Abaixo um pequeno histórico da autora retirado do site Wikipédia e traduzido as pressas com ajuda do yahoobabelfish.
Gloria Watkins nasceu em 1952 no Estado de Kentucky, nos EUA, e ao se tornar ativista e intelectual assinava como Gloria Watkins. Cresceu numa família de cinco irmãs, um irmão e o pai e a mãe sempre preocupadas com a educação de todos. Quando criança frequentou escolas segregada só para negros, mas depois de escreveu suas lembranças quando teve que fazer a frequentar escolas racialmente integradas com alunos negros e brancos. Durante todo sua infância foi uma leitora ávida.
"Hooks deriva uma parte considerável de seu enfoque do livro de Paulo Freire, Pedagogia do oprimido, sobre a importância do diálogo e sua relação com a luta dos oprimidos para tornar-se sujeitos. Porém a força de seu argumento deriva de sua experiência pessoal: ela nasceu e cresceu numa comunidade negra do sul e freqüentou uma escol a com alunos negros e professores negros; tornou-se uma aluna das universidades de Stanford, Wisconsin, e da Califórnia no Sul, e em Santa Cruz; e chegou a fazer uma carreira sólida como professora de literatura americana--primeiro na Universidade de Yale e depois no City College em Nova York. Hooks afirma por todo seu livro sua solidariedade com a causa da liberação feminista, mas desconfia daquelas professoras que presumem falar pelo "outro" ou que questionam a validez do que é pessoal: "É nossa responsabilidade coletivamente e individualmente distinguir entre o mero falar que é autopromoção e exploração do exótico "outro," e aquele chegar à voz que é um gesto de resistência, uma afirmação da luta" (18). Hooks entende a teoria e prática feminista como um instrumento pedagógico e transformador, capaz de alcançar um público vasto dentro e fora da universidade, e sua crítica das tendências atuais no mundo editorial feminista é severa:
A teoria feminista esta transformando-se rapidamente noutra esfera de elitismo acadêmico, em que o trabalho que é lingüisticamente enrolado, que se deriva de outras tais obras, é considerado mais sofisticado intelectualmente, de fato é considerado mais teórico (já que o estereótipo da teoria é que ela é sinônima daquilo que é difícil de entender, que é lingüisticamente enrolado) que o trabalho que é mais acessível. Cada vez que isso acontece, a potencialidade radical, subversiva da erudição feminista e da teoria feminista é solapada (36).
É interessante que hooks tenha sido criticada por alguém que se poderia esperar ser sua partidária - a bem conhecida crítica pós-colonialista, Sara Suleri, que vem duma próspera família paquistanesa e que também ensina em Yale. Segundo Suleri, hooks está demasiado preocupada consigo mesma para fazer uma significante contribuição às idéias sobre raça e gênero"
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.