sexta-feira, 31 de julho de 2009

MPF SAI EM DEFESA DAS COTAS

Retirado do site Jusbrasil.

Extraído de: Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios - 30 de Julho de 2009

Procurador-geral posiciona-se contra ação do Democratas que suspendia a matrícula dos 652 cotistas aprovados pela UnB

Câmpus da UnB, na Asa Norte: desde 2003, 3,2 mil alunos ingressaram na universidade pelo sistema de cotas
O Ministério Público Federal (MPF) está ao lado da Universidade de Brasília (UnB) na manutenção do sistema de cotas para negros. Em parecer enviado ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, posicionou-se contra a ação proposta pelo Democratas (DEM), que suspendia o registro (1)de 652 candidatos cotistas aprovados no último vestibular da instituição federal. A iniciativa sustentava que o sistema de reservas de vagas fere o princípio da igualdade e que o obstáculo para o negro chegar ao ensino superior no Brasil não é racial, mas, sim, econômico. O pedido de liminar, no entanto, ainda precisa ser apreciado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
O procurador-geral entendeu que o pedido de liminar deve ser negado porque, ao contrário do que alegou o partido político, o princípio constitucional da igualdade não só é compatível como, em determinadas situações, até reclama a promoção de políticas de ação afirmativa "para superação de desigualdades profundamente entrincheiradas nas nossas práticas sociais e instituições". No parecer, Roberto Gurgel explica que a Convenção internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial é expressa ao autorizar as políticas de ação afirmativa baseadas em critério racial para favorecimento de indivíduos e grupos em situação de desvantagem.
Ele destaca também que o artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, ao vedar os preconceitos de raça, sexo, cor, idade, e outras formas de discriminação, "não pode ser visto como um empecilho para a instituição de medidas que favoreçam os grupos e segmentos que são costumeiramente discrimi nados, ainda que tais medidas adotem como fator de desigualação qualquer desses critérios". Ao fim do parecer, o procurador-geral revelou que, atualmente, existem 35 universidades públicas que adotam políticas afirmativas, sendo que 32 preveem mecanismo de quotas e o restante adota sistema de pontuação adicional para os negros.
A ação judicial foi impetrada no STF pela advogada voluntária do DEM Roberta Fragoso Menezes Kaufmann, que também é procuradora do Distrito Federal. Em 2003, ela concluiu na UnB sua dissertação sobre o sistemas de cotas para negros, que foi a única de todas as apresentadas na Faculdade de Direito a contestar a reserva de vagas. Em entrevista ao Correio, na semana passada, Roberta Kaufmann disse que o atual sistema promove uma discriminação inversa.
A apreciação do pedido de liminar, no entanto, está nas mãos do presidente do STF, Gilmar Mendes. Na terça-feira da semana passada, ele assinou despacho dando prazo de cinco dias para que a Advocacia- Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República se manisfestassem.
1 - MATRÍCULAS
As matrículas para as disciplinas do segundo semestre de 2009 da UnB começaram ontem e podem ser feitas até as 22h de amanhã pelo site
www.matriculaweb.unb.br. O processo servirá para confirmar ou retirar disciplinas oferecidas durante a pré-matrícula. Quem não tem acesso à internet poderá utilizar os postos dos campus da UnB.

FONTE - Correio Braziliense
extraído de
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1609487/14-37-mpf-sai-em-defesa-das-cotas

AGU EMITE PARECER FAVORÁVEL AO SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS EM UNIVERSIDADES

Retirado do site G1.

31/07/09
Para Advocacia-Geral da União, cotas não ferem princípio de igualdade.Parecer é uma resposta à ação do DEM que questiona o sistema na UnB.
Do G1, em Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu o sistema de reserva de vagas para pardos e negros na Universidade de Brasília (UnB) em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para a AGU, não existe incompatibilidade do sistema de cotas com o princípio da igualdade e com o Estado Democrático de Direito.

O parecer é uma resposta ao pedido do presidente do STF, Gilmar Mendes, que decidiu adiar o julgamento da
ação protocolada pelo partido Democratas (DEM), que questiona a política de cotas adotada pela instituição. Mendes pediu para a AGU e para a Procuradoria-Geral da República (PGR) pareceres sobre o caso. A PGR já se manifestou favorável às cotas.

No documento, a AGU destacou que ações afirmativas como o sistema de cotas buscam reduzir as desigualdades. De acordo com a Advocacia-Geral da União, medidas de inclusão de grupos sociais excluídos não são só permitidas como exigidas para garantia do princípio da isonomia. A AGU também advertiu para as conseqüências de uma decisão desfavorável ao sistema de cota. Para o órgão, já que diversas universidades já adotam o sistema e vários alunos já foram matriculados, a suspensão da política de cotas não é razoável.

UNB ENVIA DOCUMENTO AO SUPREMO COM INFORMAÇÕES SOBRE POLÍTICAS DE COTAS

Retirado do jornal O Globo.

Plantão

Publicada em 28/07/2009

RIO - O reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa Junior, envia nesta terça-feira ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, documento em resposta a ofício que solicita informações sobre o sistema de cotas para estudantes negros e indígenas, implementado na instituição em junho de 2003.
No último dia 20 de julho, o partido Democratas protocolou uma ação contra a política de cotas. O partido quer que o STF declare a inconstitucionalidade do sistema e, por fim, leve à suspensão da política da UnB e de outras instituições de ensino superior em todo país.
A ação é iniciativa da advogada Roberta Fragoso Menezes Kaufmann, que avalia que a provocação ao Supremo é fundamental.
- Não é possível que um debate tão importante para o país não esteja sendo realizado pelo tribunal constitucional - diz.
Segundo a advogada, a Justiça tem sido contraditória nos processos sobre políticas afirmativas.
- O que vemos hoje são decisões de juízes de 1º grau e de desembargadores de 2º grau, tanto nos tribunais regionais federais quanto nos tribunais de Justiça, decisões discrepantes sobre o assunto. Ao chegar ao Supremo, a questão será pacificada - acredita.
A assessora de Diversidade e Apoio aos Cotistas da UnB, Deborah Silva Santos, discorda da advogada e defende a política contra o racismo.
- A universidade continua refletindo o racismo que existe na sociedade brasileira - diz.
Em setembro, a UnB deverá divulgar uma pesquisa com o perfil e o desempenho dos estudantes cotistas. Há atualmente na universidade 2.620 alunos negros cotistas entre os veteranos e mais 654 calouros cotistas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, a taxa de frequência escolar de pretos e pardos entre 20 e 24 anos era inferior a 21% em todo o país. Os termos pretos e pardos são usados por diversos órgãos de pesquisa populacional. A expressão negros se usa para denominar o conjunto de pretos e pardos.
No ensino médio, havia 153 mil estudantes pretos e 1,1 milhão de pardos naquele ano contra 1,3 milhão de estudantes brancos conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ensino fundamental, havia 688 mil alunos pretos e 5,4 milhões de pardos contra 5,6 milhões de brancos.
De acordo com o Censo Demográfico de 2000, baseado na autodeclaração do entrevistado, 53,74% da população brasileira são brancos; 38,45%, pardos; 6,21%, pretos; 0,45%, amarelo; 0,43%, indígena; e 0,71% não declarado.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

SEMINÁRIO: REBELIÕES DA POPULAÇÃO ESCRAVA E DA PLEBE LIVRE NO BRASIL

Recebido por email.
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DCE DA UNB QUER COTAS COMO FERRAMENTAS PARA IGUALDADE RACIAL

Retirado do site RAdio do Moreno.

28.7.2009
EDUCAÇÃO

O Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães fará uma petição formal ao Supremo Tribunal Federal (STF), para entrar na ação que o partido Democratas move contra a UnB, pedindo a suspensão imediata da matrícula de 654 alunos cotistas recém-aprovados no último vestibular. A ideia é entrar no processo como amicus curiae, um dispositivo legal que permite a entidades da sociedade civil manifestar-se no processo, tanto por escrito como oralmente, na hora do julgamento.
“Queremos afirmar as cotas como uma ferramenta que promove a igualdade racial”, diz o coordenador do DCE João Telésforo, aluno do 10º semestre de Direito. Na segunda-feira, 27 de julho, os estudantes, advogados voluntários e integrantes de movimentos negros se reunirão para planejar formas de intervir no processo judicial.
O governo federal também está preocupado com o impacto que a suspensão do sistema de cotas poderá provocar. Humberto Adame, ouvidor especial da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, esteve na manhã desta sexta-feira, 24 de julho, na UnB para acompanhar a manifestação de boas-vindas aos calouros negros.
“Todas as entidades que trabalham a questão da igualdade racial já me ligaram manifestando seu apoio", conta a professora Deborah Santos, coordenadora do Centro de Convivência Negra da UnB. "Elas estão preocupadas e todos querem ajudar para que não aconteça a pior decisão, que seria o fim das cotas”, afirma Deborah. O ministro Edson Santos, titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, está fora de Brasília, mas já anunciou que vai pedir uma audiência com o ministro Gilmar Mendes para discutir o assunto.
A Universidade de Brasília recebeu o pedido de informações do STF, que serve para subsidiar o julgamento da ação movida pelo partido DEM. Assinado pelo presidente do tribunal, Gilmar Mendes, o ofício foi enviado ao reitor da universidade, ao Cespe e ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). A resposta da UnB está sendo preparada pelo advogado Paulo Gustavo Carvalho, subprocurador-geral da universidade, e deve ficar pronta até 31 de julho.
A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também foram chamadas a se pronunciar. O registro das matrículas na UnB aconteceu normalmente nos dias 23 e 24 de julho. Como a decisão do STF só deve acontecer em agosto, a matrícula em disciplinas está confirmada para os dias 29 a 30 de julho. (Fonte: UNB)

V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DOENÇAS FALCIFORME

Retirado do site CHEMOB.
inscrições
Todo processo de inscrição para o V Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias será feito, até o dia 15 de setembrode 2009, através do site da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP).
Não haverá inscrições no local do Simpósio. Antecipe-se!
Valores para Inscrição
Até 15/06/09 R$ 150,00
Até 15/08/09 R$ 180,00
Até 15/09/09 R$ 200,00

Clique aqui para fazer a sua inscrição!Leia aqui as orientações para pagamento por pessoa jurídica (empenho).
Local
MinascentroCentro de Convenções e FeirasAv. Augusto de Lima, 785 - CentroBelo Horizonte - MG - BrasilTel.: 55 (31) 3217.7900 / 3217.7814Site:
http://www.minascentro.com.br/br/index.php
Submissão de trabalhos
A) Normas para submissão, clique
aqui.
B) Submissão de trabalhos para participantes que ainda não efetuaram sua inscrição, clique
aqui.
C) Submissão de trabalhos para participantes que já efetuaram sua inscrição, clique
aqui.

Áreas temáticas para submissão de trabalhos:
a) Hemoglobinopatias: ciência básica;
b) Doença falciforme: pesquisa clínica;
c) Doença falciforme: pesquisa psicossocial, educacional e comunitária;
d) Doença falciforme: pesquisa epidemiológica, de saúde pública ou de serviço de saúde;
e) Hemoglobinopatias: transfusão de hemocomponentes;
f) Talassemias e outras hemoglobinopatias: todas as pesquisas, exceto ciência básica.
Outras Informações
- É obrigatória a efetiva inscrição no V Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias de pelo menos, 1 dos autores do trabalho.
- Só será permitido um máximo de 3 trabalhos por autor / participante inscrito.
- O envio dos trabalhos será até o dia 14 de agosto de 2009, 23:59 horas, quando, então o sistema da Fundep será bloqueado para envio de resumos ou trabalhos completos. Até o dia 24 de agosto de 2009 os autores deverão receber a informação do julgamento da comissão científica quanto à aceitação ou não do trabalho para que os autores tenham tempo de solicitar eventuais afastamentos do trabalho para comparecerem ao Simpósio. E até 14 de setembro de 2009 os autores receberão a comunicação da forma de apresentação do seu trabalho, se será oral ou pôster. Os trabalhos aprovados pela comissão científica serão publicados em anais. Os trabalhos completos premiados só serão anunciados durante o evento.

CRIADO DO SITEMA DE COTAS NA UNB DIZ QUE AÇÃO CONTRA A POLÍTICA É "TAPETÃO"

Retirado do site Último Segundo.

28/07
Agência Brasil

Brasília - Para o professor José Jorge de Carvalho, que junto com a professora Rita Lauro Segatto (ambos do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília) elaborou a proposta de política afirmativa, a ação do Democratas - que pede a suspensão do sistema de cotas na UnB - “é um refrito” do Manifesto dos 113 enviado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em 30 de abril do ano passado, e assinado por um “grupo pequeno que tem acesso à mídia”. A ação, segundo ele, apresenta “argumentos frágeis”.
O antropólogo afirma que o processo de cotas é um dos mais revolucionários na universidade brasileira. "As universidades funcionaram durante 70 anos, de 1930 ao ano 2000, totalmente segregadas. Há poucos países no mundo que tem um universo tão racista quanto o nosso”, avalia. “Não que exista lei para que os negros estejam fora, mas eles estão fora [da universidade]. O racismo estrutural e o racismo institucional fazem que eles estejam fora.”
“Eles [o partido Democratas e quem assinou o Manifesto dos 113] estão dizendo que 90 universidades [onde há política afirmativa] vão ter que jogar para fora todos os estudantes que entraram e não deixarão entrar nunca mais nenhum deles?”, pergunta. “Eles estão querendo jogar na rua um contingente de mais de 20 mil estudantes”, critica José Jorge de Carvalho afirmando que a ação no STF é uma tentativa de ganhar no “tapetão”.
“O universo acadêmico brasileiro está em uma luta de incluir os negros e os indígenas que estiveram excluídos sempre. Como eles não conseguem mais influenciar na decisão sobre o processo de inclusão, no fundo eles não querem negros na universidade, eles entraram com uma ação no judiciário”, acusa o professor.
Para o antropólogo, a crítica socioeconômica contra as cotas é falha, assim como o argumento de que a análise dos pedidos é subjetivo. “Se nós fizermos um recorte de renda as pessoas podem falsificar o comprovante de renda. Se fizermos um recorte por origem na escola pública as pessoas também podemos falsificar”, aponta.
“Toda política pública tem uma margem de erro. A comissão que analisa os cotistas é uma comissão formada por pessoas da sociedade, do movimento negro, por professores e estudantes. Ela é tão idônea como qualquer outra comissão jamais feita no Brasil”, defende José Jorge de Carvalho.
“[Se for para] Discutir a idoneidade dessa comissão tem que discutir a idoneidade de todas as comissões. Tem então que parar com o Bolsa Família para que não haja fraude no programa. A comissão existe para que haja responsabilidade na política”, argumenta.

Leia mais sobre: negros

RACISMO E BAIXA AUTOESTIMA LEVAM COTISTAS A SE ESCONDER

Retirado do site Último Segundo.
Até dá para entender o objetivo da pesquisa, mas as conclusões não podem estar um pouco exageradas?

28/07
Agência Brasil


Brasília - A pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Ana Paula Meira afirma que estudantes cotistas, mesmo depois de passar em concorridos vestibulares, ainda se escondem por causa de baixa auto estima e do racismo. “O racismo coloca as pessoas sempre à margem. Você duvida que possa estar fazendo o que é certo, que pode ser bonita e inteligente”, afirma Ana Paula. “É dificílimo achar um cotista, as pessoas se escondem”, descreve a mestranda em Política Pública e Gestão de Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB).
Apesar de ter conseguido falar com quase uma centena de alunos, Ana Paula avalia que os cotistas “tem medo dizer” e temem reações que possam causar ao assumir que são cotistas. “Para não se prejudicarem, eles se esquivam”. O comportamento, na avaliação da pesquisadora que deve defender sua dissertação até o fim do ano, guarda relação com a “baixíssima” auto estima dos estudantes e com o racismo.
A pesquisa de Ana Paula Meira tenta entender “o fenômeno” e traz levantamento de trajetórias e histórico escolar de cada entrevistado, fazendo recorte por classe, gênero e identidade. Segundo ela, a UnB tem “mudado lentamente” com a política afirmativa. “Existe uma presença negra que não é só a presença do estudante da embaixada africana.”
Para a pesquisadora, no entanto, há setores “elitizados” na universidade que são contra a política de cotas. A oposição tem a ver com disputas simbólicas e de mercado de trabalho. “A vaga na UnB no imaginário brasilense é super disputada. Estudar lá, especialmente em certos cursos, significa ter status quo.”
Ana Paula Meira critica a iniciativa do partido Democratas que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra o sistema de cotas. Ela classifica a iniciativa de “reacionária” e refuta o argumento de que o recorte pela renda tornaria a política afirmativa mais justa e eficaz. “A maioria dos negros é pobre, mas o que está em voga não é só o econômico. O que socialmente está torto é o racismo”, defende.
Leia mais sobre:
negros

UNB ENVIA DOCUMENTO AO SUPREMO COM INFORMAÇÕES SOBRE POLÍTICAS DE COTAS

Retirado do site Último Segundo.

UnB envia documento ao Supremo com informações sobre políticas de cotas
28/07 - Agência Brasil

BRASÍLIA - O reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa Junior, envia nesta terça-feira ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, documento em resposta a ofício que solicita informações sobre o sistema de cotas para estudantes negros e indígenas, implementado na instituição em junho de 2003.

Racismo leva cotistas a se esconder, diz pesquisadora
Negro precisa ser brilhante para se destacar, diz antopólogo
Criador do sistema de cotas da UnB diz que ação é "tapetão"

No último dia 20 de julho, o DEM protocolou uma ação contra a política de cotas. O partido quer que o STF declare a inconstitucionalidade do sistema e, por fim, leve à suspensão da política da UnB e de outras instituições de ensino superior em todo País.
A ação é iniciativa da advogada Roberta Fragoso Menezes Kaufmann, que avalia que a provocação ao Supremo é fundamental. “Não é possível que um debate tão importante para o país não esteja sendo realizado pelo tribunal constitucional.”
Segundo a advogada, a Justiça tem sido contraditória nos processos sobre políticas afirmativas. “O que vemos hoje são decisões de juízes de 1º grau e de desembargadores de 2º grau, tanto nos tribunais regionais federais quanto nos tribunais de Justiça, decisões discrepantes sobre o assunto. Ao chegar ao Supremo, a questão será pacificada”, acredita.
A assessora de Diversidade e Apoio aos Cotistas da UnB, Deborah Silva Santos, discorda da advogada e defende a política contra o racismo. “A universidade continua refletindo o racismo que existe na sociedade brasileira.”
Deborah assinala que a política de cotas não é um sistema de privilégios. “Os cotistas têm que passar pelo vestibular. Entram os melhores”, afirmou.
Em setembro, a UnB deverá divulgar uma pesquisa com o perfil e o desempenho dos estudantes cotistas. Há atualmente na universidade 2.620 alunos negros cotistas entre os veteranos e mais 654 calouros cotistas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, a taxa de frequência escolar de pretos e pardos entre 20 e 24 anos era de menos de 21% em todo o País. No ensino médio, havia 153 mil estudantes pretos e 1,1 milhão de pardos naquele ano contra 1,3 milhão de estudantes brancos conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ensino fundamental, havia 688 mil alunos pretos e 5,4 milhões de pardos contra 5,6 milhões de brancos.
De acordo com o Censo Demográfico de 2000, baseado na autodeclaração do entrevistado, 53,74% da população brasileira é branca; 38,45%, parda; 6,21%, preta; 0,45%, amarela; 0,43%, indígena; e 0,71% não declarado.

Leia mais sobre: cotas

segunda-feira, 27 de julho de 2009

REVITALIZAÇÃO DOS TEMPLOS DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

Retirado do blog do CEN.

Posted In: Religiões de Matriz Africana . By Y.Valentim

Foi dado início a uma nova fase para os religiosos de matriz africana na Bahia, a assinatura do Convênio na última quarta-feira (22), no terreiro Jitolu, situado no Curuzu - Liberdade, além de transformar uma simples tarde em uma tarde histórica para a comunidade negra, deu início a um novo patamar de relação do povo-de-santo com o poder público.
O secretário municipal da Reparação, Ailton Ferreira esteve presente na cerimônia de assinatura do Convênio “Reforma, Ampliação e Reparos Gerais” que vai beneficiar inicialmente 53 Territórios Culturais de Matriz Africana. Para ele, os terreiros devem ser reconhecidos e respeitados por tratar-se de um local de benção. Ferreira revela a sua felicidade em estar presente num momento tão importante e de conquista para a Comunidade Negra em geral e exalta: “Mais uma etapa foi vencida”.
A secretária da Sepromi, Luiza Bairros e o vereador Gilmar Santiago que estavam também presentes no evento fizeram questão de ressaltar a importância da participação da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), na elaboração do Projeto de Regularização Fundiária dos Terreiros de Candomblé.
O mapeamento detalhado dos terreiros era uma ação necessária para que a partir deste resultado fossem elaboradas e executadas as políticas de preservação e revitalização desta cultura e religião.Atualmente existem 1.368 terreiros na Bahia. O convênio consolidado vai atender apenas 53 deles. A partir daí cria-se a expectativa que todos os templos sejam atendidos no decorrer deste processo. Cria-se também muita esperança sobre a continuidade do projeto e fica a espera deste povo que provou ter resistência e muita fé. Esta força e a fé que nunca seca dentro do candomblé pode ser sintetizada em uma frase de Pierre Verger: “O candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer as pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões”. Isto significa que religiosos do candomblé pedem apenas o reconhecimento e o respeito desta religião, que cultiva a cultura africana sem agredir nenhuma outra religião.
Este convênio vai atender em sua primeira etapa 12 terreiros, já que a liberação de recurso foi dividida em seis parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 279.837,07. Após a conclusão das obras e finalizada a prestação de contas da primeira etapa, a segunda parcela será liberada para dar continuidade ao processo de reforma, ampliação ou reparos. Tudo isso com um único objetivo: preservar as características culturais das religiões de matriz africana.
Para o presidente da ACBANTU – Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu, Taata Raimundo, “... é uma conquista da ancestralidade que há tanto tempo vem derramando suor e sangue para ter o reconhecimento da nossa religião, cultura e filosofia”.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence no momento em que assinou o documento, ressaltou com satisfação: “esta foi a assinatura mais importante que já fiz”. Isso mostra que foi efetivado o compromisso do poder público com a religião de matriz africana e que convoca uma abertura importante para que sejam efetivadas outras ações pendentes de reparação para o povo negro na Bahia.


Confira os 53 terreiros que serão contemplados nesta primeira etapa do Convênio:

1.ILÊ AXÉ IYÁ NASSÔ OKÁ (CASA BRANCA DO ENGENHO VELHO) – Federação
2.UNZÓ TUMBA JUNÇARA – Federação
3.ILÊ OBÁ DO COBRE – Federação
4.ILÊ AXÉ OBÁ TADÊ PATITI OBÁ - Engenho Velho da Federação
5.ILÊ AXÉ OYÓ BOMIN – Federação
6.ILÊ AXÉ OXUMARÉ – Federação
7.ILÊ AXÉ ODÉ MIRIN - Engenho Velho da Federação
8.ILÊ AXÉ YAOMINIDÊ – Federação
9.ILÊ IYÁ OMI AXÉ YAMASSÊ (GANTOIS) – Federação
10.UNZÓ TUMBACÉ - Pero Vaz
11.ILÊ OMI IBIRI AXÉ AIRÁ (VINTÉM DE PRATA) – Cajazeiras
12.CASA DOS OLHOS QUE FALA DA NAÇÃO ANGOLAN PAQUETAN - MUTÁ LOMBO YE KAIONGO - Cajazeiras XI
13.ILÊ AXÉ OMINIJÁ – Cajazeiras
14.ILÊ AXÉ OYÁ TUNJÁ – Brotas
15.ILÊ MARÓIA LÁJI (ALAKETU) - Matatu de Brotas
16.ILÊ AXÉ IJI ATI OYÁ - Engenho Velho de Brotas
17.ILÊ AXÉ MAROKETU - Cosme de Farias
18.ILÊ AXÉ FÉ KONFÉ OLORUM (CASA MARIA DE XANGÔ) – Matatu de Brotas
19.ILÊ AXÉ D’OYÁ - Cajazeiras X
20.TERREIRO BABACAN ALAFIN (TERREIRO DE OXALÁ) – Plataforma
21.CABOCLO CATIMBOIÁ – Plataforma
22.MANSO BANDUQUENQUIM N’SABA (BATEFOLINHA) - Campinas de Pirajá
23.ILÊ AXÉ OLORUM OYÁ – Pirajá
24.ILÊ AXÉ ODÉ TOLÁ – Paripe
25.ILÊ AXÉ OLUFAN ANANCIDÊ OMIN – Arenoso
26.ILÊ AXÉ ABASSÁ DE OGUM - Nova Brasília de Itapuã
27.GUEREBETÃ GUME SOGBOADÃ - Nova Brasília de Itapuã
28.ILÊ AXÉ TOGUM - São Cristóvão
29.ILÊ AXÉ OYASSIBADÊ - Chapada do Rio Vermelho
30.ILÊ AXÉ OBÁNIRÊ - Rio Vermelho
31.NZÓ KWA MPAANZU - Pau da Lima
32.ILÊ AXÉ NINFA OMIM - Sussuarana Velha
33.TERREIRO MOKAMBO-ONZÓ NGUZO ZA NKISI DANDALUNDA YE TEMPO-Trobogy
34.ILÊ AXÉ JITOLU – Liberdade
35.ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ - São Gonçalo do Retiro
36.ILÊ AXÉ OMO EWÁ - Praia Grande
37.SENZALA RELIGIOSA MUKUNDEWÁ - São João do Cabrito
38.UNZÓ INDEBWA KAAMUZAMBI - Baixa do Cacau - São Caetano
39.ILÊ AXÉ OBÁ INÃ - São Caetano
40.ILÊ AXÉ LADÊ PADEMIN - Bairro da Paz
41.TERREIRO DE OGUNJÁ - Luiz Anselmo
42.OGUM KARIRI COM IANSÃ - Botelho - Ilha de Maré
43.OXOSSI MUTALAMBÔ - Praia Grande - Ilha de Maré
44.ILÊ AXÉ OMIM J'OBA - Estrada Velha do Aeroporto
45.MANSO DANDALUNGUA COCUAZENZA – Cajazeiras
46.ILÊ AXÉ OMIN FUNGÊ LOIASI - Cajazeiras XI
47.ILÊ AXÉ OMI KARÉ LEWI – Cajazeiras
48.ILÊ AXÉ KALÈ BOKUN – Plataforma
49.ILÊ AXÉ OYÁ – Pirajá
50.ILÊ AXÉ OYÁ DEJI – Paripe
51.ILÊ OLORUM AXÉ GIOCAN - Boa Vista do Lobato – Lobato
52.ILÊ AXÉ OYÁ LECI – Paripe
53.ONZÓ DE ANGORÔ - Plataforma

Fonte: SEMUR

EVENTO "MORENA, NÃO. EU SOU NEGRA!", NA PARAÍBA

Recebido por email.
Para ampliar clique na imagem.

A Bamidelê – Organização de Mulheres Negras na Paraíba, ONG composta por feministas negras, fundada em 2001, cuja missão e projeto político é contribuir para a superação do racismo e do sexismo, tem o prazer de convidar você e sua entidade/organização/grupo para participar do evento alusivo ao 25 de Julho – Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe.
Essa data remete ao dia 25 de Julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino - Americana e Caribenha, em Santo Domingo, na República Dominicana, onde foi definido que essa data seria o marco internacional da luta e da resistência das Mulheres Negras contra todas as formas de opressões. Desde então muitas organizações de mulheres têm trabalhado para consolidar e dar visibilidade a essa data, tendo em conta a condição de opressão de gênero, raça e etnia vivida pelas mulheres negras.
Na Paraíba, estamos promovendo a XI comemoração com o lançamento de uma Campanha publicitária de Promoção da Identidade Negra na Paraíba, que tem como objetivos contribuir para a afirmação da identidade negra, ampliar o debate sobre as relações raciais e fortalecer a luta antirracista no estado.

Contamos com sua presença!!!
Equipe Bamidelê

ENTIDADES DO MOVIMENTO NEGRO PROTESTAM POR CONTRATAÇÃO DE NEGROS EM SHOPPING

Retirado do site do jornal A TARDE.

24/07/2009
Euzeni Daltro, do A TARDE

Cerca de 50 pessoas realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira, 24, dentro do Salvador Shopping. Os manifestantes acusam os empresários de serem racistas ao não contratarem funcionários negros para as lojas. Com apitos e mega-fone, os integrantes chegaram ao local por volta das 11h. Eles param em frente às lojas e pedem que os negros tenham oportunidades de trabalho.
"Os negros no Salvador Shopping só atuam na cozinha e no setor de serviços gerais", diz o
coordenador do Movimento Atitude Quilombola, Valter Altino. O protesto é organizado por entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento Negro Unificado (MNU). Os seguranças do shopping observaram o ato de modo pacífico. A direção do Salvador Shopping não quis comentar o assunto.

sábado, 25 de julho de 2009

QUILOMBOLAS SÃO EXPULSOS E AMEAÇADOS POR PISTOLEIROS

Retirado do site do Gelédes.

Quilombolas são expulsos e ameaçados por pistoleiros


Notícias
Fonte: Expresso MT -
Quilombolas das comunidades Vaozinho e Voltinha, do município Porto Estrela (194 km ao médio-norte de Cuiabá), são ameaçados por homens armados contratados por um fazendeiro da região que expulsou 65 famílias de uma Área de Proteção Ambiental cedida pelo governo aos afrodescendentes. A briga por aproximadamente 80 hectares, em Barra do Bugres, é motivada por uma fonte de água, indispensável para o abastecimento e sobrevivência dos quilombolas.

A expulsão das famílias ocorreu há 20 dias e a direção da Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Palmares foi acionada. Hoje, o diretor Maurício Reis chega em Mato Grosso para uma reunião com o procurador Mauro Lúcio Avelar para tentar resolver o impasse. Também participarão do encontro a procuradora da República Dora Lúcia Bertúlio, a coordenadora Nacional de Quilombos do Incra, Givânia Conceição, e o presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Pedro Reis. Em seguida, o grupo seguirá para a área de conflito.

Segundo Pedro Reis, os quilombolas relataram que o fazendeiro retirou as famílias da área e colocou homens armados, que usam motocicletas para fiscalizar a área, impedindo o acesso das famílias à nascente de água. A situação colocou medo nas comunidades.

O mesmo fazendeiro chegou a requerer na justiça o direito sobre a área, mas a decisão deu ganho de causa os afrodescendentes. Mesmo com a negativa judicial, ele expulsou os quilombolas, cercou a área e passou a proibir o acesso das famílias. Segundo Reis, o fazendeiro tem terras do outro lado do rio Jauquara, que corta Porto Estrela e Barra do Bugres.

No Estado existem 138 comunidades quilombolas, sendo que 68 são certificadas pela Fundação Palmares e o restante está em processo de reconhecimento.

Em março, o Tribunal de Justiça condenou outro fazendeiro a recuperar uma APP e retirar 2 diques dos córregos, que ficam dentro de uma área quilombola da região de Mata Cavalo.
Matéria original:
Quilombolas são expulsos e ameaçados por pistoleiros

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ENCONTRO LATINIDADE - I FESTIVAL CULTURAL DA MULHER AFRO-LAINO-AMERICANA

Recebido por email.
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ABERTO EDITAL PARA PROJETOS DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA ENTRE A JUVENTUDE NEGRA

Recebido por email.

Até o dia 15 de agosto está aberto o prazo para que prefeituras e estados buscarem apoio do Governo Federal no desenvolvimento de projetos voltados a jovens negros em situação de vulnerabilidade social e segregação familiar.
É o Projeto Farol - Oportunidade em Ação, promovido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR/PR) em parceria com o Ministério da Justiça, no âmbito do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), que destinará recursos de aproximadamente R$ 3,3 milhões até o final deste ano. O objetivo é articular ações sociais para a prevenção da violência entre a juventude negra, especialmente nas 84 cidades que integram as regiões metropolitanas de 13 estados considerados críticos, com base no "Diagnóstico da incidência de homicídios nas regiões metropolitanas" , produzido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
Por meio do edital de chamada pública anexo terão apoio as iniciativas para ampliação do acesso a oportunidades econômicas, sociais, políticas e culturais de jovens com idade entre 15 e 24 anos, que estejam em situação infracional ou em conflito com a lei, com baixa escolaridade, expostos à violência doméstica e urbana.
Os dados mais recentes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostram que, em 2006, dos jovens com idade entre 15 e 19 anos vítimas de armas de fogo, 6.436 eram brancos, enquanto 14.103 eram negros.

Coordenação de Comunicação SocialSecretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da RepúblicaEsplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)

Telefone: (61) 3411-3659

UFMT OFERECE ESPECIALIZAÇÃO EM RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Retirado do site Educacionista.

UFMT oferece especialização em relações raciais e educação na sociedade brasileira
21-Jul-2009

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre) do Instituto de Educação (IE), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), oferece curso de especialização sobre Relações raciais e educação na sociedade brasileira - modalidade presencial. São ofertadas 50 vagas. O objetivo é capacitar professores com vistas ao desenvolvimento do ensino da História e Cultura-Afro-Brasileira e Educação das Relações Étnico-Raciais em Mato Grosso.
Voltado para professores da educação básica, coordenadores pedagógicos e gestores, em exercício de suas funções em unidades escolares, o curso é gratuito. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho, na sala 62, do IE, das 8h às 11h e das 13h às 17 horas.
O processo de seleção será por meio de conferência dos documentos apresentados na inscrição; avaliação do memorial; prova escrita (cinco de agosto) e entrevista (11 a 14 de agosto). O resultado final será divulgado no dia 17 de agosto. Os candidatos selecionados deverão efetivar sua matrícula no Instituto de Educação, na sala 62, no período de 18 a 21 de agosto. O início das aulas está previsto para o dia 24 de agosto.
Clique aqui para mais informações, ligue para (65) 3615 8447 e 3615 8440 ou pelo endereço eletrônico nepre@ufmt.br.

BLITZ NO RIO LIBERTA 105 QUE TRABALHAVAM COMO ESCRAVOS

Retirado do site Direitos Humanos.

Ter, 21 de Julho de 2009

Contratados para corte de cana, eles viviam em condição considerada degradante
Marcelo Auler - O Estado de S.Paulo

O Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho, apoiado por agentes da Polícia Federal, libertou na manhã de ontem, na cidade de São Francisco de Itabapoana, norte do Rio de Janeiro, 105 trabalhadores - 80 deles baianos - que nos últimos quatro meses foram submetidos à situação semelhante a de trabalho escravo.
Os empregadores - os irmãos Amaro Barros Fernandes e Jorge Fernandes Francisco - responderão a processo na Justiça do Trabalho e podem enfrentar processo criminal se for aberto inquérito pela Polícia Federal. Sem carteira de trabalho assinada e vivendo em condição considerada degradante pelo procurador do trabalho Jorsinei Nascimento, os homens foram contratados para cortar cana que abastecia a Usina Paineiras S/A, no município de Itapemirim, no Espírito Santo, segundo documentos encontrados pelos auditores.
Além da falta de registros dos trabalhadores, os dois são acusados de descontar dos salários despesas que legalmente cabem ao empregador, como a passagem da terra natal para o norte fluminense, os equipamentos de proteção individual e o alojamento.
Os irmãos Fernandes descontavam de cada um dos trabalhadores o equivalente a R$ 90 mensais a título de pagamento do salário desemprego. Diziam que o valor seria pago quando fossem dispensados, no término da safra. Como o seguro só é pago ao trabalhador demitido com registro, nenhum deles fará jus ao benefício.
Para evitar as constantes blitze que os auditores do trabalho têm feito em fazendas de plantações e de gado, os empresários que assumem a empreitada do corte de cana estão adotando novos critérios de trabalho, segundo os auditores federais e o procurador Nascimento. Eles já não mantêm o trabalhador em alojamentos degradantes dentro das fazendas, mas os espalham por casas alugadas, preferencialmente em municípios ou mesmo Estados diferentes do local do trabalho.
Os trabalhadores libertados ontem, por exemplo, estavam alojados em casas em péssimas condições e desenvolviam suas atividades em outras cidades. Uma delas era um bar, cujo balcão divide as duas camas ali colocadas. Os mosquiteiros sobre as camas foram entregues pelos chamados "gatos". "Eles já avisaram que vão descontar. São R$ 9", explicou Florisvaldo Suzart, de 39 anos, que veio do município de Água Fina , na Bahia, em maio passado.
Oito outros trabalhadores ocupam o antigo bar. João Pinheiro da Cruz, de 43 anos, faz parte do grupo e ontem dizia aos auditores estar satisfeito "porque quando a gente veio, sabia que era assim". Porém, ao saber que estava havendo um cadastramento para aqueles que quisessem receber os atrasados e as passagens de volta, ele correu para fila.
Os trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo foram descobertos na sexta-feira passada após uma denúncia feita por telefonema à Superintendência do Trabalho do Rio. No mesmo dia, os auditores comandados por Leandro de Andrade Carvalho e apoiados pelo procurador Jorsinei Nascimento, de Roraima, localizaram os empregados e gravaram em DVD os depoimentos de alguns deles. Com o material, obtiveram do juiz Claudio Aurélio Azevedo Freitas, da 2ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes, os mandados de busca e apreensão de documentos que foram cumpridos ontem pela manhã.
As buscas foram feitas no escritório de Amaro, na casa dele e do irmão Jorge e no minimercado que pertence a um irmão da dupla, José Barros Francisco. Segundo algumas denúncias, os trabalhadores eram obrigados a fazer suas compras superfaturadas no local.
José Barros negou as denúncias. Garantiu que não vendia fiado para os trabalhadores e disse que não há pressão para que façam as compras ali. Seus dois irmãos não foram encontrados para comentar o caso. O Estado tentou falar com eles por intermédio de seus parentes, mas não conseguiu.
À tarde, Edson, filho de Amaro, procurou auditores do trabalho alegando que nem todos os trabalhadores que estavam sendo fichados trabalhavam para seu pai. "Alguns foram aliciados por outro empresário." Os auditores cobraram a presença de Amaro para levar em conta a queixa.
As carteiras de trabalho de 34 dos trabalhadores contratados foram resgatadas pelo coordenador do grupo móvel no escritório do contador Alcidinei Vieira Tavares. Estavam ali havia um mês, depois de igual período nas mãos de Amaro. Segundo os auditores, os trabalhadores foram aliciados com a promessa de bons salários, material de trabalho gratuito e alojamento por conta do empregador. Nada disso foi cumprido.

MATÉRIA - ENTRE BLOGS E BARRICADAS

Retirado do jornal O Globo.
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LANÇAMENTO DO GUIA DE LUTA CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E O RACISMO

Recebido por email.
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JUSTIÇA DETERMINA QUE UFMG FAÇA MATRÍCULA DE VESTIBULANDO

Retirdo do jornal O Globo.
A Globo é muito escrota mesmo... a UFMG nããããooooo tem cotas, mas um sistema de acrescímo de pontos. Cara o impresa babaca e racista mesmo.

Polêmica
Justiça determina que UFMG faça matrícula de vestibulando que teria sido prejudicada pelo sistema de cotas
Publicada em 23/07/2009


RIO - A desembargadora federal Maria Isabel Gallotti, do TRF da 1.ª Região, em caráter liminar, determinou que a Universidade Federal de Minas Gerais faça a matrícula do vestibulando de medicina que não foi aprovadono vestibular. Para a desembargadora, o candidato foi prejudicado pelo sistema cotas. O sistema de bonificação da universidade privilegia alunos originários de escola pública (com 10% a mais na nota) e os que se declaram pardos ou negros (com bônus de 15%). O vestibulando que conseguiu a liminar não atendia a esses critérios e se sentiu prejudicado.
Segundo o estudante, 42 dos 74 candidatos aprovados para Medicina, que se valeram do sistema de bônus, estudaram no mesmo curso pré-vestibular por ele frequentado, onde são cobradas mensalidades (R$ 740,00).
Disse ainda que se não fosse o bônus, 32 desses estariam abaixo dele na classificação. O estudante afirma ainda que algumas escolas públicas como, por exemplo, o Colégio Militar, oferecem ensino de primeira, cujos alunos são beneficiados pelo bônus, apesar de não terem enfrentado circunstâncias desfavoráveis em sua formação. Alega, portanto, que o critério adotado no vestibular ofende o princípio da isonomia.
A relatora considerou relevante a tese de que o sistema de bônus instituído no vestibular de 2009 da UFMG ofende o art. 208, V, da CF, segundo o qual o acesso aos níveis mais elevados do ensino deve se dar segundo a capacidade de cada um. Segundo a decisão "a circunstância de o candidato ser egresso de estabelecimento de ensino público ou privado, ou a sua raça, não guarda relação alguma com a capacidade do estudante e, portanto, não me parece, em exame liminar, seja fundamento constitucionalmente válido para justificar a alteração da classificação do candidato."

COTISTAS SÃO RECEPCIONADOS NO ICC NORTE

Retirado do site ClicaBrasília.
Notícias
23/07/2009

Johnatan Reis da Silva, 19 anos, não escondia a ansiedade de garantir sua vaga na Universidade de Brasília, na manhã da quinta-feira, 23 de julho. Negro e egresso de uma escola pública do Riacho Fundo II, o calouro aprovado no 2º vestibular pelo sistema de cotas acordou cedo para fazer o registro. “Fiquei com muito medo da ação ajuizada no STF. Lutei para ser negro, fiz a mesma prova que todos. Seria injusto não conseguir”, disse o estudante aprovado em Serviço Social.
“Não vão tirar a gente não, né?”, questionou apreensiva a caloura de Sociologia, Fernanda da Silva Noronha. “Não, é um direito de vocês. Agora a briga é com a gente, por isso estamos aqui, hoje. Seja bem vinda à universidade”, respondeu a coordenadora do Centro de Convivência Negra da UnB, Deborah Santos, durante o encontro de boas-vindas aos calouros cotistas, na entrada do ICC Norte.
A recepção começou cedo, às 9h. Aos poucos, estudantes, militantes de movimentos negros e artistas chegavam ao microfone para manifestar apoio à política de cotas da universidade e aos novos estudantes cotistas. “Estamos aqui para mostrar que essas pessoas não são diferentes das outras que passaram no vestibular ”, disse o estudante do 9º semestre de Antropologia, Rafael Moreira Serra da Silva.
O rapper brasiliense Gog compareceu para apoiar o movimento. Recitou poema, falou sobre juventude e mostrou revolta ao pedido de suspensão das cotas em arguição assinada pela procuradora Roberta Kaufmann a pedido do partido Democratas. “Eu queria fazer uma pergunta a ela. Ela já teve que trabalhar mesmo com vontade de estudar?”, disse. “Eu sou a favor do escurecimento da universidade. Quem estuda em escola privada e tem condições de pagar faculdade que deveria ter cotas. 20% de cotas para eles”, provocou o rapper.
RECEPÇÃO - Os participantes das boas-vindas pintaram frases em cartazes, que serão afixados no campus. “Cotas: direito social”; “Brasil, país racista. Cotas para negros, sim”; “Vamos enegrecer a universidade. Chora elite branca. Aprende a dividir”. Houve, ainda, sarau de poesias com o movimento Radicais Livres e apresentação de performance teatral do ator Abder Paz, filho do consagrado mímico brasiliense Miquéias Paz.
Também foi exibido o documentário Sob o Signo da Justiça. O filme de 20 minutos, produzido por Carlos Henrique Romão de Siqueira e Ernesto Ignacio de Carvalho, conta a história da implementação do sistema de cotas da UnB.
A decana de Assuntos Comunitários, Rachel Nunes defendeu não só o fortalecimento das cotas na universidade, mas sua ampliação. “Por mais de 500 anos, a diferença entre negros e brancos foi reforçada. O acesso à educação para os negros sempre foi difícil. Não tinha como resolver esse problema a não ser pela política de cotas”, afirmou, durante o evento.
O encontro deve prosseguir até às 17h de hoje e na sexta-feira, 24 de julho. Acompanhe mais informações pela UnB Agência.
UnB Agência

BAIXE ARTIGO STATUS, COR E DESIGUALDADE SOCIOESPACIAIS NOS GRANDES CENTROS URBANOS BRASILEIROS

Retirado do site do Observatório de Metrópoles.
Tem bastante tempo que não postamos estudos acadêmicos. O relatório abaixo é bastante interessante, pois tenta identificar nas intereções urbanas a construção de status e desigualdades a partir das identificações de cor. Acreditamos que este estudo deveria ter mais do que as 106 pagínas que ele possue, pois contempla 17 cidades brasileiras. Esperamos uma conrtinuação.
Vale a pena ler. Para baixar clique na imagem abaixo.

Ou então leia no espaço Scribd ou Issuu do aldeiagriot.




status, cor e desigualdades socioespaciais espaços urbanos brasileiros


MINISTRO TERÁ REUNIÕES EM ALCÂNTARA

Retirado do site Afropress.

Ministro terá reuniões em Alcântara
Por: Redação: Com informações da Assessoria de Comunicação da Seppir -
15/7/2009

Alcâncatara/MA - O ministro da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, deputado Edson Santos, estará nesta sexta-feira (17/07) em Alcântara, Maranhão, município que reúne 110 comunidades remanescentes de quilombos que passaram a ter suas terras contestadas com a decisão do Ministério da Aeronáutica, nos anos 80, de instalar a Base Espacial de lançamento de foguetes.
As 110 comunidades totalizam 3.500 famílias que vivem em situação de insegurança por conta da ameaça de expansão do Programa Espacial Brasileiro.
Embora em 2008 o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tenha reconhecido o direito dos quilombolas e delimitado a área de aproximadamente 78 mil hectares, os moradores ainda aguardam a emissão dos títulos de posse coletiva das terras ancestralmente ocupadas. Esta é a principal reivindicação das comunidades, que cobram ainda a continuidade das ações sociais do Governo Federal programadas para a região.
Desde que o Ministério da Aeronáutica decidiu instalar a Base de lançamento de foguetes, várias famílias foram deslocadas de suas terras de origem e assentadas em agrovilas – em áreas que não apresentam condições adequadas para a manutenção dos modos de vida tradicionais, baseados na pesca e na agricultura.
Pelas condições de localização o lançamento de foguetes espaciais em Alcântara tem um custo 50% menor do que em qualquer outro lugar do Planeta. Esta é a segunda vez que o ministro chefe da Seppir vai à Alcântara. Na agenda, que começa às 08h30 estão previstos encontros com lideranças dos povoados de Mamuna, Baracatatiuia e da Agrovila Marudá.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA PRÊMIO INTERNACIONAL DE JORNALISMO INVESTIGATIVO

Retirado do blog Jornalismo nas Américas.

Blog de Notícias

Os
Prêmios Daniel Pearl, criados em homenagem ao jornalista do Wall Street Journal que foi morto em 2002 no Paquistão, reconhecem e promovem trabalhos investigativos transfronteiriços que envolvam reportagem sobre um tema de relevância mundial em ao menos dois países. Até 2008, a competição era conhecida como os Prêmios do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Realizada bienalmente, a premiação está aberta a jornalistas profissionais ou equipes de jornalistas de qualquer nacionalidade que trabalhem para qualquer meio de comunicação. Os trabalhos inscritos deverão ter sido publicados ou ido ao ar entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2009 e estar acompanhados de uma tradução para o inglês.
Serão entregues dois prêmios de cinco mil dólares aos ganhadores, sendo um deles voltado a repórteres ou organizações jornalísticas com sede nos Estados Unidos, e outro dirigido a profissionais ou meios de comunicação de outros países. Além disso, cinco finalistas serão reconhecidos com prêmios de mil dólares, e os juízes poderão ainda fazer uma menção especial a reportagens empreendedoras ou realizadas sob circunstâncias especialmente difíceis.
Os vencedores serão anunciados na
Conferência Global de Jornalismo Investigativo em Genebra, na Suíça, em abril de 2010.
Veja detalhes sobre a premiação
aqui e sobre as inscrições, que devem ser feitas até 15 de janeiro de 2010, aqui.

Publicado por Eva Menezes at 07/15/2009 - 10:56

MINAS GANHA CONSELHO DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Retirado do site uai.com.br.

Terça-feira 07 de julho de 2009
Agência Minas

Foi sancionado nesta terça-feira, dia 7, o projeto de lei que cria o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), responsável por políticas de promoção da igualdade racial, com ênfase na população negra, indígena e cigana de Minas Gerais.
O Conselho, que está vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, deverá ainda propor políticas que combatam a discriminação racial, reduzam as desigualdades sociais, econômicas, financeiras, políticas e culturais e ampliem o processo de participação social.
O conselho atuará para assegurar a essas populações o acesso à terra, habitação, saúde, educação, esporte, lazer, profissionalização e assistência social. Será ainda responsável pela realização de pesquisas e seminários para avaliar a situação desses segmentos étnicos no Estado, propor novas políticas e zelar pela diversidade cultural da população, através das tradições africanas, afro-brasileiras, indígenas, ciganas e dos quilombolas.
As medidas de proteção a direitos violados ou ameaçados em decorrência de discriminação racial também serão acompanhadas pelo Conselho. O Conepir deve ainda elaborar políticas de promoção da igualdade racial, levando com consideração os programas já desenvolvidos pelo governo de Minas para a prestação dos serviços sociais básicos de educação, saúde, esporte, cultura, lazer, capacitação profissional. A Secretaria de Desenvolvimento Social será responsável pela assessoria e apoio técnico ao conselho.
Sociedade CivilO conselho será constituído de 22 membros designados pelo governador, divididos paritariamente entre representantes do poder público e da sociedade civil. O Ministério Público do Estado participará das reuniões do Conepir como convidado, em caráter permanente, mas sem direito a voto. Os conselheiros terão mandato de três anos, com possibilidade de uma recondução. Não há remuneração para os conselheiros.
A eleição da Mesa Diretora, composta pelo presidente, vice-presidente e secretário-geral, será realizada entre os membros do conselho, para mandatos com duração de um ano, admitindo-se uma recondução. A escolha dos membros da Mesa Diretora será exercido com alternância entre representantes da sociedade civil e representantes governamentais.

MOVIMENTO NEGRO DA UNB RECEBEM ESTUDANTES E ESCREVEM MANIFESTO CONTRA AÇÃO DO DEM

Retirado do site ClicaBrasília.

Integrantes de movimentos negros da UnB vão receber estudantes e escrever manifesto contra ação do DEM
23/07/2009

Os integrantes de movimentos negros da Universidade de Brasília Enegreser, Negro Essência e Afroatitude preparam-se para acolher os estudantes aprovados pelo sistema de cotas nesta quinta-feira, 23 de julho. Às 8h, eles estarão concentrados no Ceubinho (entrada da Ala Norte do ICC, o Minhocão). A programação do dia inclui apresentações musicais, exibição de vídeos e a elaboração de um manifesto contra a ação ajuizada pelo DEM no Supremo Tribunal Federal contra o sistema de cotas. A programação continua na sexta-feira.
Deborah Santos, coordenadora do Centro de Convivência Negra da UnB, ressalta que a ideia é dar boas-vindas aos calouros e mostrar que eles conquistaram vagas na instituição por meio de um processo justo. “Queremos dizer aos estudantes cotistas que a UnB e sua comunidade apoiam o sistema, que acreditamos que ele é justo e deve continuar existindo. Não queremos que eles fiquem assustados ao chegar nesse espaço”, pondera.
“Seria uma injustiça se o vestibular fosse anulado. Estudamos tanto quanto os aprovados pelo sistema universal”, afirma Gabriel Cortez, 20 anos, calouro de Direito que ficou em primeiro lugar entre os selecionados pelo sistema de cotas. Para a mãe de Luís Felipe Freitas, futuro aluno de Engenharia de Redes, a ação é lamentável. “A decisão prejudicaria todos que se dedicaram para conquistar uma vaga na UnB. Se a lei existe, ela deve ser respeitada”, explica Dirlene Freitas.
Márcia Abrahão, decana de graduação da UnB, garante que todos os trâmites de registro e matrícula estão programados para acontecer normalmente. Ela afirma que a universidade recebeu com alívio a decisão tomada pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, de adiar o julgamento do pedido de liminar feito pelo partido Democratas. “Vamos receber os calouros de braços abertos”, reforça.
ApoioRepresentantes de movimentos negros externos à universidade também se preparam para organizar atos em defesa do sistema de cotas criado pela UnB. Dentro da programação do I Festival Cultural da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, estão marcados atos contra a ação do DEM para amanhã, às 19h, e sexta-feira, 24 de julho, quando o tema também será abordado em mesas-redondas.
Para Edna Roland, relatora-geral da Conferência de Durban de 2001, é preciso mostrar à sociedade a importância das ações afirmativas para o combate ao racismo. Ela lembra que o Brasil assumiu, em 2001, junto com outros 170 países, o compromisso de traçar metas e planos para acabar com a discriminação racial e a xenofobia. “O Brasil foi um dos grandes protagonistas de Durban e a principal proposta de promoção da igualdade social apresentada pelo país foram os programas de ações afirmativas”, comenta.
“É por um critério de cor e raça que grande parte da população brasileira sofre discriminação. Não há como superarmos as desigualdades se, primeiro, não reconhecermos que o problema existe”, pondera. Edna lembra, em 2009, durante a conferência de revisão dos planos estabelecidos em 2001, o Brasil ratificou os compromissos. “A convenção nos dá base jurídica para estabelecermos as ações afirmativas”, garante. Edna defende que a sociedade se mobilize para sensibilizar os ministros do STF a favor das cotas.
FuturoQuem passou pelo sistema e já concluiu sua trajetória na universidade garante que a oportunidade de chegar ao ensino superior muda perspectivas. Graduado em Serviço Social há um ano, Ângelo Róger de França, 26 anos, é assistente social de uma ONG coordenada pela Casa do Ceará. Lá, 820 crianças têm aulas de informática e futebol. Com o salário, ele sustenta a família e paga a faculdade da esposa. “Eu não tinha perspectivas. Ao entrar na universidade, me contentaria em receber um salário baixo”, conta.
“Essas pessoas foram selecionadas por mérito. Se os democratas tinham a intenção de interromper o sistema, eles deveriam ter começado a agir antes do vestibular”, comenta Tanimara Elias Santos. Ela se formou em Ciências Sociais no ano passado e está concluindo a dupla habilitação, desta vez em Antropologia. “Ter um diploma da UnB foi uma ferramenta extra para conseguir atuar na minha área”, explica Santos. Tanimara é estagiária no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
UnB Agência

quinta-feira, 23 de julho de 2009

COLEÇÃO GUIA COMPLETO ESPECIAL - WINDOWS VISTA

Retirado do blog Dê graça é mais gostoso.
Para quem ainda teima em usar a porcaria do Vista.
A proposta desta edição é explorar aqueles segredos e recursos que não são tão óbvios assim e que consumiram horas de programação dos criadores do sistema simplesmente para tornar a sua vida diante do computador mais fácil. São sobre essas novas tecnologias que nosso trabalho se debruçará, sem insultar a sua inteligência.
Estilo: Revista
Gênero: Informática
Edição: 2007
Tamanho: 17.3 Mb
Formato: Rar / Pdf
Idioma: Português
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BAIXE DE GRAÇA FILME DREAMGRILS DE GRAÇA

Retirado do blog Filmes Black.

Sinopse
Detroit, década de 60. Curtis Taylor Jr. (Jamie Foxx) é um vendedor de carros, que sonha em deixar seu nome marcado no mundo da música. Ele deseja abrir sua própria gravadora, mas ainda não tem o formato e o produto certo para vender ao público. Curtis encontra o que procura ao conhecer o grupo The Dreamettes, formado pelas cantoras Deena Jones (Beyoncé Knowles), Lorrell Robinson (Anika Noni Rose) e Effie White (Jennifer Hudson). Elas se apresentam em um show de talentos local, usando perucas baratas e vestidos feitos em casa. Suas vidas mudam quando Curtis, já seu agente, consegue que elas façam o backup do show de James "Thunder" Early (Eddie Murphy), o pioneiro de um novo som em Detroit. Posteriormente o grupo alça vôo solo, mudando de nome para The Dreams. Porém Curtis sabe que para alcançar o sucesso o grupo precisará apostar na beleza provocante e tímida de Deena, mesmo que tenha que deixar de lado a voz potente de Effie.
Formato:Avi
Áudio:Português
Legenda:S/L
Tamanho:898 MB
Ano de Lançamento:2006
Genêro: Musical/Drama
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

CURSO DE PHOTOSHOP - 30 DICAS

Retirado do blog Dê graça é mais gostoso.

Estilo: Curso
Editora: Editora Europa
Lancamento: 2009
Tamanho: 84 Mb
Formato: Rar
Idioma: Português

Para baixar clique em easy-share ou rapidshare.

terça-feira, 21 de julho de 2009

REVISTA VEJA - 08 DE JULHO DE 2099

Retirado do blog Dê graça é mais gostoso.

Estilo: Revista
Gênero: Atualidades
Edição: 08 / 07 / 09
Tamanho: 72.9 Mb
Formato: Rar / Pdf
Idioma: Português

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