<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10497120&canal=402"><span style="color: blue;"><strong>África 21</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">11/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Angola</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Destinado a pessoas de média e alta renda, o empreendimento gerará pelo menos dois mil postos de trabalho.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Da Redação, com agência</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Luanda – Um projecto habitacional designado “Nosso Lar”, orçado em 50 milhões de dólares, será lançado ainda este mês, em Luanda, pelo grupo empresarial “Build Brasil”, anunciou hoje a assessora de imprensa da companhia.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Numa primeira fase serão construídas mil casas T3 e T4, com dimensões de 90 a 129 metros quadrados, a um preço mínimo de US$ 119 mil dólares.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Destinado a pessoas de média e alta renda, o empreendimento gerará pelo menos dois mil postos de trabalho.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-71201950657509985632010-08-25T00:47:00.002-03:002010-08-25T00:59:34.928-03:00CONTRATO PARA CONSULTOR(A) ESPECIALIZADO(A) EM POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA INTERNACIONAL<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site do<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www.pnud.org.br/recrutamento/arquivos/1282575887.pdf"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>PNUD</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Referência do Edital de Seleção: nº 09 /2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">BRA/07/010 – PNUD</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">PROJETO DE APOIO À AÇÕES TEMÁTICAS DA SEPPIR</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Função no Projeto: Consultor (a) especializado (a) em políticas públicas na área </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">internacional.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Objetivo da Consultoria:</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Revisar o “Relatório Brasileiro para o Comitê da Convenção Internacional contra todas as </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">formas de discriminação no sentido de criar estratégias que facilite atuação da Comissão </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Permanente Racismo, Discriminação Racial e Xenofobia na Reunião de Altas Autoridades </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">em Direitos Humanos e Chancelarias do MERCOSUL e Países Associados assim como </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">na Unasul” e elaborar projeto metodológico visando o desenvolvimento das ações </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">propostas na reunião da Comissão Permanente Racismo, Discriminação Comissão </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Permanente Racismo, Discriminação, incluindo proposta técnica de continuidade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Requisitos mínimos necessários (qualificações profissionais):</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Formação Acadêmica:</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Profissional graduado nas áreas de Relações Internacionais, Ciências Sociais ou </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Humanas.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Experiência de no mínimo 01 (um ano) em cooperação internacional com atuação </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">comprovada na temática de promoção da igualdade étnico-racial com organismos </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">públicos e privados e órgãos multilaterais; conhecimentos em documentos técnicos </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">sobre a área de cooperação e direito internacional; em formulação, análise e </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">acompanhamento de estratégias internacionais; articulações complexas envolvendo </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">diversos atores; elaboração de documentos técnicos; gerenciamento de </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">informações; coordenação de projetos e trabalho em equipe e em planejamento </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">estratégico.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Idiomas: Domínio em Inglês (fala, leitura e escrita) com certificação e fluência em </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Espanhol.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Data Limite para envio de CVs: 31/ 08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Endereço para envio de CVs<span style="color: blue;">: : </span><a href="mailto:unidadeprojetoseppir@planalto.gov.br"><span style="color: blue;">unidadeprojetoseppir@planalto.gov.br</span></a></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Maiores detalhes no site:<span style="color: blue;"> </span><a href="http://www.pnud.org.br/recrutamento/index.php"><span style="color: blue;">http://www.pnud.org.br/recrutamento/index.php</span></a><span style="color: blue;"> </span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Observações: Em atenção ao decreto 5.151, não serão admitidos servidores ativos da</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Administração Pública Federal Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">indireta, bem como empregados de suas subsidiárias e controladas, no âmbito dos </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">acordos de cooperação técnica ou instrumentos congêneres.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-41980212330774598702010-08-24T23:42:00.002-03:002010-08-25T01:04:41.563-03:00SEMINÁRIO COMEMORA CINCO ANOS DO PACTO NACIONAL PELA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site</span></strong><a href="http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1786"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong> Repórter Brasil</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">23/08/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Encontro ganha caráter internacional e reúne signatários para a análise do cumprimento dos compromissos, apresentação de resultados do monitoramento e discussões sobre a situação nas cadeias produtivas</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por Repórter Brasil</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O<span style="color: blue;"> </span><a href="http://www.pactonacional.com.br/"><span style="color: blue;">Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo</span></a><span style="color: blue;">,</span> que reúne mais de 130 empresas e organizações para combater o trabalho escravo na economia brasileira, está completando cinco anos. No próximo dia 1º de setembro, o Comitê de Coordenação e Monitoramento do Pacto realizará seu terceiro seminário nacional para discutir os avanços obtidos até agora e os desafios que ainda existem para erradicar esse crime contra os direitos humanos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O encontro, que ganha caráter internacional nesta edição, reunirá os signatários para um balanço do cumprimento do acordo, a apresentação de resultados do monitoramento e discussões sobre a situação nas cadeias produtivas com incidência desse problema, além de apresentações de boas práticas empresariais contra a escravidão contemporânea.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os signatários do Pacto Nacional assumiram o compromisso de cortar relações comerciais com fazendas e empresas envolvidas em casos de trabalho escravo e de promover o trabalho decente. O Brasil tem mais de 17 milhões de trabalhadores rurais, distribuídos em mais de 4,5 milhões de propriedades rurais. Parte considerável desse universo sofre influência, direta ou indireta, das empresas e associações signatárias do Pacto, que representam mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Devido à importância do Pacto Nacional, a promoção e defesa da iniciativa foi incorporada ao 2º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em setembro de 2008 pelo governo federal. O acordo é considerado um exemplo internacional no combate à escravidão contemporânea.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Local: Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, Alameda Santos, 85, São Paulo (SP), próximo à estação Brigadeiro do metrô.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Data: 1º de setembro de 2010, das 8h às 18h30</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Programação (a confirmar)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">8h Credenciamento e café de boas vindas</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">8h30 Abertura com a presença dos ministros Paulo Vannuchi (Secretaria de Direitos Humanos), Carlos Lupi (Ministério do Trabalho e Emprego); com a diretora do Escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo; com o vice-presidente do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi; e com a Coordenadora dos Programas de Ação Especial de Combate ao Forçado da OIT em Genebra, Caroline O´Reilly; com o presidente do Instituto Observatório Social, Aparecido Donizeti da Silva; Katie Ford, da Free the Slaves. Como moderador, o coordenador da ONG Repórter Brasil, Leonardo Sakamoto</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">10h Balanço do Engajamento no Pacto Nacional por parte da Comunidade Internacional de Investidores (Lasff/FGV)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">10h45 Apresentação dos resultados do monitoramento das empresas do Pacto Nacional (Instituto Observatório Social)</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">11h30 Apresentação e debate de boas práticas empresariais</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">12h30 Almoço oferecido pela organização do evento</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">14h O Pacto Nacional e sua relação com outras iniciativas sócio-ambientais: convergência e sinergia</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">16h Café</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">16h30 Avanços e desafios na implantação do Pacto Nacional</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">18h Encerramento</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Favor confirmar presença pelo endereço<span style="color: blue;">: </span><a href="mailto:pacto@reporterbrasil.org.br"><span style="color: blue;">pacto@reporterbrasil.org.br</span></a></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-77570002329070196252010-08-24T23:15:00.002-03:002010-08-24T23:15:00.961-03:00CONTINGENTE DE JOVENS DESEMPREGADOS NUNCA FOI TÃO GRANDE<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado </strong></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>do site<span style="color: blue;"> </span></strong></span><a href="http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1779"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Repórter Brasil</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">11/08/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançado por ocasião de ano comemorativo revela que cerca de um em cada oito jovens de todo o mundo não tinha emprego em 2009. E o pior: situação vai se agravar em 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por Repórter Brasil</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O desemprego entre jovens de todo o mundo atingiu, em 2009, o mais alto dos patamares já registrados. E pior: vai aumentar até o final de 2010. É este o cenário apresentado pelo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quarta-feira (11), por ocasião do Dia Internacional da Juventude (12 de agosto) e do lançamento do Ano Internacional da Juventude das Organizações das Nações Unidas (ONU).</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Dos 620 milhões de jovens economicamente ativos com idade entre 15 e 24 anos, 81 milhões estavam desempregados no final de 2009. A OIT jamais registrara nível tão alto anteriormente: aproximadamente um em cada oito jovens sem trabalho. Foram contabilizados 7,8 milhões de pessoas em início de carreira estavam sem emprego a mais do que a quantidade registrada dois anos antes. Em 2007, a taxa de desemprego dos jovens era de 11,9%. Em 2009, a porcentagem saltou para 13%.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Projeções do estudo<span style="color: blue;"> </span><a href="http://www.oitbrasil.org.br/topic/employment/doc/jovens_2010_184.pdf"><span style="color: blue;">Tendências Globais de Emprego para a Juventude - 2010</span></a><span style="color: blue;"> </span>mostram que a taxa de desemprego global de juventude deve continuar crescendo em 2010. No final deste ano, a parcela deve chegar a 13,1%. Para 2011, espera-se um declínio moderado para 12,7%.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Segundo o órgão das Nações Unidas, o desemprego entre jovens revelou-se mais sensível à crise financeira e econômica dos últimos anos do que as taxas de adultos de faixas etárias mais avançadas. O legado desta tendência, alerta a OIT, poderá resultar numa "geração perdida", que seria "composta de jovens que abandonaram o mercado de trabalho, tendo perdido toda a esperança de serem capazes de trabalhar para uma vida decente". </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cerca de 90% dos jovens nesta faixa de idade (dos 15 aos 24 anos) vivem nos países em desenvolvimento. O relatório assinala que os jovens dessas nações são mais vulneráveis ao subemprego e à pobreza. Estima-se que, em 2008, 152 milhões de jovens (28% do contingente total em nível mundial) estavam empregados, mas sobreviviam em situação de extrema pobreza, em famílias com menos de US$ 1,25 por pessoa por dia.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na América Latina, o número de trabalhadores por conta própria aumentou 1,7% e o número de trabalhadores familiares subiu 3,8% entre 2008 e 2009. A região também experimentou um aumento na proporção de adolescentes envolvidos em emprego no setor informal durante a crise.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"As consequências da crise econômica e financeira ameaçam agravar os pré-existentes déficits de trabalho decente entre os jovens. O resultado é que o número de jovens em trabalhos precários cresce e este ciclo pode persistir por pelo menos mais uma geração", comentou o diretor-geral da OIT, Juan Somavia. O custo da ociosidade entre os jovens é amplo: desde investimentos em educação que são perdidos até a redução das contribuições para os sistemas públicos de segurança e assistência social e o consequente aumento de gastos com serviços de reparação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mulheres jovens, completa o estudo, têm mais dificuldade do que homens jovens para encontrar trabalho. A taxa de desemprego das mulheres jovens em 2009 foi de 13,2% em comparação com a taxa masculina de 12,9%.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong>Clique<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://www.oitbrasil.org.br/topic/employment/doc/jovens_2010_184.pdf"><span style="color: blue;"><strong>aqui</strong></span></a><strong><span style="color: blue;"> </span>para ver a íntegra do relatório.</strong></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-87852489451298137332010-08-24T21:57:00.001-03:002010-08-25T13:08:12.506-03:00OS MITOS DA NOVA TECNOLOGIA<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong></span><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=603ENO002"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observatório da Imprensa</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Terça-feira, 24 de agosto de 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ano 15 - nº 603 - 17/8/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E-Notícias</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">REDES SOCIAIS</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os mitos da nova tecnologia</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por Gustavo Schor em 17/8/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Reproduzido do Correio Braziliense, 13/8/2010</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Redes sociais não existem. Ou, melhor, existem desde sempre. Pelo menos desde que os primeiros australopitecos estabeleceram relações afetivas e conseguiram demonstrar isso de maneira objetiva, segundo códigos que puderam ser apreendidos pelo grupo e reproduzidos sistematicamente.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O que não há é o advento da rede social enquanto decorrência do avanço tecnológico, das plataformas de troca de dados por meio dos sistemas digitais online. Essa definição, que internacionalmente consagrou o fenômeno dos espaços virtuais agregadores de pessoas (ou perfis) e que proporcionam a interação remota entre elas, é nada mais do que o exercício da capacidade humana do relacionamento, só que agora em um novo terreno midiático.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Claro que o Twitter, o Facebook, o Orkut e similares só foram possíveis por conta do amadurecimento tecnológico dos meios de comunicação. Mas o fato é que esse avanço configurado no aumento do espectro de possibilidades gerado pela internet não é um acontecimento social – no sentido de exprimir o significado sociológico de relacionamento –, mas simplesmente um amplificador de uma característica inerente aos seres humanos: comunicar e estabelecer relações de reciprocidade entre si e com as coisas do mundo.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Mecanismos de interação predeterminados</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Chamar essas plataformas de comunicação de redes sociais é, portanto, um pouco de exagero. Sem dúvida elas se prestam ao que trazem na nomenclatura, proporcionar o relacionamento entre pessoas. Mas não são, definitivamente, redes sociais: são, sim, espaços virtuais para a interação daqueles que utilizam tais meios como forma de encontrar outros membros do mesmo serviço. Ou seja, são mais um ambiente para colocar em prática o desenrolar, a evolução e a constante modificação dos embates psicossociais dos integrantes dessas redes – que não são tecnológicas, mas humanas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E essa interação acontece nesses espaços, assim como acontece na rua, em supermercados, nas escolas, no trabalho. A internet criou apenas mais um palco para que pessoas encontrem outras. Certamente esse novo campo tem suas especificidades e regras que permitem a ordenação semântica das mensagens trocadas e do relacionamento ali travado. Mas o mesmo acontece com todos os outros espaços da prática social.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No trânsito, por exemplo, precisamos interpretar um farol vermelho como o comando para parar; na internet, em algumas das plataformas mencionadas, se eu não clicar em "adicionar contato", não será possível dizer "oi" para a pessoa com quem quero me comunicar. Se não parar ao sinal vermelho, posso causar um acidente ou então receber uma multa; se enviar uma mensagem a um membro do Orkut sem adicioná-lo como contato e sem ter a certeza de que "tenho esse direito", posso ser ignorado ou até bloqueado por aquele a quem endereço a mensagem.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Existem milhares de possibilidades em um e outro sistema. O ponto é que cada um deles tem seus mecanismos de interação predeterminados. E todos que compartilham daqueles modelos devem seguir as respectivas estruturas de significação, a fim de que seja possível a interação entre os membros.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O relacionamento em perspectiva multimídia</strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O nome do meio, todavia, pouco importa. Chamar o Twitter de rede social não interfere na finalidade ou nas consequências de seu uso. Esse exercício retórico, no entanto, se presta a uma análise mais cautelosa dos mitos que permeiam o estabelecimento das plataformas de comunicação e seu estudo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A primeira conclusão a que se pode chegar é que as tais redes sociais não são em si um índice de evolução tecnológica (embora dependam dela, assim como dependeram todos os outros artefatos que suportam a comunicação, como o telégrafo e o telefone). São, em verdade, um item importante que denota a evolução dos mecanismos de comunicação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O avanço da tecnologia proporciona a criação de novos braços, de novos tentáculos para a interação humana e amplificam imensamente a capacidade de profusão e absorção de informação. E seu o impacto não é sobre a tecnologia, mas sobre as estruturas de comunicação, que não se suplantam, mas sim se somam e convergem para um ambiente multimídia, como explica Henry Jenkins no livro Cultura da convergência.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As redes sociais, na verdade, são os alicerces que estão por trás desse novo modelo de comunicação. É aí que está a beleza dessas novas plataformas: ser o espaço que proporciona o relacionamento humano em perspectiva multimídia, com a possibilidade de criação e reconfiguração dos discursos e da própria cultura num plano mediado em constante transformação.</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-14811901229119015982010-08-24T21:14:00.001-03:002010-08-24T21:38:10.742-03:00EU NUNCA TIVE UM AMIGO NEGRO<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></strong><a href="http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/08/24/eu-nunca-tive-um-amigo-negro-917467096.asp"><span style="color: blue;"><strong>O Globo</strong></span></a><span style="color: blue;"><strong>.</strong></span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Não costumo postar opiniões de leitores de jornais, mas essa é uma declaração assustadoramente (para os racistas anti-cotas) sincera.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Debate sobre raças</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Publicada em 24/08/2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Artigo do leitor Cláudio César Dutra de Souza</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Nunca se discutiu tanto a questão racial no Brasil como na época da aprovação da lei das cotas para negros em nossas universidades públicas. Também foi esclarecedora a percepção de nossas limitações nesse assunto. Subitamente, fomos brindados com as mais sofisticadas teorias sobre a inexistência do conceito de "raça", que seriam muito bem vindas caso não estivesse totalmente deturpadas pelo nosso "racismo cordial". </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Branqueamos os nossos negros, paradoxalmente, para mantê-los afastados de nós e de qualquer compensação reparatória, mesmo que mínima.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ao pensar em um suposto "conflito racial", algumas pessoas foram a público denunciar a inconstitucionalidade, a aberração e a inutilidade de uma política de cotas para negros, visto que não existe racismo no Brasil. Daiane dos Santos, Neguinho da Beija-Flor e tantos outros foram "branqueados" e alçados a sua genética condição europeia que lhes excluiria de uma vaga especial pelo sistema de cotas. Ao lermos o livro de ficção científica de Monteiro Lobato, "O presidente negro", somos capazes de entender o que pode significar tais asserções e os aspectos políticos nelas envolvidos. Branqueamos os nossos negros, paradoxalmente, para mantê-los afastados de nós e de qualquer compensação reparatória, mesmo que mínima.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">O fato é que somos racistas até a medula nesse país. Isso não significa que, em nossa história, queimamos negros vivos como muitas vezes aconteceu nos Estados Unidos na época da Klu-Klux-Klan ou que nossos negros fossem impedidos de sentar ao lado de brancos nos ônibus. Isso é tecnicamente incompatível com o nosso caráter cordial-lusitano, até mesmo porque é desnecessário quando os negros "sabem o seu lugar". E onde é esse lugar a qual designamos historicamente os nossos negros?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Basta pensar em qualquer garoto (a) de classe média branco (a) no Brasil em relação ao seu círculo próximo de amigos para se ter uma resposta muito rápida e precisa. Quase ninguém tem ou teve qualquer amigo negro. Quando falo em amigo não estou me referindo a conhecidos, mas sim, aqueles a quem dividimos nossos sucessos, alegrias, fracassos ou angústias. Aqueles que são convidados para dormir ou almoçar em nossas casas, bem como aqueles que podem se tornar objeto de nosso interesse amoroso. Eu jamais tive um amigo negro e tampouco alguma negra pela qual pudesse me apaixonar, pelo simples motivo que não convivi com eles na minha infância e adolescência como estudante em uma escola privada de Porto Alegre. Eles simplesmente não existiam.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando veio ao Brasil em agosto de 1960, o filósofo Jean Paul Sartre percebeu com perplexidade a ausência de negros em suas concorridas palestras. "Onde estão os negros?", perguntou ele a certa altura para o constrangimento dos universitários ali presentes. Alguém responderia a Sartre que não havia negros no recinto tão somente por causa da falta de mérito dos mesmos em conquistar um lugar no espaço universitário? Nesse período, o dramaturgo Nelson Rodrigues também se perguntava: "Onde estão os negros do Itamaraty? Procurei em vão um negro de casaca ou uma negra de vestido de baile. O Itamaraty é uma paisagem sem negros."</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Alguém responderia a Sartre que não havia negros no recinto tão somente por causa da falta de mérito dos mesmos em conquistar um lugar no espaço universitário?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nelson publicou em uma de suas "confissões" no jornal Última Hora em 26 de agosto de 1957 a seguinte observação acerca do teatrólogo e futuro senador da República Abdias do Nascimento: "O que eu admiro em Abdias do Nascimento é a sua irredutível consciência racial. Por outras palavras: trata-se um negro que se apresenta como tal, que não se envergonha de sê-lo e que esfrega a cor na cara de todo o mundo. (...) Eu já imagino o que vão dizer três ou quatro críticos da nova geração: que o problema não existe no Brasil. Mas existe. E só a obtusidade pétrea ou a má fé cínica poderão negá-lo. Não caçamos pretos, no meio da rua, a pauladas, como nos Estados Unidos. Mas fazemos o que talvez seja pior. A vida do preto brasileiro é toda tecida de humilhações. Nós o tratamos com uma cordialidade que é o disfarce pusilânime de um desprezo que fermenta em nós, dia e noite. Acho o branco brasileiro um dos mais racistas do mundo".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A exata localização de nossos negros me intriga. Essa inquietação já me levou a dirigir o meu olhar na esperança de encontrá-los, por exemplo, nas universidades em Porto Alegre. Munido desse olhar específico, passei dias no campus do Valle da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em busca de negros nas áreas comuns do campus e não os encontrei, salvo como funcionários da cantina. Em entidades particulares a experiência se repetiu exatamente da mesma forma. Tudo era uma branca e vasta paisagem, com poucas gradações de cor.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Intrigado com tudo isso, estendi a minha observação aos lugares na noite a quais frequento bares, restaurantes, cinemas e casas noturnas em geral. Eles não estavam lá. Não existem negros ou grupos de negros se divertindo junto com brancos ou estudando junto com brancos, salvo raras e honrosas exceções. Essa situação se repete nas principais cidades do Brasil, não sendo apenas um fenômeno típico de Porto Alegre.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os negros estão nas periferias, nas favelas, nas escolas públicas mais suburbanas, nos presídios e em subempregos pelo país afora. É hipocrisia nossa imaginarmo-nos, por um instante que for, que vivemos em uma sociedade multicultural, inter-racial, ou qualquer coisa desse tipo. É urgente que nossos negros comecem a desenvolver certa consciência racial e a problematizar o lugar que ocupam dentro de uma sociedade racista como a nossa. Que exijam serem reconhecidos para além dos estereótipos e que ocupem os lugares reservados à elite branca. Que exijam a compensação por séculos de escravidão e exclusão a que foram obrigados pelo escravocrata branco. Se bem que, se a reação causada por um reles ensaio de ação afirmativa se deu em um nível histriônico, poderíamos esperar coisas piores de nossos alvos cidadãos em face de ações mais contundentes.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Este artigo foi escrito por um leitor do Globo. Quer participar também e enviar o seu?<a href="http://oglobo.globo.com/opiniao/"><span style="color: blue;">Clique aqui</span></a><span style="color: blue;">.</span></span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5424338493537461542.post-11733338828569152572010-08-24T20:58:00.000-03:002010-08-24T20:58:45.623-03:00CAI NÚMERO DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA DA USP<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Retirado do site<span style="color: blue;"> </span></span></strong><a href="http://www.geledes.org.br/noticas-de-educacao/cai-n-de-alunos-de-escola-publica-na-usp.html"><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Gelédes</strong></span></a><span style="color: blue; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>.</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Qua, 11 de Agosto de 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Educacao - Notícas de Educação</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por: FÁBIO TAKAHASHI</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">DE SÃO PAULO</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">ANDRESSA TAFFAREL</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">COLABORAÇÃO PARA A FOLHA</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Apesar dos bônus concedidos, proporção desses estudantes passou de 30,01% em 2009 para 25,64% neste ano</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para pró-reitora de graduação, motivo está no maior número de vagas em universidades federais e no Prouni</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A proporção de estudantes de colégios públicos caiu entre os aprovados na USP neste ano. A participação recuou ao nível de 2006, período anterior ao programa que concede bônus a esses estudantes na nota do vestibular.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Considerada elitista, a instituição adotou o bônus em resposta à demanda de alunos pobres por cotas (reserva de vagas). Apesar de 85% dos alunos do ensino médio do país estudarem no sistema público, esses estudantes são apenas 26% dos aprovados na Fuvest em 2010. Em 2009, eram 30,1%.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A universidade começou concedendo 3% de bônus e elevou a até 12% a partir do exame do ano passado.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O incentivo, porém, não foi suficiente para manter o crescimento da participação do sistema público entre os aprovados. Não conseguiu nem atrair mais alunos ao vestibular -desde 2007 cai o número de inscritos da rede.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A pró-reitora de graduação, Telma Zorn, afirma que a USP trabalha "para que venham mais alunos de escola pública, mas não vamos nos prender a números. Foi satisfatório". Segundo ela, que apresentou os dados ontem, "o que nos anima é que são alunos de qualidade".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para Zorn, a queda de inscritos, que impacta nas aprovações, ocorre porque atualmente há mais opções para os alunos de escola pública -como mais vagas nas universidades federais em SP e o ProUni (bolsas federais em universidade privada).</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">CRÍTICAS</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pesquisador da área de ensino superior, Oscar Hipólito afirma que o programa de inclusão social da USP (Inclusp) "aparenta esgotamento, pois nem consegue atrair os alunos para o vestibular".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para ele, com a concessão de bônus nos últimos anos, tem diminuído o número de alunos bem preparados que estavam prestes a entrar, mas que ficavam fora devido a poucos pontos. Hipólito defende que a USP rediscuta seu projeto, mas critica as cotas. "É preciso que haja mérito", diz ele, do Instituto Lobo e ex-diretor do Instituto de Física da USP-São Carlos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Coordenador da ONG Educafro (que sustenta cursinhos populares), frei Davi Santos cobra da USP a implementação de cotas. Santos afirma que recomenda aos seu cerca de 6.500 alunos que não prestem USP. "Eles só ficam humilhados, numa prova feita sob medida a cursinhos caros e que não considera o aprender no viver diário."</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Marilá Barbosa, 21, aluna de escola pública, tentará vaga em duas estaduais, mas não na USP. "É um padrão muito alto para mim", diz.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Colaborou FABIANA REWALD</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fonte: Folha de S.Paulo</span>Aldeia Griothttp://www.blogger.com/profile/10921573390358461114noreply@blogger.com0