quinta-feira, 29 de julho de 2010

UFPB APROVA COTAS PARA O PSS-2011

Retirado do site O Norte.

Primeiro Caderno

Dia-a-dia
Edição de quinta-feira, 29 de julho de 2010
Resolução prevê a reserva de vagas para negros, pardos e indígenas na universidade
Vanessa Furtado

Em reunião realizada na manhã de ontem, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba regulamentou o programa de cotas dos cursos da UFPB a ser aplicada no PSS 2011, e que havia sido aprovada em reunião anterior.

De acordo com explicações do pró-reitor de Graduação, professor Valdir Barbosa, na ocasião foram aprovados os números de vagas destinados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e às cotas sociais, que beneficiarão estudantes negros, indígenas, pardos e portadores de necessidades especiais.

A resolução prevê a reserva de vagas destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio e pelo menos três séries do fundamental em escolas públicas. O percentual dessas vagas é de 25% do total. Os candidatos que se incluem neste critério obedecerão a outra cota referente à cor e etnia, que será aplicada da seguinte forma: 56% para pretos e pardos; 0,29% para indígenas; e 5% para deficientes.

O candidato, no ato da inscrição, deve informar a opção pelo tipo de vagas que concorrerá dentro das seguintes opções: candidato egresso de escola pública, egresso do ensino público autodeclarado negro ou pardo; vindo do ensino público autodeclarado indígena, e decorrente do ensino público portador de deficiência.

A comprovação da deficiência deverá ser feita no momento do cadastramento, através de laudo médico atestado por comissão médica da UFPB. A comprovação do candidato deverá ser feita no momento do cadastramento, atravésde certificado de conclusão e de históricos dos ensinos fundamental e médio.

A implantação do sistema de cotas é visto como benéfico pela entidade negra Bamidelê - Organização das Mulheres Negras da Paraíba. A coordenadora executiva da entidade, Terlúcia Silva, considerou que o sistema é um reconhecimento da realidade. "É uma medida positiva. O ideal é que não houvesse necessidade de cotas, porém, as cotas são necessárias", frisou, acrescentando que a introdução do processo "na verdade, está atrasado.

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