MAPEAMENTO DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OFICINA de ESTUDOS da PRESERVAÇÃO
A 6ª Superintendência Regional/IPHAN convida para a palestra

MAPEAMENTO DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Marcia Ferreira Netto
Museóloga
Pesquisadora de cultos afro-brasileiros

Local: Av. Rio Branco, 46 - auditório 3º andar - Centro/RJ
Data: 07/11/2007, às 14 horas

E n t r a d a F r a n c a
Assessoria de Comunicação e Marketing - Telefones: 2203-3145 Telefax: 2203-3129

SINOPSE
Na presente palestra será feita uma explanação sobre a metodologia usada no projeto Mapeamento dos Terreiros de Candomblé do Estado do Rio de Janeiro, a resolução de mapear os terreiros mais antigos e tradicionais do estado, como foram elaboradas as marcações das visitas e quais os critérios utilizados.
Este projeto é uma iniciativa da 6ª Superintendência Regional do IPHAN em parceria com o Departamento de Patrimônio Imaterial do mesmo órgão.
Como metodologia, foram utilizadas anotações, fotos, filmagem, gravação de áudio, croqui, preenchimento de ficha do INRC, indexação de material coletado e relatórios.
Foram mapeados 20 terreiros das seguintes nações: Efon, Ketu, Jeje, Angola. Alguns com mais de 50 anos de fundação, vindos de axés tradicionais da Bahia e/ou formados aqui no Rio de Janeiro, cujas matrizes do candomblé são rigorosamente preservadas, através de seus preceitos, rezas, cantigas, danças, rituais, línguas, costumes, celebrações e saberes que são passados aos iniciados (yaôs) de forma oral, conforme o tempo de aprendizado de cada um.
Dois dos terreiros mapeados já haviam solicitado o tombamento ao IPHAN, são eles: o terreiro do Pai Valdemiro de Xangô e de Ya Nitinha de Oxum. O mapeamento realizado pelo Projeto em questão vai servir para a instrução do processo de tombamento em curso.
A partir das informações levantadas pelo Projeto, será sugerido a inclusão no livro de Registro de Patrimônio Imaterial e a salvaguarda dos saberes e celebrações de alguns dos terreiros mapeados.
Ao final da 2ª etapa do projeto, faremos a difusão de todo mapeamento, em forma de inclusão cultural, para as bibliotecas, escolas, museus e outras instituições afins.