quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

MULHER NEGRA TÊM HITÓRIA

Só faltou encontrar imagens delas, mas a busca da net não rendeu frutos. Fica pra outra vez.
Maria Conga, líder dos Quilombos de Magé no RJ

Em Piedade ainda existe um túnel escavado pelos escravos com acesso ao Morro de Maria Conga e neste morro há um cemitério onde a quilombola Maria Conga foi sepultada em 05 de outubro de 1895 .Na época contava com 95 anos de idade .O Quilombo liderado por Maria Conga enfrentava jagunços e capitães do mato que pretendiam resgatá-los para o trabalho escravo.Maria Conga, ao cair nas mãos de um senhor de escravo disse: "O senhor prendeu meu corpo, destruiu meus sonhos, mas não conseguiu alienar minha consciência de mulher negra". http://www.sinttelrio.org.br/03zumbi.htm

Dandara -seu nome significa "a mais bela"

Diz a tradição oral que foi a primeira e única mulher de Zumbi dos Palamares ,que com ele teve três filhos. Dandara era guerreira valente e auxiliou muito Zumbi quanto às estratégias e planos de ataque e defesa de Palmares. Suicidou-se em seis de fevereiro de 1694, jogando-se da pedreira mais alta de Palmares, que ficava nos fundos do principal mocambo - a Cerca dos Macacos - quando da queda do Quilombo de Palmares para não voltar na condição de escrava. Ela representa até hoje liberdade e igualdade
http://www.centrodandara.org.br/feminismo/Dandara.htm

Luísa Mahin princesa guerreira e mãe de outro guerreiro da liberdade

Luísa Mahin era princesa, na África. Nasceu no início do século XIX. Pertencia à tribo Mahi, da nação africana Nagô, praticantes da religião islâmica, conhecidos no Brasil como Malês.Embora se desconheça a sua origem, tendo vivido em Salvador, na Bahia, foi alforriada em 1812. Afirmava ter sido De sua união com um fidalgo português, nasceu Luís Gama. Aos cuidados do pai, dissipador, a criança, então com dez anos de idade, foi vendida ilegalmente como escrava, para quitar uma dívida de jogo.

Luísa esteve envolvida na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX. Quituteira de profissão, de seu tabuleiro eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente com ela adquiriam quitutes. Desse modo, esteve envolvida na Revolta dos Malês (1835) e na Sabinada (1837-1838). Caso o levante dos malês tivesse sido vitorioso, Luísa teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.

Descoberta, foi perseguida, logrando evadir-se para o Rio de Janeiro onde foi encontrada, detida e degredada para Angola, na África. Não existe, entretanto, nenhum documento que comprove essa informação.

Alguns autores acreditam que ela tenha conseguido fugir, vindo a instalar-se no Maranhão, onde, com a sua influência, desenvolveu- se o chamado tambor de crioula.

Em suas notas biográficas, o poeta e abolicionista Luís Gama, registrou acerca de sua mãe:

"Sou filho natural de negra africana, livre, da nação nagô, de nome Luísa Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa, magra, bonita, a cor de um preto retinto sem lustro, os dentes eram alvíssimos, como a neve. Altiva, generosa, sofrida e vingativa. Era quitandeira e laboriosa."

Em outros versos do autor indica-se que Luísa Mahin teve mais um filho, cujo destino é ignorado.
Fonte www.casadeculturadamulhernegra.org.br ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_Mahin

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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.