sábado, 31 de julho de 2010

SIMPÓSIO BAIANO DE PESQUISADORAS SOBRE MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO

Retirado do site da UFBA.
XVI Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre Mulheres e Relações de Gênero
 I Seminário internacional: Políticas de enfrentamento à Violência Contra as Mulheres

Local do Evento:
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/UFBA
Período:
8 a 11 de novembro de 2010

Público Alvo:
I. Estudiosas(os) e pesquisadoras(es) baianas(os) envolvidas(os) com o tema.

II. Estudantes de graduação e de pós-graduação, que utilizam as contribuições teóricas do feminismo e as categorias de gênero, raça/etnia.

III. Profissionais, integrantes de Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero de Empresas públicas, Sindicatos, Partidos políticos; Assessoras(es) de movimentos sociais e entidades feministas

Contatos:
NEIM – Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher.
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.
Estrada de São Lázaro, 197 – Federação
Salvador – Bahia - Telefax: (71) 3237-8239
E-mai l: simposioneim@ufba.br
Web Design do GERE: NEHP-CPD/UFBA
Núcleo de Editoração de Home Pages da Universidade Federal da Bahia

ONGs QUEREM MEDIDAS URGENTES PARA SALVAR MILHÕES DE MULHERES EM ÁFRICA

Retirado do site África 21.

28/07/2010
União Africana
Nos próximos cinco anos, 11 milhões de mulheres e crianças em África poderão ser salvas se todas as intervenções visando salvar vidas forem efetivas.
Da Redação, com agência

Kampala - Os activistas da sociedade civil que participaram na Cimeira da União Africana (UA) em Kampala, no Uganda, pediram um investimento de 32 biliões de dólares americanos para ajudar no melhoramento da situação da mulher africana.

Os militantes, que falavam à margem da Cimeira da União Africana (UA), disseram que, nos próximos cinco anos, 11 milhões de mulheres e crianças em África poderão ser salvas se todas as intervenções visando salvar vidas forem efetivas.

O grupo, que integra a Parceria para a Saúde da mãe, do recém-nascido e da criança, que faz campanha para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), busca novos investimentos para acabar com os falecimentos das mulheres e crianças, um dos principais assuntos sobre os quais os dirigentes africanos discutiram.

O relatório intitulado "Relatório da década: Contagem decrescente até 2015", a rede da campanha integrada por agências das Nações Unidas e instituições de pesquisa independentes envolvidas na luta contra as mortes maternas, apresenta várias estratégias para pôr termo a estes dramas.

Preconizam igualmente intervenções na área da saúde pré-natal, dos cuidados de emergência no momento do parto, dos cuidados pós-natais, do tratamento das doenças infantis e da vacinação, entre outros.

Estes investimentos, explicaram, vão custar 32 biliões de dólares americanos suplementares, ou seja cerca de 8 dólares por pessoa e por ano, nos próximos cinco anos, o que, a seu ver, vai permitir uma cobertura de 95 porcento da população.

WIKILEAKS VAZA HISTÓRIAS ESCABROSAS

Retirado do site Observatória da Imprensa.

A GUERRA POR DENTRO
Por Leticia Nunes (edição e tradução) em 27/7/2010

A organização online WikiLeaks tem como objetivo divulgar documentos secretos de governos e corporações para revelar comportamentos antiéticos. Desde que foi fundada, em dezembro de 2006, a organização já vazou, entre outros documentos, um memorando sobre o despejo de lixo tóxico na costa africana e um manual do Exército americano sobre as operações na prisão da Baía de Guantánamo.

O site costuma ser criticado por membros do Exército americano, que afirmam que a divulgação de documentos sigilosos põe em risco operações militares, e também por defensores do governo, que alegam que a organização prejudica o direito à privacidade de outros em favor de sua auto-promoção. Steven Aftergood, especialista em sigilo governamental na Federação de Cientistas Americanos, acusa a WikiLeaks de "vandalismo da informação". Para ele, o site deve ser considerado um "inimigo da sociedade livre porque não respeita as leis ou honra os direitos dos cidadãos".

Afeganistão
No último domingo [25/7], a WikiLeaks fez o maior "vazamento" de sua história: postou em seu site mais de 92 mil relatórios militares confidenciais sobre a guerra do Afeganistão. Em entrevista ao New York Times, o fundador da organização, Julian Assange, afirmou que os documentos revelam um nível mais amplo e denso de violência no Afeganistão do que já foi divulgado pelos militares ou reportado pela mídia. "Eles mostram não apenas incidentes graves como também a sordidez da guerra, [com informações que vão] da morte de algumas crianças a grandes operações que matam centenas de pessoas", resume. Segundo Assange, cerca de 15 mil documentos não entraram no relatório por conta de questões de segurança e passariam por nova avaliação.

A organização funciona com menos de dez voluntários trabalhando em tempo integral, mas conta com uma rede de cerca de 900 colaboradores. O site é operado de servidores em diversos países, entre eles Bélgica e Suécia, onde as leis oferecem mais proteção aos vazamentos. O mote da WikiLeaks é a busca pela transparência com o objetivo de reduzir a corrupção, melhorar a atuação dos governos e fortalecer a democracia. Com informações do New York Times [25/7/10] e do Guardian [26/7/10].

Leia também
Projetos na Web ganham visibilidade na investigação de documentos secretosCarlos Castilho

A ERA OBAMA E A QUESTÃO DO RACISMO

Retirado do site do jornal Estado de São Paulo.

Apesar de os americanos terem eleito um presidente negro, ainda é muito cedo para poder se falar sobre raça livremente e sem temor nos EUA

30 de julho de 2010
O Estado de S.Paulo
THE NEW YORK TIMES

Se Tom Wolfe tivesse decidido escrever A Fogueira das Vaidades tendo como cenário a Washington moderna, uma farsa sobre vidas e raças em colisão, ele não poderia ter feito algo melhor senão inventar a insólita história de Shirley Sherrod.

Shirley, uma funcionária pública negra que trabalhava numa agência do Departamento de Agricultura na Geórgia, ficou instantaneamente célebre na semana passada por causa de um discurso que proferiu numa convenção da National Association for the Advanced of Colored People (NAACP), em que abordou a evolução da sua posição na questão da raça. Um blogueiro conservador fez circular um vídeo editado em que Shirley supostamente sugeria que se recusara a ajudar um agricultor branco (algo que o agricultor desmentiu). A partir daí, Shirley foi repudiada pela NAAC e seu nome foi explorado pelos comentaristas de direita. Ela foi demitida e depois readmitida, até, finalmente, receber um telefonema presidente Barack Obama.

Sob muitos aspectos, a traumática experiência de Sherrod seguiu um padrão familiar na vida americana, em que qualquer pessoa que se manifeste sobre o tema raça corre o risco de atrair a indignação pública e humilhação.

Talvez esperássemos que a eleição de um presidente negro de algum modo tornaria essa questão menos sensível e volátil, da mesma maneira que a eleição de John F. Kennedy parece ter apaziguado tensões entre os católicos americanos e o establishment protestante do país.

Diálogo. Mas como os eventos da semana passada deixaram claro, apenas a presença de Obama não nos livrará de um diálogo racial. Se a campanha de Obama tinha como lema "a esperança", então de algum modo, era a esperança de um diálogo mais nuançado. Um momento revelador ocorreu em 2007, quando o então senador Joe Biden, resumindo a atração de Obama como negro, condescendentemente descreveu-o como "íntegro" e "articulado". Um tipo de comentário que, em outra ocasião e se fosse um outro líder negro, teria levado Biden à ruína.

UEFA INVESTIGA CASO DE RACISMO EM JOGO DO LIVERPOOL NA MACEDÔNIA

Retirado do site ClicsBr.

30/07/2010
Jogador francês David N'Gog foi alvo de manifestações

A vitória por 2 a 0 do Liverpool sobre o Rabotnicki, da Macedônia, está sob investigação. O jogo desta quinta-feira, válido pela terceira rodada qualificatória da Liga Europa, foi marcada por manifestações racistas. Fotos surgiram de torcedores do time da Macedônia, em Skopje, direcionando xingamentos racistas e imitando gestos de macacos direcionados ao o francês David N'Gog, do Liverpool, autor dos dois gols da partida.

A Uefa, já ciente dos acontecimentos, se manifestou.

– Sabemos da questão, mas vamos aguardar para ver o que o árbitro e o delegado da partida vão colocar na súmula – destacou.

O problema do racismo no futebol da Macedônia não é novo. Em setembro de 2003, os jogadores Emile Heskey, Sol Campbell e Ashley Cole, da seleção da Inglaterra, foram alvo de manifestações desse tipo durante um amistoso contra a seleção local, no mesmo estádio em que o Liverpool jogou.

Além disso, uma bandeira da Inglaterra foi queimada, levando a Uefa a multar a Federação de Futebol da Macedônia em mais de 10 mil libras (R$ 27,3 mil).
LANCEPRESS

VÍTIMAS DE RACISMO TERÃO TRATAMENTO ADEQUADO EM CACHOEIRINHA

Retirado do site JC Online.


Agreste // JUSTIÇA
Publicado em 30.07.2010
Do JC Online
Núcleo SJCC/Caruaru

Com o objetivo de coibir práticas de racismo em Cachoeirinha, no Agreste do Estado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, através de Diário Oficial, que o policiamento realize o tratamento adequado às vítimas de crimes de racismo cometidos no município.

A atuação do promotor em Cachoeirinha é resultado de uma recomendação expedida pelo procurador-geral de Justiça lançado, em novembro de 2009, por sugestão do Grupo de Trabalho sobre Discriminação Racial (GT Racismo) do MPPE.

O MPPE determinou ainda que os promotores verifiquem as queixas-crimes registradas e inquéritos concluídos para tomar as medidas cabíveis antes que prescrevam.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

COTAS PARA NEGROS - A VERDADEIRA DISCRIMINAÇÃO

Retirado do site Monitor Mercantil.
26/07/2010
No ano retrasado, a estudante Tatiana Oliveira ingressou na Universidade Federal de Santa Maria - RS, através do sistema de vagas para afro descendentes e teve sua matrícula cancelada no final de março de 2009 por uma comissão da universidade que alegou que ela não preencheu as condições exigidas no programa de cotas.

Ela é parda, as cotas são para negros e pardos, mas a comissão não a considerou merecedora do benefício, apesar de ser parda. No caso dos cotistas, deve ser entregue uma declaração onde o candidato se diz negro ou pardo. Ela é parda, filha de branca com pardo e neta de negros escravos. Reside numa vila pobre de Santa Maria, porém durante a entrevista disse que nunca foi discriminada.

Esta não discriminação assumida causou a perda de sua vaga por uma insana e discriminatória comissão avaliadora do sistema de cotas! Aliás, esta comissão tem representantes do movimento negro que discriminaram a Tatiana por ela não fazer parte destes movimentos e nem se julgar uma excluída! Se ela se sentisse excluída ou participasse de movimentos negros, a vaga seria dela.

Como não foi o caso, julgaram que ela era uma branca querendo se aproveitar das cotas. O problema é que ela não é branca! A política de cotas por si é uma aberração, mas já que existe na lei, é para ser cumprida e não é uma comissão que vai agora começar a definir quem tem ou não direito baseado nos conceitos de ser ou não excluído. A Tatiana é parda e tem direito a sua cota. Sua advogada está entrando com ação na justiça federal com pedido de liminar para que Tatiana volte às aulas imediatamente.

Voltando ao sistema de cotas, existem inúmeros juristas que afirmam que ela fere a Constituição Federal e está em desacordo com o princípio de isonomia e de igualdade. No caso das universidades, na verdade é o pobre e não o negro que tem dificuldades de acesso, pois ele não pode se preparar adequadamente e às vezes nem pagar uma taxa de inscrição. Parece mais correto prever um acesso ao pobre, seja ele branco, negro, pardo ou amarelo.

Seguindo a onda das universidades, uma promotora do ministério público de São Paulo acusa a São Paulo Fashion Week de racista e quer instituir uma cota para modelos negras. O objetivo da promotoria é promover uma inclusão social e estabelecer um número mínimo de modelos negros a desfilar.

Isso é preocupante. O Brasil é um país onde a miscigenação predomina e nos preocupa quando o Estado começa a inventar métodos de divisão entre brancos e negros. No fundo, estas leis induzem ao racismo. Vejam o caso da Tatiana, que se sentiu discriminada pela primeira vez na vida, justamente por uma comissão com ridículos poderes de definir quem é branco ou negro ou pardo, independente da origem. Se continuar desta forma, logo teremos sistemas de cotas raciais para presidentes, senadores, governadores, prefeitos, deputados, vereadores, médicos, professores etc.

Será a institucionalização da discriminação verdadeira, com o Estado classificando seus cidadãos segundo sua etnia ou cor. O trágico é que isto acontece justamente numa hora em que a sociedade vem tomando mais consciência dos males de todo tipo de discriminação e aprendendo a rechaçá-lo. O Brasil é uma mistura e querer separá-lo através de cotas é um erro que pode nos custar caro no futuro.

Devemos sim combater a pobreza, a falta de educação, falta de condições mínimas de saúde pública e promover a inclusão social, independente da cor. O Brasil só será um grande país quando tiver Educação, Saúde e Respeito pelos seus cidadãos. É disto que precisamos e não de cotas!

Célio Pezza

VAGAS PARA AGENTES DE DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO EM ÁREAS QUILOMBOLAS

Retirado do site do COPPETEC.

Chamada Pública para Contratação de AGENTES DE DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO

16/07/2010
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº. 002/2010

A Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos – COPPETEC, sediada no Centro de Tecnologia, Cidade Universitária, Ilha do Fundão,


Bloco H, sala 203, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21941-972, torna público o processo de seleção para a função de Agentes de Desenvolvimento Solidário, no âmbito do Projeto Brasil Local – Etnodesenvolvimento e Economia Solidária, para atuação nos Estados de Maranhão, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Goiás e Pará.


Edital para download
Lista das Comunidades para download

quinta-feira, 29 de julho de 2010

FESTIVAL DA MULHER NEGRA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA

PROGRAMAÇÃO 2010
Museu Nacional - Brasília - DF
Incrições: mesasafrolatinas@gmail.com


12 de agosto – Cerimônia de Abertura - Auditório Museu Nacional

Recepção e apresentação Regiões de Matriz Africana
· Fórum Religioso Afrobrasileiro do Distrito Federal e Entorno, FOAFRO, com dez mães de santo, ogãns, defumação e apresentação de dança da orixá Iansã.

Curtas
· Apresentação de quatro curtas da Série “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI”, uma produção da Unifem em parceria com a TV Brasil/Canal Integración.

Composição de mesa
· Representante da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir
· Representante da Secretaria de Política para as Mulheres – SPM
· Representante da Unifem/ONU Mulheres
· Representante da Unfpa
· Representante do Ministério da Mulher – Venezuela
· Ministério da Cultura – Américo Córdula

13 e 14 de agosto – Seminários
(Certificação da Universidade de Brasília – Casa de Cultura da América Latina- DEX/UnB) Auditório Museu Nacional

13 de agosto – das 9h às 12h
Seminário Censo: Mulheres Negras na Política
Mediadora: Daniela Marques, Fórum de Mulheres Negras

· Maria Inês Barbosa – Médica e Pesquisadora Colaboradora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
· Cida Abreu – Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores
· Elza Caetana – Promotora Legal Pública
· Erika Kokay – Deputada Distrital
· Givânia Maria da Silva - Coordenadora Geral de Regularizacao de Territorios Quilombolas do INCRA
· Jacira Silva - Movimento Negro Unificado/Fórumde Mulheres Negras do DF
· Luiza Bairros - Secretária de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia

Almoço no local

Das 12h às 17h
Seminário Censo: Mulheres Negras na Cultura e Comunicação
Mediadora: Juliana Nunes, Fórum de Mulheres Negras
· Sarita Bastos – jornalista, especialista em redes sociais
· Iris Cary – Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial – Cojira
· Representante da Rede Mulher Afrolatina
· Beth de Oxum – Rede Mocambos
· Representante do Ministério da Cultura – Secretaria de Diversidade e Identidade

14 de agosto - das 9h às 12h
Seminário Censo: Mulheres Negras na Educação
Mediadora: Poliana Mendes, Fórum de Mulheres Negras
· Denise Botelho – Professora da Universidade de Brasília, especialista em educação e diversidade étnico-racial e de gênero
· Lucilene Costa e Silva –Universidade de Brasília, especialista em história da África
· Professora Ildete Batista – especialista em educação infantil com foco na implementação da Lei 10.639/11645
· Vera Verônica – MC, mestra em educação
· Nilma Gomes – Conselho Nacional de Educação
· Representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Diversidade (SECAD)
· Mestra Janja -Professora Adjunta da Faculdade de Educação da UFBA e do Núcleo de Estudos Interdisciplinar sobre a Mulher. Fundadora do Instituto Nzinga de Capoeira Angola

Almoço no local
Das 12h às 17h

Seminário Censo: Saúde da População Negra
Mediadora: Sabrina Faria
· Ana Maria Costa - Médica e Diretora do Departamento de Gestão Participativa do
Ministério da Saúde
. Sandra Duarte Nobre Mauch - Núcleo de Atenção à Saúde Integral da Mulher – NAISM/DF - Gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável
· Fabíola Aguiar – Secretária de Saúde do Distrito Federal
· Representante da Associação Lésbica Feminista Coturno de Vênus
· Ana Margareth Gomes – Secretaria de Atenção à Saúde – Ministério da Saúde

15 de agosto – Festival Cultural
Área Externa Museu Nacional

· 16h - Apresentação do Grupo Cultural Jogo de Cintura – carimbó mirim do Varjão
· 17h - Basquete de Rua CUFA
· 17h30min - Roda de Capoeira
· 18h30min - Discotecagem DJ Donna com o melhor do ritmo afrolatino
· 19h30min Shows

· Ellen Oléria
· Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop
· Batalá
· Nós Negras
· Thalma de Freitas

Jaqueline Fernandes
61-8571 4531/7814 2907
Griô Produções
valores que agregam produção
http://www.grioproducoes.blogspot.com/

GOVERNO AUTORIZA ACÚMULO DE BOLSA COM ATIVIDADE REMUNERADA

Retirado do blog InovaBrasil.

segunda-feira, 19 de julho de 2010



Portaria conjunta assinada pelo CNPq e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) permite aos bolsistas dessas agências matriculados em programas de pós-graduação no país receberem complementação financeira proveniente de outras fontes. O texto foi publicado na última sexta-feira (16), no Diário Oficial da União, e entrou em vigor na data de publicação.

Para receber a complementação financeira, o bolsista deverá obter autorização, concedida por seu orientador, registrada no Cadastro Discente da Capes. A portaria também estabelece que os bolsistas realizem atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica.

A Portaria Nº. 1, disponível neste link, veta, entretanto, a acumulação de bolsas provenientes de agências públicas de fomento. Se comprovado desrespeito às condições estabelecidas na legislação, o beneficiado será obrigado a devolver os valores recebidos para as duas instituições.

Produtividade em Pesquisa

Também na sexta-feira foi publicada a Portaria Conjunta Nº. 2, que autoriza o recebimento da Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) ou de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) do CNPq, assim como dos recursos financeiros relativos ao Adicional de Bancada a elas vinculados, pelos bolsistas beneficiários destas modalidades que estejam participando do Programa de Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS) da Capes.

O nível das bolsas e sua vigência ficam inalterados. Cabe ao interessado solicitar a renovação nos prazos regulares de acordo com o calendário do CNPq. O texto pode ser consultado na íntegra neste link. (Com informações do CNPq)

Fonte: Gestão CT

CURSO DE EXTENSÃO: O MOVIMENTO NEGRO NA DÉCADA DE 60

Retirado do site do CEDERJ.
História - Disciplina

O movimento negro na década de 60

Antes de inscrever-se, leia o edital.
Docentes Responsáveis: Anouk Considera e Elisa Defelippe

Polos: Esta disciplina será oferecida em todos os polos (veja os endereços).

Público alvo: Professores da Educação Básica de todas as áreas do conhecimento.

Carga horária: 30 horas. A carga horária semanal sugerida é de aproximadamente 3 horas. Destas, 1 hora semanal (horário livre) de acesso à internet para consultar as atividades de avaliação e respondê-las. Esse período é de livre escolha do cursista e poderá ser dividido em duas etapas, uma para leitura da atividade e outra para envio da resposta. As demais horas destinam-se a leitura do material didático.
Objetivos: Aproveitar o vasto material áudio-visual em circulação na mídia de fácil acesso e reavivar a memória de uma sociedade que valoriza cada vez menos o passado recente. Possibilitar que, ao final do curso, os professores estejam melhor preparados para entender e trabalhar aspectos da "rebeldia" dos jovens, sob um ponto de vista mais historicizante.

Ementa: Problematizar as principais correntes revolucionárias que contestaram a ordem vigente na década de 60 principalmente nos Estados Unidos, mas também em outros países, como Brasil e África do Sul. Ponderar a peculiaridade desse período que, a partir da confluência de movimentos contestadores, foi fundamental para a construção das questões do mundo contemporâneo. Trabalhar a autonomia da juventude no questionamento do establishment e o papel das minorias no processo de formação dos movimentos políticos e culturais na pós-modernidade. Discutir os conceitos de revolução social e revolução cultural do século XX. Tratar as ferramentas conceituais para a análise das relações sociais no contexto de recuperação do mundo pós-guerra, considerando não apenas os aspectos políticos e econômicos, mas especialmente os componentes ideológicos e simbólicos dessas relações. Assinalar os mitos e estereótipos que moldam o imaginário coletivo da contracultura e as percepções dos intelectuais e atores políticos envolvidos.

Avaliação: As atividades propostas durante a disciplina compõem as Avaliações a Distância (AD). O cursista deverá enviar estas atividades nos prazos estipulados no calendário da disciplina. Não haverá Avaliação Presencial (AP). A avaliação Final será realizada a distância. Mais informações, consulte o Edital. Orientações sobre as avaliações serão dadas no decorrer do curso.

Certificação: Cumprimento dos requisitos de freqüência relativos às atividades a distância e presencial e média final maior ou igual a 6,0. Maiores informações, consulte o Edital.

Dúvidas: ead.historia.cecierj@gmail.com

Conteúdo programático:
1. Introdução as transformações políticas, sociais e econômicas ocorridas no período pós-guerra;
1.1 Os anos dourados;
1.2 Aspectos fundamentais da Revolução Social;

2. O movimento negro nos Estados Unidos
2.1 As raízes negras na América: três séculos de história;
2.2 O SNCC e a radicalização do movimento;
2.3 Martin Luther King e o símbolo da consciência negra americana;
2.4 Malcom X e a contestação por uma via mais violenta.

3. Questões da contemporaneidade
3.1 O rap e o funk como expressão das minorias;
3.2 O fortalecimento do movimento negro como uma expressão identitária.


Bibliografia:
CARMO, Paulo Sergio do. Culturas Da Rebeldia: A juventude em questão. São Paulo: Editora SENAC, 2001.
COHN, Sergio e PIMENTA, Heyk (org.). Maio de 68. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.
FERREIRA, Jorge Luiz e DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Brasil Republicano: O tempo da ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
REIS, Daniel Aarão e FERREIRA, Jorge Luiz. Século XX - O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
SILVA, Nelson Fernando Inocêncio da. Consciência Negra em Cartaz. Brasília: Editora UnB, 2001.
VENTURA, Zuenir. 1968: o ano que não terminou. Rio de Janeiro: Planeta, 2008.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA PESQUISA SOBRE SISTEMA DE JUSTIÇA BRASILEIRO

Recebido por email.
O coordenador do Observatório da Justiça Brasileira, Leonardo Avritzer, no âmbito do Termo de Cooperação estabelecido entre a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e o Ministério da Justiça com vistas a desenvolver, fortalecer, integrar e produzir pesquisas empíricas sobre o sistema de justiça brasileiro torna pública a presente Convocação para seleção de 03 projetos de pesquisa, e convida os interessados a apresentarem propostas, no período de 21 de julho a 02 de agosto de 2010, nos termos definidos no Edital. O Edital completo encontra-se disponível no link www.cesamericalatina.org/edital  e/ou na secretaria do Observatório da Justiça Brasileira no seguinte endereço: Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - sala 4117, Av. Antônio Carlos, 6627. Campus Pampulha. Belo Horizonte – MG. CEP: 31270-901.

COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA EM SÃO JOÃO DE MERITI

Reebido por email.
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL - SÃO JOÃO DE MERITI

Prezadas/os,

Convidamos a todas e todos para participarem de uma atividade reflexiva e comemorativa pelo Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha - 25 de Julho.

A atividade acontecerá no dia 05 de Agosto, às 15h, no Colégio Estadual Jardim Meriti e contará com a presença de Wânia Santanna da Petrobras e Maria Aparecida Patroclo da organização Criola, e com atividades culturais.

Contamos com a sua especial presença.
Um abraço.

SUPPIR MERITI
Contatos: 21 7655-7122/7632- 4117 - Maria da Fé (Fezinha)
2651-3060 - Superintendência da Mulher

UFPB APROVA COTAS PARA O PSS-2011

Retirado do site O Norte.

Primeiro Caderno

Dia-a-dia
Edição de quinta-feira, 29 de julho de 2010
Resolução prevê a reserva de vagas para negros, pardos e indígenas na universidade
Vanessa Furtado

Em reunião realizada na manhã de ontem, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba regulamentou o programa de cotas dos cursos da UFPB a ser aplicada no PSS 2011, e que havia sido aprovada em reunião anterior.

De acordo com explicações do pró-reitor de Graduação, professor Valdir Barbosa, na ocasião foram aprovados os números de vagas destinados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e às cotas sociais, que beneficiarão estudantes negros, indígenas, pardos e portadores de necessidades especiais.

A resolução prevê a reserva de vagas destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio e pelo menos três séries do fundamental em escolas públicas. O percentual dessas vagas é de 25% do total. Os candidatos que se incluem neste critério obedecerão a outra cota referente à cor e etnia, que será aplicada da seguinte forma: 56% para pretos e pardos; 0,29% para indígenas; e 5% para deficientes.

O candidato, no ato da inscrição, deve informar a opção pelo tipo de vagas que concorrerá dentro das seguintes opções: candidato egresso de escola pública, egresso do ensino público autodeclarado negro ou pardo; vindo do ensino público autodeclarado indígena, e decorrente do ensino público portador de deficiência.

A comprovação da deficiência deverá ser feita no momento do cadastramento, através de laudo médico atestado por comissão médica da UFPB. A comprovação do candidato deverá ser feita no momento do cadastramento, atravésde certificado de conclusão e de históricos dos ensinos fundamental e médio.

A implantação do sistema de cotas é visto como benéfico pela entidade negra Bamidelê - Organização das Mulheres Negras da Paraíba. A coordenadora executiva da entidade, Terlúcia Silva, considerou que o sistema é um reconhecimento da realidade. "É uma medida positiva. O ideal é que não houvesse necessidade de cotas, porém, as cotas são necessárias", frisou, acrescentando que a introdução do processo "na verdade, está atrasado.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SEMINÁRIO: RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS. PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Retirado do blog Caminhada Azoany. Para ampliar clique na imagem.


COTAS RACIAIS PARA O MERCADO DE TRABALHO

Retirado do blog do Noblat.
Figueiredo Caldas - 22.07.2010
artigo
Cotas raciais para o mercado de trabalho


Foi promulgado esta semana, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Estatuto da Igualdade Racial. Muita expectativa foi criada em torno da proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), mais avançada que o resultado final, fruto de negociação parlamentar.

Menor o passo, ainda assim ele é gigantesco: o Estatuto deve ser saudado como marco histórico para a maior efetivação da igualdade e da dignidade para nossa grande população negra e pobre.

O projeto original perdeu partes explicitadoras, como a previsão de cotas para negros em universidade e no mercado de trabalho, submetidas que estão ao crivo do Supremo Tribunal Federal.

Entretanto, a omissão na lei não pode ser interpretada como proibição de que as cotas sejam instituídas pelas universidades ou pelos atores do mercado de trabalho, seja pelo poder público ou pela iniciativa privada. Isso decorre dos próprios princípios enunciados no Estatuto, em seus artigos 38 e 39, inspirados em tratados internacionais e na Constituição.

Há quem entenda também que o texto da nova lei teria perdido substância ao abandonar o conceito de “raça” por “etnia”. Mas isso não é totalmente correto, porque “raça” continua presente em oito ocasiões do texto e no espírito da norma, de modo a não haver perda de essência.

De toda sorte, qualquer espécie de discriminação racial poderá ser enfrentada pela adoção de medidas, programas e políticas de “ações afirmativas”, instrumentos fundamentais finalmente trazidos para a legislação nacional pelo Estatuto.

Caberá à interpretação da sociedade e do Judiciário, bem como às normas de regulamentação a serem elaboradas, públicas e privadas, a promoção do atingimento da máxima efetividade da proteção.

Um exemplo do que pode ser feito como medida compensatória é a adoção de acordos coletivos que prevejam cotas para contratações. Um segundo exemplo pode ser construído pelo governo federal, por meio de decreto regulamentador: adiantar-se na implementação de ações afirmativas nas contratações para os órgãos públicos.

Os números demonstram o tamanho da desigualdade vivida no Brasil.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2004, (1) a maioria dos ocupados nas seis regiões metropolitanas – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre – é branca (58%) e a maior parte dos desocupados é negra ou parda (50,4%); (2) há mais negros e pardos entre os trabalhadores domésticos, por conta própria e sem carteira assinada; (3) brancos, ocupados ou não, têm maior escolaridade que negros ou pardos; (4) os grupamentos da construção e dos serviços domésticos ocupam mais negros ou pardos (em média, o dobro da ocupação dos brancos), enquanto os brancos têm percentuais relativamente maiores na indústria e no grupamento da saúde, educação e administração pública; (5) há um número maior de negros ou pardos subocupados e sub-remunerados; (6) o rendimento dos negros ou pardos é menor (em média, duas vezes menor que o rendimento dos ocupados brancos) e (7) mulheres desse grupo ganham menos ainda.

O fundamental é adotar iniciativas em todos os âmbitos, inclusive na esfera privada, para reverter a discriminação sofrida por negras e negros, vítimas de uma estrutura que alimenta a exclusão e as desigualdades sociais ao longo de séculos.

A igualdade é um preceito fundamental da nossa democracia. Ela vem sendo tratada por todas as Constituições brasileiras como um valor digno de previsão e proteção. O princípio da igualdade é continuamente reafirmado e perseguido desde a proclamação do Brasil enquanto Nação independente. E a Constituição Federal de 1988 veio para marcar o avanço definitivo, ao estabelecer metas e ações em prol da concretização da igualdade material, e não apenas formal.

Portanto, é tarefa do Estado brasileiro e da sociedade promoverem ações que agilizem a efetivação da igualdade real em todos os campos sociais. Tudo deve ser feito inspirado no espírito cidadão da Constituição, de promover a igualdade, valorizar o trabalho e reconhecer a dignidade do ser humano como pilares do almejado desenvolvimento econômico e social. Bem-vindo o Estatuto da Igualdade Racial.

Roberto de Figueiredo Caldas, advogado, Secretário-Geral da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB Federal, Juiz ad hoc da Corte Interamericana de Direitos Humanos

LANÇAMENTO DA CAMPANHA "QUEM É DE AXÉ DIZ QUE É"

Retirado do blog Caminhada Azoany. Para ampliar clique na imagem.


VIDEOCONFERÊNCIA "QUEM É DE AXÉ DIZ QUE É"

Retirado do blog Caminhada Azoany.
Infelizmente só vi esse evento agora. Esta sendo realizado agora. Vale pelo registro e essa iniciativa poderia ser repetido pelo restante do Brasil.

terça-feira, 20 de julho de 2010

 A videoconferência “Quem é de Axé diz que é: sou da Mina com Orgulho”, promovida pela Secretaria de Igualdade Racial, será realizada na quinta-feira (22), das 9h às 12h. Acontece por meio das plataformas tecnológicas da Universidade Virtual do Maranhão (Univima), em 11 sala nos municípios de Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro, Porto Franco, Santa Inês e São Luís.

A Videoconferência é uma das estratégias para sensibilizar as comunidades tradicionais de terreiros do Maranhão a declararem sua religiosidade, com vistas a participação no Lançamento da Campanha “Quem é de axé diz que é: Sou da Mina com Orgulho”.

Poderão participar lideranças religiosas, pesquisadores, estudiosos do tema, estudantes e a comunidade em geral. Para tratar sobre a temática foram convidados o coordenador de Religiosidade do Coletivo de Entidades Negras, Neto de Azile; José Reinaldo Ribeiro Júnior, representante do IBGE/MA; e Benedito Gomes Filho, representante da comissão de religião no Conselho Estadual da Política de Igualdade Étnico-Racial.

Endereços das salas Univima nos municípios
1.Açailândia - Avenida Senador Vitorino Freire, s/n - Jardim Glória;
2.Barra do Corda - Avenida Lulu Rodrigo, s/n – Altamira;
3.Brejo - MA 037, km 57;
4.Caxias Praça Pantheon, s/n – Centro;
5.Codó - Rua Léa Archer, s/n - São Sebastião;
6.Imperatriz - Rua Dom Evaristo Arns, 1000 - Bom Sucesso;
7.Pedreiras - Rua Crescêncio Raposo, 241;
8.Pinheiro - Estrada de Pacas, km10;
9.Porto Franco - Unidade Integrada Clarindo Santiago, Rua Custódio Barbosa, 09, Centro;
10.Santa Inês - Rua Olho d´Água, s/n – Coheb;
11.São Luís - Rua Portugal, 199 - Centro.

Fonte: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=10727  

SEMINÁRIO: A TRAJETÓRIA DAS MULHERES AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS NA AMÉRICA LATINA

Recebido por email. Para ampliar clique na imagem.

OMS PROMOVE CIRCUNCISÃO PARA REDUZIR RISCO DE INFECÇÃO PELO HIV

Retirado do site Uol Notícias.
Alguém tem mais notícas sobre esse assunto. Será verdade o efeito da circuncisão???

20/07/2010

Viena, 20 jul (EFE).- A circuncisão reduz em 60% o risco de infecção pelo vírus HIV, razão para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) promova a cirurgia em vários países africanos, embora reconheça que não é uma solução definitiva contra a doença.

A proposta foi feita pelo diretor regional da OMS em Brazzaville (Congo), o ugandense David Okello, nesta terça-feira, em Viena, que disse haver "evidências científicas suficientes para promovê-la como um dos métodos para se prevenir a Aids".

Pesquisas posteriores feitas com uma amostra de seis mil homens revelaram que a intervenção reduziu o risco de infecção pelo vírus HIV. No entanto, as mulheres mantêm o mesmo risco de exposição à doença se tiverem relações sexuais sem proteção com homens circuncidados.

O magnata Bill Gates, fundador da Microsoft, também financia uma campanha de circuncisão na África.

Em seu discurso ontem na Conferência Internacional Aids 2010, em Viena, o fundador da Microsoft falou que "o custo de não se fazer nada é muito superior ao dos programas de circuncisão".

Para Krishna Yaffo, diretora do PSI para o HIV, se 80% da população masculina da África Oriental e do Sul fizesse a circuncisão, "seria possível evitar, nos próximos cinco anos, cerca de quatro milhões de infecções" até 2025.

Alcançar estes resultados representaria, segundo Yaffo, "uma economia de despesas de saúde de US$ 20 bilhões nesse mesmo período".

A iniciativa não está isenta de polêmica e a organização americana Intact America (IA) faz coro aos críticos do método.

"A promoção da circuncisão masculina promove uma mensagem errônea, cria um sentido equivocado de proteção e expõe as mulheres à mais riscos de se infectar com o HIV", declarou Georganne Chapin, diretora da IA, em comunicado divulgado hoje.

"Os homens já fazem fila (na África) para ser circuncidados acreditando que não precisariam mais utilizar o preservativo" , disse Chapin.

CONCURSO NACIONAL DE PESQUISA SOBRE CULTURA AFRO

Retirado do site do Ministério da Cultura.


07 de julho de 2010
Concurso Nacional de Pesquisa sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais e Cultura Afro-Latina
Inscrições até 16 de agosto

Constitui objeto do presente Concurso a premiação de monografias de conclusão de graduação e dissertações de mestrado que versem sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais ou Cultura Afro-Latina.

Confira o edital e os anexos:
Edital
Anexo I - Formulário de Inscrição
Anexo II - Termo de Licenciamento de Direitos Autorais

As dúvidas referentes ao presente Concurso poderão ser esclarecidas através do endereço eletrônico premiopalmares2010@palmares.gov.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ARTIGO - CENSO 2010: SOU NEGRO E SOU DE AXÉ

Recebido por email.

Censo 2010: Sou negro e sou de Axé!

No próximo mês de agosto, a população brasileira dos 5.565 municípios estará recebendo recenseadores e recenseadoras para o levantamento demográfico que desde o primeiro censo, em 1872, com 643(1) municípios, se mostrou como importante fonte de dados.

Sabemos do valor das informações coletadas para acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução das características da população e como elementos importantes para definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal, bem como para a tomada de decisões na iniciativa privada, incluindo, atualmente (para algumas), as ações de responsabilidade social.

Foi no censo de 1872 que, pela primeira vez, o conjunto da população era compreendido oficialmente em termos raciais, base para o estabelecimento de novas diferenças entre os grupos sociais.  Diferenças ainda longe das concepções hierarquizantes e poligenistas que se acercariam da noção de raça, anos mais tarde.
Naquele momento, tratava-se de conhecer uma população de ex-escravizados que começava a exceder cada vez mais o número dos ainda escravizados. E esta diferença era possível na medida em que a instituição escravista tinha perdido a legitimidade devido à ação de grupos abolicionistas ou mesmo por meio das consequências da abolição do tráfico (1850) ou das leis posteriores que prometiam, apesar de gradual, a abolição da escravidão: a lei do ventre livre (1871), depois a lei dos sexagenários (1885), seguida da proibição dos açoites (1886) (2).

MUSEU AFRO BRASIL DE SÃO PAULO ABRE ESPAÇIO PARA MOSTRA DE FILMES

Retirado do site Portugal Digital.



Portugal Digital - Brasil/Portugal 04/07/2010
Museu Afro Brasil em sua primeira mostra de filmes destaca a luta do negro norte-americano pela igualdade.

Da Redação
São Paulo - A luta do negro norte-americano pelos direitos civis é o pano de fundo das produções que o Museu Afro Brasil, em São Paulo, apresenta, a partir do dia 17 de julho, às 14 horas, na inédita mostra de filmes "A Saga Negra do Norte", em parceria com a Heco Produções.

Com curadoria do cineasta Eugenio Puppo, foram selecionadas 11 obras, entre documentários e ficções que retratam diferentes perspectivas de um período crucial para a questão das relações raciais nos Estados Unidos. Entre os filmes estão "O Assassinato de Martin Luther King" (1993), de Denis Muller; "Os Panteras Negras", dirigido por Agnès Varda e "Malcom X", de Spike Lee.

A mostra termina no dia 15 de agosto e terá sessões sempre às 14h e 17h, aos sábados e domingos, no Auditório Ruth de Souza, do Museu Afro Brasil. A mostra conta com o apoio de Drew Associates, California Filmes, MPLC BR, Mpi Home Video, Cinemateca da Embaixada Francesa, Warner Bros, Columbia, Magnus Opus, Daylight e Sony.

UFMT REALIZA COLÓQUIO SOBRE GÊNERO, RAÇA, CLASSE E GERAÇÃO

Retirado do site Circuito MT.
Secom/UFMT
30/06/2010

Estão abertas, até o dia nove de julho, as inscrições para o Colóquio Gênero, Raça, Classe e Geração na pesquisa em educação – alguns desafios, que será realizado no período de nove a 11 de agosto, no auditório da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FAeCC), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre) da UFMT, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), o objetivo é apresentar resultados de pesquisas sobre os temas e discutir as possibilidades e os desafios que trazem para a pesquisa em educação.

O evento contará com a participação de pesquisadores renomados. No dia nove de agosto serão discutidas as Relações de Gênero e Raça em Pesquisa com as professoras Fúlvia Rosemberg, da Fundação Carlos Chagas (FCC/ SP) e Marília de Carvalho, da Universidade de São (USP). No dia 10 de agosto, o tema da mesa-redonda será Relações de Gênero, Classe em Pesquisa; e no dia 11 de agosto as discussões serão sobre Relações de Gênero e Geração em Pesquisa. As apresentações de trabalhos acontecerão no período vespertino.

Confira a programação:

Dia 9 de agosto
9h às 12h - Relações de Gênero, raça e idade na educação infantil brasileira, com Fúlvia Rosemberg (FCC – SP);


Relações de Gênero no Cotidiano Escolar, com Marília de Carvalho (USP)


14h às 17h - apresentação de trabalhos


Dia 10 de agosto
9h às 12h - Origem Social, Socialização e Escolarização, com Léa Pinheiro Paixão (UFF);
Trajetórias de Professoras e Relação Intragênero, com Maria Lúcia Rodrigues Muller (UFMT);


14h às 17h - apresentação de trabalhos

Dia 11 de agosto
9h às 12h - Jovens de Espaços Populares: modos de vida e transições para a vida adulta, com Paulo Cesar Carrano (UFF); e
14h às 17h - Trajetórias de vidas de professoras – representações de envelhecimento, aposentadoria e morte, com Ana Rafaela Pecora (UFMT).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8447 (65) 3615 8447.

INSTITUTO CULTURAL STEVE BIKO REALIZARÁ VII FESTIVAL

Retirado do site do Nucleo Omi-dùdú.

VII Festival da Biko em Salvador
Nos próximos dias 30 e 31 de Julho de 2010, o Instituto Cultural Steve Biko realizará o VII Festival de Arte, Cultura e Ciência

Nos próximos dias 30 e 31 de Julho de 2010, o Instituto Cultural Steve Biko realizará o VII Festival de Arte, Cultura e Ciência, com o propósito de discutir o ambiente cultural, artístico e cientifico.Em sua 7ª Edição, o festival traz como tema: 18 anos de Cidadania e Consciência Negra, focando a importância da construção de um espaço educacional em que seja possível o resgate da ancestralidade, a discussão da participação do negro na construção da sociedade e a importância do resgate da auto-estima negra.

Atrações:Talentos Bikudos, Os Negões, DJ Sankofa, Rbf, Afro Show, Didá, Aloísio Menezes, Juliana Ribeiro, Aro 7 e Lazzo

Maiores Informações :
 (71) 3241-8708 
(71) 3241-8708
 http://www.stevebiko.org.br/

SETE ESTADOS ATINGEM ODM CONTRA A POBREZA

Retirado do site do PNUD.


Reportagens
São Paulo, 12/07/2010
Ciclo de seminários regionais de acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio debate dados regionais de metas da ONU

Leia mais
Desigualdade entre negros e brancos cai na educação, mas com pouco impacto na renda
ODM: o que Brasil já fez e o que falta fazer
A 5 anos dos ODM, Brasil atinge duas metas

DANIELLE BRANT
da PrimaPagina

Das 27 unidades federativas brasileiras, sete conseguiram reduzir pelo menos à metade, entre 1991 e 2008, a proporção da população com renda familiar inferior a R$ 255 (meio salário mínimo), meta estabelecida pelo primeiro dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), cujos cumprimentos são previstos até 2015, revela o coordenador do Orbis (Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade), Alby Rocha, que participou do 3º ciclo de Seminários Estaduais de Acompanhamento dos ODM, entre 23 de abril e 10 de junho.

Dos sete estados, seis ficam no eixo Sul-Sudeste: Santa Catarina lidera os avanços, com 67%, seguido de Paraná (60%), Rio Grande do Sul (54%), Minas Gerais (53%), Espírito Santo (51%) e Rio de Janeiro (50%). Goiás é o único de outra região a alcançar o objetivo 1, com progresso de 53%.

"Já São Paulo não avançou tão rapidamente", explica Rocha. A maior metrópole do país teve resultados bem inferiores: reduziu a pobreza em 30%. O estado possui 5,7 milhões de pobres, sendo que 1,63 milhão de pessoas possuem renda familiar mensal menor que R$ 127,5.

Se Santa Catarina foi o estado que apresentou melhor resultado, Roraima seguiu a direção inversa, com queda de apenas 4% no indicador de pobreza no período analisado. Em compensação, é o que apresenta o menor número de pobres no Brasil: 160 mil. Na região Norte, o Tocantins ficou perto de alcançar a meta, com avanço de 46% no objetivo 1.

Com exceção do Distrito Federal (25%), as outras três unidades federativas do Centro-Oeste fizeram progresso considerável. Goiás ultrapassou a meta, enquanto Mato Grosso (49%) e Mato Grosso do Sul (48%) quase chegaram lá. Por outro lado, o DF é quem possui menos pessoas sob a linha de pobreza na região, com 465 mil.

Já o Nordeste continua apresentando os menores avanços do país. O estado que mais se aproximou da meta 1 foi o Rio Grande do Norte (39%), enquanto o que ficou menos perto foi Alagoas. Em todas as unidades federativas nordestinas, cerca de metade da população se encontra abaixo da linha de pobreza, indicam os dados das sínteses estaduais da região, quando confrontados com estimativas populacionais do IBGE de 2007.

Ciclo de seminários estaduais
O 3º ciclo de seminários estaduais terminou no dia 10 de junho com quatro reuniões estaduais – em Curitiba, Natal, Vitória e Rio Branco. Cada unidade federativa abrigou uma edição do evento, durante as quais foram apresentados os dados contidos na respectiva síntese estadual.

Ao todo, sete mil pessoas participaram dos seminários. Para Maria Aparecida Zago Udenal, que faz a articulação do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade na Paraíba, o ciclo foi muito positivo. "Foi interessante para as pessoas poderem conhecer como estão os seus estados. O círculo de diálogos ajuda a engajar a sociedade no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", afirma.

Os seminários também discutiram como trabalhar os ODM na gestão municipal e como a indústria e o setor privado podem atuar mediante seus projetos de responsabilidade social. Ao fim do terceiro ciclo, ficou definido que Curitiba abrigará um projeto-piloto de workshop, em 17 de agosto, que terá apoio do PNUD e buscará mostrar às indústrias paranaenses como elas podem ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Já a coordenadora da unidade de planejamento do PNUD, Maria Celina Arraes, afirma que os seminários ajudam a enfrentar o desafio da municipalização dos ODMs, levando em consideração as diferenças locais para o cumprimento das metas.

Por sua vez, o assessor da Secretaria Geral da Presidência Davi Schmidt acredita que os núcleos estaduais de auxílio aos ODM, representados por movimentos como o Nós Podemos, saem fortalecidos com a iniciativa. Ele também elogiou a quantidade de informação disponível para planejar ações que ajudem a atingir os objetivos fixados pela ONU até 2015.

GRUPOS RACISTAS DA KU KLUX KLAN CRESCEM PROTEGIDOS PELA CONSTITUIÇÃO DOS EUA

Retirado do site R7.
Grupos racistas da Ku Klux Klan crescem protegidos pela Constituição nos EUA

Extremistas pregam superioridade da 'raça branca' e segregação de negros e imigrantes

Lucas Bessel, do R7Texto:

Foto Reprodução/IKA
Membros de grupo da KKK fazem a queima da cruz, ritual centenário adotado pelos racistas ainda hoje; organização prega superioridade dos brancos

"Se você não é da raça branca, este site não é para pessoas como você. A IKA odeia negros, hispânicos, asiáticos e judeus".

Essa é a mensagem que os internautas que acessam o site do "Klans Imperiais da América" (IKA, na sigla em inglês) encontram na página inicial.

O grupo é apenas um dos muitos "descendentes" modernos de uma organização racista cristã que, desde 1860, atua nos Estados Unidos: a Ku Klux Klan (KKK). Normalmente associados à perseguição de negros e imigrantes na década de 1920, muitos membros da KKK do século 21 ainda queimam cruzes e vestem capuzes brancos, da mesma forma que 90 anos atrás.

Sob a proteção da Constituição dos Estados Unidos - que garante a irrestrita liberdade de expressão - a KKK ampliou o leque do seu ódio e prega a superioridade da "raça branca cristã" sobre negros, judeus, homossexuais e imigrantes em geral.

É também sob a proteção do texto constitucional que os grupos inspirados na KKK crescem nos Estados Unidos. De acordo com levantamento do Southern Poverty Law Center (SPLC) - organização americana que monitora os chamados "grupos de ódio" - o número de organizações do tipo passou de 110 no ano 2000 para 187 em 2009, um crescimento de 70%.

Mark Potok, diretor do SPLC, diz que há três razões principais para o aumento de grupos do tipo.

- A mudança do perfil demográfico do país, com aumento da população negra e hispânica, os problemas econômicos que os EUA enfrentam nos últimos anos e a propagação de teorias da conspiração racistas pela direita americana dão combustível a esse tipo organização.

Grupo prega a segregação
Em entrevista exclusiva ao R7, Lawrence Grant, um dos líderes da Igreja Nacional dos Cavaleiros da Ku Klux Klan (NCKKK, um dos maiores grupos dos EUA), disse que a organização não prega a violência, mas sim a segregação.

- Acreditamos na superioridade da raça branca, de origem europeia e caucasiana. Não somos a favor da violência, queremos apenas que negros, hispânicos e homossexuais vivam entre eles e não se misturem com a gente.

Com voz pausada e fala articulada, o "reverendo" Grant, como é chamado dentro do grupo, diz acreditar que a imigração é totalmente desnecessária para os Estados Unidos, embora não condene os imigrantes legais.

- Somos, sim, totalmente contra a onda de imigrantes ilegais que cruzam a fronteira do México, vêm para os Estados Unidos e fazem filhos aqui apenas para poderem pedir residência permanente.

Sobre os homossexuais, Grant é categórico, mas faz questão de ressaltar que não incita a violência.

- O homossexualismo é uma abominação, uma violação do texto da Bíblia. Mas se esse tipo de gente escolhe viver dessa maneira, que vivam entre eles e não se metam com a tradicional família americana. Não prego a violência contra gays.

Episódios de violência ainda existem
Apesar do crescimento no número de grupos, a quantidade de membros da KKK é pequena. O SPLC estima que os Estados Unidos abriguem hoje entre 5.000 e 10 mil "klansman", embora a cifra exata seja quase impossível de calcular, já que muitas das organizações são secretas.

Rick Eaton, pesquisador do Centro Wiesenthal, organização que monitora grupos extremistas nos EUA, acredita que, apesar do reduzido número de participantes, grupos da KKK ainda são perigosos.

- Pela maneira como se promovem e recrutam adeptos, essas pessoas certamente são perigosas em pequenos grupos.

Eaton cita o caso do espancamento de um adolescente de origem panamenha, em 2006, por membros da IKA. O jovem de 16 anos foi atacado durante um evento do grupo em Brandenburg, no Estado de Kentucky, e teve duas costelas fraturadas, um braço quebrado e vários ferimentos na mandíbula.

Na ocasião, o SPLC saiu em defesa do jovem e processou o líder da IKA, Ron Edwards, que foi condenado a pagar uma indenização milionária ao jovem espancado. O mentor do episódio recorreu da sentença, e o caso ainda aguarda novo julgamento.

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Extremistas ameaçam governadores dos EUA

Para Potok, no entanto, o maior perigo desses grupos não são os episódios de violência, mas sim a propaganda, que pode influenciar gente de fora dos "klans".

- Como proporção, os grupos são pequenos, e a chance de alguém ser atacado é bem reduzida. Mas a propaganda acaba influenciando o debate político, as teorias da conspiração propagadas por eles ameaçam a discussão democrática, e muita gente acaba entrando nessa onda.

Nome do grupo tem origem grega
Embora a origem do nome Ku Klux Klan seja controversa, a explicação é de que os termos nasceram da junção da palavra grega "kuklos" (círculo) com a palavra clã ("clan" em inglês, mas escrita com "k").

Um dos rituais mais conhecidos da KKK, a queima da cruz, tem origem em clãs escoceses da Idade Média que, antes de batalhas, inflamavam os símbolos cristãos para intimidar seus inimigos. Os racistas dos "klans" adotaram a prática no início do século 20 e, ainda hoje, muitos grupos realizam o ritual.

NOVA EDIÇÃO DA REVISTA DA ANDES DEBATE COTAS EM 12 ARTIGOS

Retirado do site da ANDES.Para baixar ou neste link alternativo.

Descrição
Título: Nova edição da Universidade e Sociedade debate cotas em 12 artigos
Data: 15/7/2010
Fonte: ANDES-SN

A polêmica sobre as cotas como instrumento para acesso, permanência e democratização da universidade brasileira é o tema da 46ª edição da revista Universidade e Sociedade, lançada durante o 55º CONAD do ANDES-SN, realizado em Fortaleza (CE), de 24 a 27/6.

Veja aqui a revista
“Esta é uma edição diferenciada porque o assunto em foco foi pautado pela instância deliberativa máxima do sindicato, o seu 29º Congresso, realizado em janeiro deste ano, em Belém. Isso demonstra a importância que a discussão sobre as cotas no acesso ao Ensino Superior assumiu, nos últimos anos, no âmbito do movimento docente”, afirma Lighia Horodynski Matsuhigue, da editoria executiva da publicação.

São doze textos que trazem abordagens complementares, embora todos eles advoguem a favor da necessidade de introdução de uma política afirmativa para seguimentos que ainda sofre muita exclusão. “Não conseguimos nenhum texto contrário às cotas”, justificou Lighia.

Dois textos discutem a questão das políticas afirmativas de viés racial dentro da perspectiva marxista. As cotas são dissecadas a partir de dados e números que permeiam os artigos apresentados na sequência, revelando elementos imprescindíveis ao debate sério sobre o tema.

Outros três artigos analisam e apontam os resultados de experiências práticas de adoção de cotas: dois deles falam sobre a experiência da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e o outro sobre a da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Completa o conjunto um artigo do professor Kabengele Munanga sobre a relação entre as cotas e o multiculturalismo na escola.

Debates contemporâneos
A revista Universidade e Sociedade, lançada semestralmente pelo ANDES-SN com o objetivo de constituir um fórum de debates sobre temas como a educação superior brasileira e a organização sindical no Brasil e no mundo, é organizada em torno de um tema específico, mas também possui a seção “Debates Contemporâneos”, que procura dar conta de apresentar outros assuntos.

Nesta edição, os textos abordam a nova etapa da hegemonia neoliberal do governo Lula, o papel da polícia na manutenção da nova ordem social e a luta pela homologação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

Na sequência, a resenha “Colômbia: Um Estado Terrorista?”, do professor Waldir José Rampinelli, atualiza o debate sobre o país, advogando a visão de que lá se vive uma ditadura perfeita, a despeito da organização de eleições periódicas.

Para finalizar o eixo temático da edição, a revista reproduz, a partir de versões originais cedidas pela Biblioteca Brasiliana da Universidade de São Paulo – USP, duas poesias de Castro Alves, datadas do final do século XIX, que permitem uma emersão no clima reinante na época da abolição da escravatura no Brasil.

Para adquirir a revista Universidade e Sociedade, encaminhar solicitação para andesregsp@uol.com.br