É uma etnografia interessante por abordar, apartir de um olhar antropólogico, o pensamento contemporâneo do nazista. Pensamento este que tanto mal já fez.
Para ter acesso ao artigo "Links do Ódio - O racismo, o revisionismo e o neonazismo na internet" da revista da OS URBANITAS, Nº4, Julho DE 2006 clique na imagem acima.
A matéria abaixo foi publicada no Jornal da UNICAMP Nº380
Antropóloga promove análise etnográfica das práticas e das representações de ativistas racistas
PAULO CÉSAR NASCIMENTO
O uso da rede mundial de computadores por neonazistas como espaço para disseminação do racismo e para defesa do ideário da raça ariana é o tema central de dissertação de mestrado apresentada na semana passada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Em Os Anacronautas do Teutonismo Virtual: uma etnografia do neonazismo na Internet, a antropóloga Adriana Abreu Magalhães Dias, orientada pela professora doutora Maria Suely Kofes, investiga e mapeia com profundidade o universo subversivo de sites, portais, comunidades, fóruns, chats, blogs e listas de discussão que abordam a temática racista e revisionista (que tenta invalidar a veracidade histórica do holocausto na Segunda Guerra Mundial e o número de judeus mortos por agentes nazistas).
Sites foram denunciados ao Ministério Público
A minuciosa análise etnográfica das práticas e representações discursivas expostas por ativistas no cyberespaço e a interpretação de elementos mitológicos evidentes no material fartamente disponível, permitiu à pesquisadora constatar que, nos sites analisados, o neonazismo articula mitos, narrativas e rituais em uma estratégia para preservar o teutonismo, ou a homogeneidade absoluta das raças germânicas, conforme a ideologia propagada por Adolf Hitler e seus simpatizantes.
O uso da rede mundial de computadores por neonazistas como espaço para disseminação do racismo e para defesa do ideário da raça ariana é o tema central de dissertação de mestrado apresentada na semana passada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Em Os Anacronautas do Teutonismo Virtual: uma etnografia do neonazismo na Internet, a antropóloga Adriana Abreu Magalhães Dias, orientada pela professora doutora Maria Suely Kofes, investiga e mapeia com profundidade o universo subversivo de sites, portais, comunidades, fóruns, chats, blogs e listas de discussão que abordam a temática racista e revisionista (que tenta invalidar a veracidade histórica do holocausto na Segunda Guerra Mundial e o número de judeus mortos por agentes nazistas).
Sites foram denunciados ao Ministério Público
A minuciosa análise etnográfica das práticas e representações discursivas expostas por ativistas no cyberespaço e a interpretação de elementos mitológicos evidentes no material fartamente disponível, permitiu à pesquisadora constatar que, nos sites analisados, o neonazismo articula mitos, narrativas e rituais em uma estratégia para preservar o teutonismo, ou a homogeneidade absoluta das raças germânicas, conforme a ideologia propagada por Adolf Hitler e seus simpatizantes.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.