O “griot” em tradições orais de vários povos africanos é um dos símbolos representativos dos narradores, dos que contam contos, cantam décimas, sábios, avós, mães e todos personagens cênicos ou não, que, em muitas sociedades, são depositários de histórias, de testemunhos ou de tradições que ele conta.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
PONTO DE CULTURA NO RJ: INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 29 DE FEVEREIRO
19/02/2008
Estão abertas, até 29 de fevereiro, na sede do SATED, as inscrições para as Oficinas de Câmera, Interpretação para TV, Produção e Edição, que compõem o Ponto de Cultura, parte integrante do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura(MinC) . A instalação do Ponto de Cultura no SATED foi viabilizada pelo convênio entre o Ministério da Cultura, a Fundação Cultural Palmares e o Centro Cultural Dercy Gonçalves. Os professores que ministrarão as aulas são profissionais conceituados nas suas áreas de atuação, como Dib Lufit (Câmera), Inácio Coqueiro (Interpretação para TV), Eliede Costa (Produção) e Fernando Vidor (Edição).
Como se inscrever
As oficinas têm 80 vagas para atender jovens afro-descendentes de ambos os sexos, entre 18 a 25 anos, com renda familiar até 3 salários mínimos. Os cursos são gratuitos e terão duração de 3 meses, com 20 vagas cada e acontecerão pela manhã e tarde. A aula inaugural está marcada para o dia 11 de março.
Para se inscrever, o candidato terá que apresentar:
- uma foto(3x4);- xerox da identidade e CPF;
- comprovante de residência;
- prova de escolaridade (deve estar cursando ou ter concluído o 2° grau)
- participar de uma entrevista.
Os interessados poderão conseguir mais informações pelo telefone (21)2220-7209.
O SATED fica na rua Alcindo Guanabara, 17, salas 501/505, Cinelândia, Centro do Rio.
FONTE: www.satedrj.org.br
GOOGLE REVOLUCIONÁRIO E MELHORANDO A VIDA DE TODO MUNDO (OU SÓ MAIS UMA EMPRESA CAPITALISTA?)
De qualquer forma saiam um pouco, pois o dia está muito bonito...
Yahoo!, Google e o mesmo capitalismo…aff
Xª SEMANA DA ÁFRICA 2008 EM SÃO PAULO
TEMA: ÁFRICA: HISTÓRIA E AÇÕES PRO-ATIVAS DIANTE DA GLOBALIZAÇÃO DAS NAÇÕES RICAS E OS ACORDOS BILATERAIS DOS MERCADOS EMERGENTES
Prêmio Kabengele Munanga
O Prêmio Kabengele Munanga foi criado para incentivar o intercâmbio Brasil x África e divulgar trabalhos que reunirá pesquisadores, personalidades brasileiras e africanas, autoridades, para apresentação e discussão de estudos, concluídos ou em andamento, integrados ao tema “África: história e ações pro-ativas diante da globalização das nações ricas e os acordos bilaterais dos mercados emergentes” e que deverão ser apresentados em forma de pôster. O ganhador do prêmio também será agraciado com uma viagem e a publicação de seu trabalho em uma revista acadêmica (respeitando- se as exigências da publicação)
Local: Câmara Municipal da Cidade de São Paulo
1. Disposições Gerais
A Comissão de Organização de trabalhos científicos da Semana da África, promovida pelo Fórum África, a ser realizada do dia 22 ao dia 27 de maio de 2008, definiu os critérios de apresentação e seleção dos trabalhos científicos em formato de pôster no evento. Os temas das propostas devem levar em consideração o tema geral da X Semana da África “Cultura, religião e relação interpessoal na África”.
Os trabalhos apresentados estarão concorrendo ao Prêmio Kabengele Munanga
2. Prazo de Inscrição
· A data limite de postagem das inscrições dos trabalhos será 20 de abril de 2008.
· Ë necessária a inscrição de no mínimo um dos autores do trabalho, preferencialmente o autor principal.
· As inscrições serão feitas pela Internet e via correio.
· Taxa de inscrição R$ 20,00.
Mais informações pelo site
O QUE É O SVCHOST.EXE?
A maioria dos usuários do Windows, não sabe o que são os processos SVCHOST.EXE, nem a razão pela qual existem.
ALGUNS ATALHOS DO WORD
Alt + Ctrl + F (Insere nota de rodapé, aquela com o número 1 sobrescrito no texto e a referência no pé da página.)
Alt + Ctrl + I, O, P ou N (Muda estilo de visualização da página)
Alt + Ctrl + Y (Vai para início da página seguinte)
Alt + Ctrl + M (Insere comentário)
Ctrl + [ ou ] (Diminui ou aumenta tamanho da fonte em um ponto)
Ctrl + = (Aplica subscrito)
Ctrl + Shift + = (Aplica sobrescrito)
Ctrl + 1, 2 ou 5 (Define espaçamento entre linhas simples, duplo ou de 1,5 linha)
Ctrl + D (Abre caixa de formatação de fonte)
Ctrl + E (Centralizar parágrafo)
Ctrl + End (Vai para fim do documento)
Ctrl + G (Alinhar à direita)
Ctrl + I, N ou S (Aplica efeito itálico, negrito ou sublinhado em termos selecionados)
Ctrl + J (Justificar parágrafo)
Ctrl + T (Seleciona todo o texto)
Ctrl + U (Localiza e substitui palavras ou expressões)
Ctrl + Del ou backspace (Apaga palavra seguinte ou anterior)
Ctrl + Shift + F8 (Ativa seleção de bloco quadrilátero de texto)
Ctrl + Shift + C ou V (Copia ou cola formatação de fontes)
Ctrl + M (Recuo)
Ctrl + Shift + A (Todas maiúsculas)
Ctrl + Shift + K (Caixa alta)
Ctrl + Shift + M Desfazer recuo)
Ctrl + Alt + V (Visualizar o documento)
F4 (Repete a última ação)
F7 (Verifica ortografia e gramática)
F12 (Salvar como)
Shift + F3 (Aplica letras maiúsculas em todo o texto selecionado)
Shift + F7 (Abre o dicionário de sinônimos)
Shift + Alt + D (Inserir a data atual)
Shift + Alt + H (Inserir a hora atual)
MICROSOFT ABRE PARTE DE SEU CODÍGO
Depois da notícia do jornal O Globo segue um vídeo hilário divulgado pelo blog Sedentário Hiperativo . Para amplair clique na imagem. Para baixar para o computador clique no botão direito e selecione "Salvar imagem como..."
A VIDA NA MICROSOFT
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
SITE SOBRE ÁFRICA VAI TER TRADUÇÃO PARA PORTUGUÊS
26 de fevereiro de 2008.
Site Pambazuka News em Português
Pelo terceiro ano consecutivo, eleitores ao redor do mundo votaram no site Pambazuka News como um dos dez que estão mudando o mundo da internet e da política.
Temos o prazer de informar que em breve lançaremos uma edição em língua Portuguesa do site Pambazuka News, visando ampliar o espectro de atuação do mesmo.
Esperamos que este evento facilite a participação daqueles que moram em Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e além – incluindo o Brasil – nos debates, discussões e análises sobre justiça social em África.
Se você estiver interessado (a) em receber a edição em língua portuguesa do Pambazuka News, por favor faça sua assinatura pelo site http://www.pambazuka.org/en/about.php ou mande uma mensagem para o e-mail editor-pt@pambazuka.org, com o assunto: ASSINATURA/SUBSCRIBE
Esperamos lançar a primeira edição em Março de 2008.
Precisamos de 300 assinantes iniciais para colocarmos o site efetivamente no ar. Por favor divulguem!
EDUCAÇÃO SUPERIOR AINDA É UM PRIVILÉGIO NA AMÉRICA LATINA, DIZ UNESCO
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 19:53 BRT
BOGOTÁ (Reuters) - A educação superior continua sendo um privilégio para poucos na América Latina e no Caribe, onde, apesar dos avanços dos últimos anos, apenas 32 por cento das pessoas chegam...";
BOGOTÁ (Reuters) - A educação superior continua sendo um privilégio para poucos na América Latina e no Caribe, onde, apesar dos avanços dos últimos anos, apenas 32 por cento das pessoas chegam à universidade, segundo dados divulgados na quarta-feira pela Unesco (órgão da ONU para educação e cultura).
Ana Lúcia Gazzola, diretora do Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe, disse que o acesso a cursos universitários na região está bem abaixo da média de 55 por cento dos países industrializados.
Estima-se que mais de 559 milhões de pessoas vivam na América Latina e Caribe, o que significa que quase 179 milhões têm acesso à educação superior.
"Se a média da região neste momento está em 32 por cento de cobertura, isso quer dizer que temos 68 por cento de exclusão. Não quer dizer que todos os que não estão têm de estar, mas quer dizer que não temos como lhes oferecer caso queiram", disse Gazzola.
"Vê-se que os benefícios advindos da educação superior em nossa região são ainda hoje, lamentavelmente, um privilégio de um percentual muito baixo de jovens", disse ela em entrevista coletiva.
A diretora acrescentou que o atual nível do ensino superior na região é insuficiente para gerar um alto nível de desenvolvimento, e que ainda restam 37 milhões de analfabetos na América Latina e Caribe.
Gazzola disse que paradoxalmente países como México e Brasil, que têm o maior nível de acesso ao ensino superior, são também os que registram maiores taxas de analfabetismo.
"O desafio é enorme, há muita falta de oportunidade, setores grandes estão marginalizados do processo de educação superior e dos benefícios à vida individual que [a universidade] pode oferecer."
A representante da Unesco disse que pedagogia, administração de empresas e algumas ciências sociais aplicadas são as carreiras profissionais para as quais há maior demanda.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)
ESCOLA OLODUM PRORROGA INSCRIÇÃO ATÉ 7 DE MARÇO
Maiores informações:
ESCOLA OLODUM
Rua das Laranjeiras, 30 – Pelourinho 40026-230 Salvador – Bahia
Telefone/Fax: 3322 8069 E-mail: escolaolodum@ uol.com.br
www.olodum.com. br/escolaolodum
TERREIRO DERRUBADO NA BAHIA
27/02/2008 (12:22)
Sucom derruba terreiro de Candomblé
A TARDE On Line
O Terreiro Oyá Onipo Neto, localizado na Avenida Jorge Amado - Imbuí, foi parcialmente destruído na manhã desta quarta-feira, dia 27, por agentes da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). A ação foi feita sem que o órgão apresentasse documento de autorização para a derrubada da casa religiosa. A mãe de santo Rosalice do Amor Divino, Mãe Rosa, 50 anos, já havia denunciado intolerância religiosa por parte de um vizinho dela, engenheiro do órgão municipal que teria manifestado o desejo de derrubar seu imóvel.
A ação de demolição teve início por volta das 8h30, quando moradores e filhos de santo do terreiro ainda estavam dentro do prédio. Segundo vizinhos que assistiram a ação do órgão, os agentes da Sucom mal chegaram começaram a demolição. Também não permitiram que os moradores retirassem seus pertences ou os objetos de culto de dentro da casa.
Para tentar resolver o impasse foram chamados representantes de entidades de direitos humanos e de defesa do culto afro-brasileiro. Quando parte do terreiro já havia sido derrubada, um representante da Secretaria de Governo do prefeito João Henrique Carneiro chegou ao local, no meio da manhã, com uma ordem direta do prefeito para suspender a demolição. Segundo esse representante da secretaria, "houve falha na Sucom que ainda será apurada". O representante disse também que o único documento apresentado pelos agentes é um comunicado assinado por um engenheiro do órgão. Esse documento porém, não validaria a demolição da casa religiosa.
Os representantes do Terreiro, da Sucom e da prefeitura vão se reunir para apurar o ocorrido e tomar as providências cabíveis.
*Com informações de Danile Rebouças, do A TARDE
Sucom acusada de crime contra a fé
Haroldo Abrantes / Agência A Tarde
Mãe de Santo diz que moticação do órgão seria religiosa
Amélia Vieira e Zezão Castro, do A TARDE
Intolerância religiosa e especulação imobiliária. Estes são os motivos alegados pela sacerdotisa de candomblé, Rosalice do Amor Divino, a Mãe Rosa, 50 anos, depois que ela viu cerca de 35 homens da prefeitura e da Polícia Militar partindo para tentar demolir o seu terreiro, na manhã desta sexta-feira, 22.
Erguido na Avenida Jorge Amado, trecho do Imbuí, há 28 anos, o templo da nação angola chama-se Oyá Onipó Neto e está situado em uma área ao lado de um shopping e de novos empreendimentos imobiliários. É o único dedicado, no bairro ao culto dos inquices, (nome das divindades nos candomblés angolanos). “Inclusive vem muita gente do Imbuí trabalhar sua espiritualidade”, alfineta Mãe Rosa.
Segundo ela, a ação começou no início da manhã, sem nenhuma notificação prévia. “Sem avisar, cerca de 35 homens da Superintendência Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) e da Polícia Militar queriam derrubar minha casa, com um bocado de papel numa pasta mas não me mostraram nenhuma ordem judicial para isso”. Os caminhões, carretas e viaturas ficaram cerca de meia hora parados até que, de repente, retrocederam do intuito. “Liguei pra meu marido, que foi na Sucom e aí eles pararam e foram embora”, contou.
Apesar de haver um processo administrativo tramitando há 11 anos na Prefeitura para regularizar a situação do imóvel, Mãe Rosa crê que o problema foi mesmo de intolerância religiosa. Ela conta que comprou o terreno há 28 anos e tem o documento de posse da terra.
Desde a aquisição, entretanto, um vizinho, segundo ela um engenheiro da Sucom de nome Sílvio Roberto Ferreira Bastos, demonstra atitudes de desrespeito religioso e preconceito. “Uma vez ele me chamou de lixo, já cuspiu e procurava brigas, mas só discutimos uma vez”, relatou Mãe Rosa, no início da tarde, ainda nervosa com o susto.
Sem resposta - A Sucom foi procurada pela reportagem para repercutir as acusações do seu engenheiro e para que revelasse se havia ou não algum mandado judicial para respaldar seus atos. Na portaria do órgão, a reportagem foi informada que a superintendente Kátia Carmelo estava viajando. O celular da assessora estava na caixa. Nem a secretaria de comunicação da prefeitura conseguiu localizar a direção do órgão.
23/02/2008 (10:33) Excelente denúncia desse absudo da Intolerância Religiosa praticada contra as religiôes de Matrizes Africanas. Sou Coordenadora de Comunicação da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e gostaria, se possível, do tel da Yalorixá, Mãe Rosa , para auxiliar através do Núceo de Intolerância Religiosa da Rede.
23/02/2008 (10:20) Uma das piores tragédias urbanas desta metrópole é ter a infelicidade de residirmos próximo a algum funcionário da prefeitura: um protege os interesses do outro. Aqui, na foz do rio, moro próximo ao bar recordista brasileiro de reclamações de poluição sonora, são mais de 100 ao longo de muitos anos, feitas por diversos moradores, mas a SUCOM nunca fez nada, absolutamente nada de consequente contra tal buteco. Diversos moradores já venderam suas residências e se mudaram, mas o buteco continua...
CE DISCUTE COTAS PARA INDÍGENAS EM CONCURSOS PÚBLICOS
COMISSÕES / Educação26/02/2008 - 11h15
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) discute nesta quarta-feira (27), às 10h, em audiência pública, a reserva de vagas nos concursos públicos para trabalhadores indígenas, proposta em projeto de lei (PLS 155/00) do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) que altera o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73)
Foram convidados a participar da reunião a coordenadora da Coordenação Escolar Indígena do Ministério da Educação, Susana Grillo; a sub-procuradora da 6ª Câmara do Ministério Público Federal, Déborah Macedo Duprat de Britto; o procurador-chefe da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Marcos Guerreiro Salmeirão; e a representante da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) em Brasília, Valéria Paye Pereira.
O projeto de Mozarildo é relatado pelo senador Augusto Botelho (PT-RR), que é favorável à proposição.
A audiência pública será na sala 15 da Ala Senador Alexandre Costa.
TRF SUSPENDE DUAS LIMINARES CONTRA COTAS NA UFRGS
A desembargadora Maria Lúcia Luz Leiria, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), suspendeu no dia 26 duas liminares que impediam a matrícula de três candidatos aos cursos de Odontologia, Administração e Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). As decisões tinham sido tomadas pela Justiça Federal de Porto Alegre, atendendo a solicitação dos vestibulandos.
A universidade recorreu ao TRF4 contra as liminares, argumentando que os critérios de inclusão social adotados são legais e constitucionais. Também alegou ser impossível aplicar, como determinado em uma das decisões, os critérios exigidos pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni), que é direcionado a instituições privadas.
Ao suspender as liminares, Maria Lúcia salientou que a adoção do sistema de cotas é possível em decorrência da autonomia universitária, prevista na Constituição Federal. O próprio edital do vestibular da Ufrgs, destaca a magistrada, estabelece um percentual de 30% para egressos do sistema público, destinando, deste total, 50% para autodeclarados negros.
Para a desembargadora, é equivocada a alegação de falta de previsão legislativa para a adoção da política de cotas. Desde 1996, com o Primeiro Plano Nacional de Direitos Humanos, lembrou, a questão das políticas afirmativas já estava incluída. Citando as leis que criaram o Programa Diversidade na Universidade (Lei 10.558/2002) e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Lei 10.678/2003), a magistrada destacou não ser possível alegar falta de base legal para a aplicação de qualquer política afirmativa, pois o Executivo está autorizado a “implementar” as políticas, com anuência do Legislativo.
O acesso aos níveis superiores de educação segundo a capacidade de cada um, como previsto na Constituição, “nem constitucionalizou o vestibular nem estabeleceu um padrão ‘meritório’ como critério único de acesso à universidade”, considerou Maria Lúcia. “Permitiu, como em todo concurso público, a adoção de mais de um critério, de forma a avaliar, dentre as metas e finalidades a que a universidade se destina, aquele corpo discente”, ressaltou.
Segundo a desembargadora, a utilização de critérios do Prouni cria um entrave burocrático ilegal. O Prouni e o programa Diversidade na Universidade, ressaltou, “são nitidamente políticas públicas distintas em sua concepção e em suas finalidades, com pressupostos legais diferenciados e para atingir metas distintas”.
Maria Lúcia ressaltou ainda que o deferimento da liminar resultaria no cancelamento da matrícula de outro candidato, tendo em vista a impossibilidade de criação de vagas, exceto por meio de legislação específica. A desembargadora lembrou também que a política de cotas da UFRGS prevê duração e verificação periódica dos resultados. “Não estabeleceu-se, pois, uma regra a vigorar indefinidamente, sem qualquer análise de sua eficácia”, concluiu.
Clique aqui para ler a matéria e a decisão na integra.
EVENTO NA FGV - SP
REDES INCLUSIVAS X CENTROS EXCLUSIVOS
INTERNET; DEMOCRACIA E CULTURA
Evento gratuito - Fevereiro de 2008
O Instituto Vygotskij em parceria com INEDD – Internacional Education Doctorade da Faculdade de Edução da Universidade Siegen (Alemanha) realizam o Simpósio Internacional REDES INCLUSIVAS X CENTROS EXCLUSIVOS - INTERNET; DEMOCRACIA E CULTURA
- Durante os dois dias do Simpósio pretende-se discutir diversos temas, com foco principal nas seguintes questões:
- A papel das novas tecnologias, especialmente a internet, e a sua importância na formação de redes inclusivas,
- a necessidade premente da apropriação do conhecimento tecnológico para o exercício pleno da cidadania,
- a necessidade da inclusão digital das periferias para a formação de grupos que tenham possibilidades de acesso a produção de informações como forma de deslocar o eixo de poder vigente no sistema de informação e cultura de massa.
Serviços:
O que é: Simpósio Internacional
Quando é: 28 e 29 de fevereiro de 2008
Horário: das 09:00 às 18:00
Local: Fundação Getúlio Vargas
Auditório da FGV – Salão Nobre – 4o. AndarAv. 9 de Julho, 2029 - Bela Vista - 01313-902 - São Paulo -SP
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
INSTITUTO VYGOTSKIJ Alameda Northmann1029 – SP – Campos Elíseos
TEL.(0++11) 3668-5284
E-mail: flavio@institutovyg otskij.org. br
COMPUTADORES AJUDAM OS ALUNOS NA ESCOLA?
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VÍDEOS DA GLOBO CONTRA A LUTA QUILOMBOLA
Jornal Nacional 15.05.07 - Indícios de fraude em suposto quilombo
Jornal Nacional 11.10.07 supostos quilombolas conseguem vitória Justiça
Jornal Nacional 11.10.07 Fundação Palmares nega irregularidades
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
ARTIGO DA ONG JUSTIÇA GLOBAL SOBRE IMPRENSA E LUTA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS
A mídia como ela é - grande imprensa assume o discurso de setores contrários à causa quilombola
Por Helena Costa*
A comunidade de remanescentes de quilombo que habita a ilha da Marambaia há mais de cem anos já resistiu a muitas ameaças. Até aqui enfrentou, não sem perdas, até mesmo a Marinha do Brasil - que com o tempo mudou seu perfil e passou de aparente benfeitora a algoz dissimulada.
Entretanto, uma nova ameaça às necessidades da comunidade toma vulto a chamada grande imprensa, em especial o jornal O Globo. O primeiro ataque forte aconteceu em fevereiro de 2005, quando o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, assinou artigo questionando a identidade dos quilombolas da Ilha. Obteve alguma repercussão, tanto pelo autor quanto pela infâmia defendida. Apesar disso, foi um texto singular, isolado, sem notícias seqüências que mantivessem a discussão, ou melhor a opinião do prefeito em destaque.
O que assistimos agora, de maio de 2007 pra cá configura uma estratégia articulada de ataque – não apenas à comunidade da Marambaia, mas aos quilombolas em geral. O Globo iniciou a artilharia pesada contra a Marambaia quando estampou uma foto deslumbrante da Ilha em sua edição dominical (a de maior vendagem) sob o título “risco de favelização”. Só isso seria suficiente para predispor qualquer leitor desatento contra os quilombolas, mas há outras sugestões indiretas de ilegitimidade, como referir-se aos habitantes da Ilha como “supostos” quilombolas e afirmar que eles reivindicam uma área equivalente a 70 Maracanãs – unidade de medida bastante imprecisa, mas eloqüente. Utilizava também um argumento precioso nestes tempos globalmente aquecidos a preservação daquele ecossistema, subitamente ameaçado por aqueles que dele cuidam há séculos.
Esta matéria d’ O Globo foi a primeira de uma série publicada ao longo daquela semana, e também abriu caminho para outras matérias e artigos contrários à comunidade (tendo como articulista agora um filósofo, reconhecidamente opositor dos movimentos sociais). O Jornal Nacional, da Rede Globo, acrescentou som e imagem ao discurso anti-quilombola e expandiu o alvo dos ataques fez matérias parcialíssimas atacando a comunidade de São Francisco do Paraguaçu, na Bahia. Semanas depois a Comunidade de Sacopã, da cidade do Rio, foi igualmente acusada de vilã ecológica, desta vez em nota numa "coluna cultural" do Segundo Caderno de O Globo, demonstrando que o assunto já alcança outras searas do jornal, tratado de maneira leviana, mas sempre reforçando uma imagem negativa dos quilombolas.
É certo que não é só a Marambaia que apanha, como também não é só a Globo que bate (numa rápida olhada no Observatório Quilombola observa-se o aumento de matérias nos últimos meses). Mas está claro que se trata aqui de um caso emblemático, para ambas as partes. Os quilombolas da ilha da Marambaia ousam resistir às imposições da Marinha apenas, nem mesmo à instituição (esquece-se também que não se reivindica, nem nunca se reivindicou a retirada do Cadim da Marambaia). Assim, tornam evidente o poderio militar que já se acreditava reduzido a lugar ordinário na conformação de engrenagens governamentais.
As organizações Globo, por sua vez, também demonstram que permanecem ao lado de poderosos -- ainda que permitam, para alegação futura de lisura, estarem abertos a várias versões de um mesmo caso. Resta saber se a Marambaia conseguirá, depois de resistir a senhores, feitores e comandantes, sobreviver tendo a mídia como opositora, e a Globo na linha de frente.
Helena Costa é jornalista e assistente de comunicação de KOINONIA.
ENTREVISTA COM MORADORES DO QUILOMBO DA LAGOA
MATÉRIA SOBRE A REGULAMENTAÇÃO NO QUILOMBO DA LAGOA
Antes tarde do que nunca
Fabiana Oliveira*
07/12/2004
No dia 4 de outubro de 2004, o Quilombo da Lagoa recebeu de representantes do ministério da Cultura os títulos de Comunidade Remanescente de Quilombo e um outro inédito: o de primeiro quilombo urbano do Brasil.
Localizado na Ladeira do Sacopã, na Lagoa, numa área de 18.000 metros quadrados, com 5 casas que abrigam aproximadamente 30 pessoas, os remanescentes passaram por muitas dificuldades até conseguirem o reconhecimento.
A luta na Justiça contra a especulação imobiliária vem desde a década de 80, com os quilombolas sendo difamados na região. Além disso, diversas vezes, a especulação imobiliária, respaldada pela lei, trancou as casas com correntes impedindo os moradores de terem acesso a elas.
Seguindo a tradição familiar de servir comida caseira aos trabalhadores, teve época em que as mulheres candaces do quilombo tinham que cozinhar escondidas na mata, para não serem vistas, e assim, ajudarem a garantir o sustento da comunidade.
A alegria e a receptividade do povo negro e a aptidão musical de Tia Nenén, atual primeira soprano da Igreja de Nossa Senhora Margarida e nascida no quilombo da Lagoa, ajudaram bastante nessa luta, atraindo vários aliados à causa, tais como Beth Carvalho, Hans Donner e sua esposa Valéria Valença, entre outros conhecidos sambistas.
Atualmente, a preocupação de Tia Nenén é preservar a história do quilombo. Pouco se sabe, pois, segundo ela, seus pais embora não sendo escravos, não gostavam muito de falar sobre o passado da comunidade; preferiram não passar aos filhos os sofrimentos dos dias de escravidão.
Desse pouco, restou uma vaga história de que o quilombo teria originado de uma gruta, existente até hoje, onde os negros fugidos das fazendas de café da Lagoa escondiam-se. Outra versão é que ali teria sido a sede da própria fazenda e por falta de descendentes, pois a última mulher que se intitulava dona das terras morreu há muitos anos, a propriedade acabou por ficar em mãos dos ex-cativos.
Independentemente de não saber a origem do quilombo, o que Tia Nenén lembra, e muito bem, é que quando criança, passeando pela mata da propriedade, viu um tronco com uma corrente. Questionando ao pai sobre o que era, foi repreendida e orientada a não mais se aproximar do local. No outro dia o pai havia cortado o tronco.
Outros fatos bem guardados na lembrança foram a abertura da Ladeira do Sacopã com pólvora, quando ela tinha somente seis anos; a nascente que irrigava a comunidade, extinta com a construção de uma chácara pelo Senador Dantas, que acabou por represar a água fresquinha da montanha, obrigando os moradores a consumirem água encanada; e o conhecimento, há 5 anos, da Fundação Cultural Palmares, que mostrou que ali era uma comunidade remanescente de quilombo e que seus moradores tinham direito a receber o título.
Embora o modo de vida não seja mais como o de seus antepassados, considerando que ali é um quilombo urbano, é inegável que o local realmente é uma comunidade remanescente, não só pelos vestígios, mas também pela magia que inunda aquele lugar, fazendo com que revivamos anos de luta, de existência e resistência do povo negro!
BLOG CONTINUA ATACAR A LUTA QUILOMBOLA
Sem Medo da Verdade
Caso não esteja visualizando o texto deste boletim, acesse através do endereço: http://www.paznocampo.org.br/boletim53
Rio de Janeiro:
Fonte da Saudade - O confisco quilombola atinge um dos lugares maisbonitos e valorizados da cidade do Rio de Janeiro.
O Globo
RIO – O primeiro quilombo urbano do Rio de Janeiro, localizado num dos lugares mais caros, bonitos e valorizados da cidade, fica de frente para o mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas e pertinho de Copacabana.
O Quilombo Sacopã, que ocupa uma área de cerca 23 mil metros quadrados, teve sua regularização fundiária aprovada pelo INCRA. As sete famílias descendentes de escravos ainda não têm a posse do terreno. O processo está ainda em fase de demarcação do espaço.
Seus membros eram empregados da empresa proprietária do terreno. Tendo a área sido doada para a constituição de um parque municipal de proteção ambiental, eles saíram mediante acordo e indenização. Pelos idos de 1967 voltaram e se apossaram dela. Em 1975, entraram com ação de usucapião. Mas com esse histórico, a família Pinto perdeu o processo por 3 x 0, julgado em 2ª Instância, em maio de 2005.
Diante desses fatos, a Dra. Ana Simas, presidente da AMOFONTE – Associação dos Moradores da Fonte da Saudade –, entrou com uma representação (outubro/2005) junto ao Ministério Público de Meio Ambiente, transformada no I.C.P. nº. 1174, na qual pedia a proteção do Parque José Guilherme Merchior e a remoção dos invasores. A partir daí, a família Pinto procurou a Fundação Palmares, dizendo-se quilombola. Continua a notícia do jornal O Globo: Segundo o músico Luiz Sacopã Pinto, um dos quilombolas, existem dois processos. Um é a questão do reconhecimento como área de comunidade quilombola, que permite que as famílias ocupem a terra por usufruto, sem permissão para vendê-la. Em outra frente, uma ação de usucapião corre na Justiça. Em 2005, o músico perdeu a ação e recorreu. Diferentemente da área delimitada pelo INCRA, neste caso inclui total ou parcialmente pelo menos três condomínios residenciais, cujos representantes são réus na ação.
Comentário: O “quilombo” seria constituído tão-somente pela família Pinto, descendente do casal Manoel e Eva Pinto. O sobrenome Sacopã foi agregado na notícia ao nome do interessado para dar maior verossimilhança ao “Quilombo Sacopã”. O que a família Pinto não conseguiu na Justiça pela ação de usucapião, obteve graciosamente do INCRA ao cancelar, através de portaria administrativa, o direito de dezenas de proprietários e de uma Área de Proteção Ambiental da Mata Atlântica.
Já no início dos anos 60, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira chamava a atenção de seus leitores que o comunismo tentaria implantar-se no Brasil através da Reforma Agrária, logo seguida pela Reforma Urbana, e pela reforma Empresarial, por meio de confiscos e coletivização da propriedade, com controle do Estado, transformando o País numa imensa favela rural. É para onde caminhamos a passos largos, se essas loucuras desapropriatórias e expropriatórias não tiverem um basta!
ESTÁGIO NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO RS
E S T Á G I O
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
SELEÇÃO NA PR/RS
A PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RS está selecionando, para estágio remunerado, alunos do curso de Ciências Sociais
INSCRIÇÃO:
Local: Pça.Rui Barbosa nº 57 -14° Andar–Centro/P.Alegre - Fone 32847290
e.mail: estagio@prrs.mpf.gov.br
Período de Inscrição: De 20/02 a 07/03/2008
Horário: Das 14 às 18h.
Documentos Necessários: Curriculum Vitae, Xerox da CI e CIC, Histórico Escolar e Comprovante de matrícula 2008/1.
EXIGÊNCIAS:
· Comprovar experiência em trabalho de campo junto aos grupos quilombolas e/ou indígenas do RS;
· Já ter cursado as disciplinas obrigatórias de Antropologia (Introdução, Antropologia II, Antropologia III) e estar cursando Antropologia IV.
· Ter conhecimentos de informática
· Ter disponibilidade de 20 h semanais.
Observação: Após a análise dos documentos apresentados, o MPF poderá convocar os selecionados para realização de entrevista.
Valor da Bolsa de Estágio: R$ 630,00
ARTIGOS SOBRE CONFLITOS NO QUÊNIA
Oduor Ong’wen (Jornalista, membro do Fórum Social Africano)
A (RE)INVENÇÃO DO MULATO
No começo, a partir do XVI, foi a escravidão e com ela vieram os mestiços denominados mulatos e mulatas, nascidos como filhos bastardos dos colonizadores portugueses que estrupavam as 'negrinhas'. Tempos depois, intelectuais do reino e artistas chegados com a fuga de Portugal de D. João IV no início do XIX resolveram dar graça romântica ao seu erotismo e a sua necessidade de mantê-los disponíveis tanto para sua inspiração como para o trabalho barato. Negras e negros foram transformados em idílicos mestiços, mulatas e mulatos romantizados nas descrições, literatura, desenhos e pinturas e mais tarde nas ciências sociais. Ao mesmo tempo, esta idéia coexiste com um cotidiano de exclusão social que vai travestindo o racismo explícito num racismo ambíguo e envergonhado (*) associado ou justificado pelo preconceito contra a pobreza como se este fosse mais aceitável que o outro.
A invenção do tipo mulato (*) atendia a uma heirerarquia de tipos raciais e de cor de pele criada por intelectuais europeus que idealizavam na miscigenação uma "qualidade" superior ao negro mas, inferior ao branco. A esta qualidade se atribuiu força, vigor físico e beleza exótica, bom para o trabalho e para fornicar.Diferente da identidade negra que está referenciada nas culturas africanas, não existe uma 'identidade mulata' que seja reinvidicada por algum grupo social. A invenção do mulato atende ao pressuposto da exploração do corpo e do trabalho do negro como mais um artifício dissimulador através do exotismo e da exaltação da beleza negra por um forma envergonhada. A música popular e o próprio samba (*) se tornam veículos desta idéia exaltando o mulatismo como uma qualidade para atender a estes objetivos.Nas primeiras décadas do XX com o samba conquistando o gosto popular durante a nascente sociedade de massa, o desfile das escolas de samba oferecia ao negro e à sua imagem como mulato uma expressão de visibilidade e integração social, já que ao menos durante este período de festa a polícia não perseguia tanto, políticos e bandidos se misturavam e a classe média aplaudia, é o carnaval!
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GRANDE PORTO ALEGRE TERÁ ATLAS SOCIAL DIGITAL
Porto Alegre, 14/02/2008
Região metropolitana da capital gaúcha, que engloba 31 municípios, lançará banco de dados gratuito com 200 indicadores socioeconômicos-->
SARAH FERNANDES
da PrimaPagina
A prefeitura de Porto Alegre e o PNUD lançam, nesta sexta-feira, um banco de dados digital e gratuito que agrupa cerca de 200 dados socioeconômicos da região metropolitana da capital gaúcha, formada por 31 municípios. O software reúne indicadores de áreas como renda, trabalho e educação e cria mapas e gráficos de microregiões dos municípios.
A ferramenta, chamada Atlas de Desenvolvimento Humano de Porto Alegre, é inspirada no Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, criado em 2003. Ela traz informações dos Censos de 1991 e 2000 sobre itens como habitação, vulnerabilidade e demografia, além do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores dos municípios, feita pelo PNUD e órgãos públicos). O software também disponibiliza gráficos, imagens de satélites e mapas do sistema viário dos municípios.
Para o desenvolvimento do programa, a região metropolitana de Porto Alegre foi dividida em 330 UDHs (Unidades de Desenvolvimento Humano), um agrupamento de setores censitários (menor universo de análise do Censo) vizinhos que apresentam características socioeconômicas semelhantes. A idéia é destacar as disparidades internas dos 31 municípios, que, juntos, têm 3,7 milhões de habitantes.
O Atlas apresenta a situação de cada UDH em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM, uma série de metas socioeconômicas que os paises da ONU se comprometeram a atingir até o final de 2015). Também traz um canal de busca para localizar bairros pelo nome e dados relacionados a trabalho, que só estavam disponíveis no Atlas do Trabalho e Desenvolvimento de São Paulo, o mais recente a ser lançado, em setembro de 2007.
“Na Grande Porto Alegre, a desigualdade é maior dentro dos municípios do que entre os municípios. Os IDH-M vão do Egito até a Noruega, e essas realidades convivem lado a lado”, afirma Olinto Nogueira, coordenador de Desenvolvimento Humano na Fundação João Pinheiro, responsável pela composição do Atlas. “Em algumas UDHs, a mortalidade infantil precisa cair pela metade para atingir os ODM”, afirma.
“A idéia é, no futuro, elaborar uma nova ferramenta com informações do Censo de 2010. O Atlas de Porto Alegre, mesmo trazendo dados de 2000, vai ajudar a seguir a evolução dos indicadores”, afirma a coordenadora do software, Maria Teresa Amaral. “Além disso, as pessoas poderão verificar dados com facilidade e lançar um olhar crítico sobre a região”, avalia.
O Atlas será lançado em 15 de fevereiro, mas o programa deve estar disponível para download em cerca de um mês. O lançamento será durante a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que acontece entre 13 e 16 de fevereiro, em Porto Alegre. O evento tem o objetivo de apresentar e debater práticas para o desenvolvimento das cidades. Além do lançamento do Atlas, o PNUD vai participar da Conferência com uma palestra sobre os Objetivos do Milênio.
Outros Atlas regionais
Atlas do Trabalho e Desenvolvimento de São PauloAtlas do Desenvolvimento Humano do Recife
Atlas de Desenvolvimento Humano em Manaus
Atlas de Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte
Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Salvador
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
SALVADOR TREINA 800 SERVIDORES ANTI-RACISMO
Salvador, 12/02/2008
Prefeitura da capital da Bahia dá curso para funcionários públicos da área de saúde identificarem e combaterem discriminação por cor-->
RAFAEL SAMPAIO
da PrimaPagina
O que é racismo institucional
O racismo institucional se revela por meio de mecanismos de intituições públicas, explícitos ou não, que dificultam o fim da desigualdade entre negros e brancos.Estudar esse tipo de racismo é, por exemplo, procurar respostas para o fato de a mortalidade infantil entre crianças negras ser maior que a de crianças brancas, mesmo que elas provenham de famílias com o mesmo padrão de renda.Segundo o Programa de Combate ao Racismo Institucional, algumas pesquisas mostram que mulheres negras têm menos chances de passar por consultas ginecológicas completas, ter acompanhamento pré-natal e pós-parto, obter informações adequadas sobre concepção e anticoncepção, e ter acesso aos métodos contraceptivos. No entanto, são maiores suas chances de estarem grávidas e terem o primeiro filho antes dos 16 anos.
Cerca de 800 funcionários públicos da área da saúde em Salvador — incluindo médicos, enfermeiros, agentes e gestores e outros profissionais — foram treinados em 2006 e 2007 para identificar e combater casos de racismo no setor. Os servidores da capital baiana, que é o município brasileiro com maior porcentagem de pretos e pardos (75,3%, segundo o Censo 2000), participaram de oficinas sobre discriminação racial tanto na administração pública quanto no atendimento a pacientes.
Ao todo, ao longo dos dois anos foram dados 25 cursos, com carga horária de 16 a 20 horas e turmas com de 30 a 40 pessoas. As oficinas vão continuar em 2008, segundo Denise Ribeiro, coordenadora da Assessoria de Promoção da Eqüidade Racial da Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde.
A iniciativa é da prefeitura de Salvador, que adota o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), apoiado pelo PNUD. “A meta é sensibilizar os servidores para questões raciais e fazer com que percebam que o preconceito existe na sociedade e nas relações de quem que está no poder público, inclusive em ações sutis”, afirma Denise.
Joelma Rosado, técnica da secretaria da Saúde no distrito da Liberdade, em Salvador, assinala que antes das oficinas era comum ver casos de médicos que davam tratamento diferente de acordo com a classe social e a cor da pele. “A diferença era sutil e consistia em não querer trabalhar com prevenção de saúde na comunidade e não dar atenção a queixas de pacientes menos instruídos e mais pobres”, diz ela. “Mas com as oficinas houve uma mudança de mentalidade”, avalia Joelma, que atua em um posto de saúde.
A técnica do distrito da Liberdade ressalta que a Ouvidoria de Saúde de Salvador já está recebendo denúncias de racismo e pode ser acionada por pessoas que não se sentirem devidamente atendidas em postos de saúde e hospitais.
A primeira oficina de combate ao racismo institucional foi dada a coordenadores da Secretaria de Saúde, que lidam não apenas com as políticas públicas do setor, mas também com recursos humanos e administração dos hospitais. A partir daí, estabeleceu-se que os cursos levariam em consideração o perfil epidemiológico, os problemas sociais e a composição étnica da população de cada um dos 12 distritos sanitários de Salvador.
“Em uma Secretaria com 12 mil servidores, o treinamento até agora foi tímido e pode avançar mais", comenta Vilma Reis, dirigente do CEAFRO (Programa de Educação para a Igualdade Racial), que é parceiro da Secretaria de Saúde nas oficinas.
A prefeitura de Belo Horizonte e o governo da Bahia já mostraram interesse em adotar projetos semelhantes aos da Prefeitura de Salvador, segundo Vilma. Ela diz ainda que está em estudo um curso para os 1.200 agentes de endemia da capital baiana que lidam com dengue, malária e outras doenças, para identificarem casos de discriminação institucional.
Conheça o projetoSaiba mais sobre o PCRI (Programa de Combate ao Racismo Institucional).
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Negro morre mais de 'causa indefinida'
INSCRIÇÕES ABERTAS: CURSO UFRJ DE JORNALISMO DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS
Seleção mediante avaliação de ficha de avaliação e precedência de inscrição Curso franqueado graciosamente à Sociedade e ao Mercado Jornalismo de Políticas Públicas Sociais
UFRJ
Programa 2008/1
Palestras de BIA BARBOSA (Intervozes), MICHEL MISSE (Necvu.Ifcs.Ufrj), JOSÉ COELHO SOBRINHO (Eca.Usp), PAULO LIMA (Viração), GUILHERME CANELA (Andi), WANDERLINO NOGUEIRA (Abong), AUGUSTO GAZIR (Observatório de Favelas), SÍLVIA RAMOS (Cesec), LEONARDO MELLO (Ipea), ROSA ALEGRIA (Nef.Puc.Sp), MIRELLA DE CARVALHO, EVANDRO VIEIRA OURIQUES (Netccon.Eco.Ufrj), ANTONIO GÓIS (Fsp) e FLÁVIA OLIVEIRA ( O Globo).
Quinze palestras, às segundas-feiras das 11hàs 13h na CPM da ECO.UFRJ
Campus da UFRJ Praia Vermelha
Realização: Núcleo de Estudos de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ
Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI
Responsável: Prof. Dr. Evandro Vieira
Ouriquesevouriques@terra.com.br
O Calendário da Disciplina
Semana 1 (10/03)
Interesse, Poder e Dádiva: a questão do domínio dos estados mentais e da generosidade na positivização da rede de comunicadores-cidadãos
Palestrante:Prof. Evandro Vieira Ouriques(NETCCON.ECO.UFRJ, NEF.PUC.SP)
Semana 2 (17/03)
A Violência que Acusa a Violência: a degradação de Si e do Outro através da Mídia
Palestrante:Prof. Michel Misse(NECVU.IFCS.UFRJ)
Semana 3 (24/03)
A Abordagem de Temas Sociais junto a Públicos Não-iniciados: o Caso dos Jornais de Grande Circulação e Distribuição Gratuita
Palestrante:Prof. José Coelho Sobrinho(USP)
Semana 4 (31/03)
O Paradigma do Desenvolvimento Humano como orientador da cobertura
Palestrante:Flavia Oliveira (O Globo)
Semana 5 (07/04)
O desafio de aumentar a presença das políticas públicas na grande imprensa
Palestrante:Bia Barbosa(Intervozes)
Semana 6 (14/04)
A desigualdade social no Brasil e os processos de formulação das políticas públicas sociais compensatórias
Palestrante:Mirella de Carvalho
Semana 7 (28/04)
Orçamento nacional: As possibilidades de intervenção e orientação para o social
Palestrante:Leonardo Mello (IPEA)
Semana 8 (05/05)
Trabalho em Rede, orientado e desenvolvido pelos alunos
Semana 9 (12/05)
A cobertura das políticas públicas na área da Educação no Brasil
Palestrante:Antônio Góis(Folha de S. Paulo)
Semana 10 (19/05)
Cobertura de qualidade em meio à violência estrutural: A força política da não-violência e a responsabilidade dos atores sociais e dos jornalistas
Palestrante:Prof. Evandro Vieira Ouriques(NETCCON.ECO.UFRJ, NEF.PUC.SP)
Semana 11 (26/05)
A Questão das Políticas Públicas Sociais e a Mídia Contra-hegemônica
Palestrante: Paulo Lima(Viração)
Semana 12 (02/06)
A Comunicação criada pela Periferia no Rio de Janeiro
Palestrante:Prof. Augusto Gazir(Observatório de Favelas e ECO.UFRJ)
Semana 13 (09/06)
O paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente: A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente
Palestrante:Wanderlino Nogueira Neto(ABONG)
Semana 14 (16/06)
A Mídia e a Questão das Políticas Públicas Sociais no Brasil
Palestrante:Guilherme Canela (ANDI)
Semana 15 (23/06)
O Paradigma da Diversidade Cultural
Palestrante:Profa. Sílvia Ramos(CESEC)
Semana 16 (30/06)
Jornalismo prospectivo e o futuro das políticas públicas sociais como pauta
Palestrante:Rosa Alegria(NEF-PUC/SP, NETCCON.ECO.UFRJ, Millennium/UNU)
Maiores informações - 9205.1696
domingo, 24 de fevereiro de 2008
LIVROS DO CEAO (CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS) DA UFBA
Para salvar os livros clique nas imagens ou nos liks alternativos.
Wlamyra R. de Albuquerque
Autores:
Andréa Lisboa de Souza
Ana Lucia Silva Sousa
Heloisa Pires Lima
Marcia Silva
Literatura Afro Brasileira