quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

MICROSOT E YAHOO UM MAU NEGÓCIO PARA OS USUÁRIOS

A junção de dois gigantes do mercado de informática contra outro gigante produz um efeito que no futuro pode ser muiiiittoooo ruim para nós nanicos, meros usuários ocasionais da internet e de produtos eletrônicos.

A Microsoft quer fazer frente contra o portal google, mas na verdade pode-se criar no futuro um duópolio (poder duplo, poder compartilhado por dois) fortissímo onde acabaremos tendo nossa vida ainda mais xeretada e potencialmente remexida. Ainda mais porque, embora discursem a liberdade e a responsabilidade social, são empresas e quando pressionadas recuam e se submetem a qualquer tipo de opressão em prol de benefícios fiscais ou facilidades financeiras.

Para ampliar clique nas imagens. Para salvar clique com o botão direito e selecione "Salvar imagem como..."

Abaixo uma matéria retirada do Observatório da Imprensa que analisa um caso da yahoo que dimuiu a credibilidade da companhia no discurso dela de invi

CENSURA NA NETYahoo! não fez um negócio da China
Por Renato Delmanto em 4/12/2007

Um acordo firmado no último dia 13 de novembro entre a empresa Yahoo! e dois jornalistas chineses dissidentes reacendeu uma interessante discussão sobre os valores e o comportamento das empresas do universo pontocom.
O caso refere-se a Wang Xiaoning e Shi Tao, jornalistas dissidentes que foram presos pelo governo chinês por terem distribuído, via internet, informações proibidas pelo regime local. Até aí, tratava-se de mais um ato de exceção de um governo autoritário. O problema é que parte das "provas" contra eles foram fornecidas pela filial do Yahoo! em Hong Kong.
Shi Tao, foi condenado a 10 anos de prisão em 2005. Para piorar, os dissidentes alegam ter sido torturados no cárcere. A repercussão do caso na mídia fez com que as famílias dos condenados entrassem com uma ação nos EUA contra o Yahoo!, co-responsabilizando a empresa pela prisão – e tortura – dos dissidentes. O acordo anunciado em 13 de novembro (cujos valores financeiros não foram divulgados) pôs fim à ação judicial, mas nem de longe deu uma trégua ao Yahoo!.

Conforme o assunto atraía o interesse de entidades defensoras dos direitos humanos – e de deputados norte-americanos –, foram aparecendo detalhes pouco edificantes da participação da empresa na história. As investigações paralelas trouxeram à tona as incongruências entre o discurso corporativo do Yahoo! e a prática de sua filial em Hong Kong. Em 2006, o vice-presidente da empresa, Michael Callahan, afirmara aos deputados norte-americanos, em audiência pública no Congresso, que o Yahoo! não sabia os motivos pelos quais o governo chinês solicitara os dados dos usuários. Nos meses seguintes, descobriu-se que a empresa sabia, sim, o motivo: os dois eram suspeitos de terem difundido ilegalmente "informações secretas", segundo as autoridades.

Clique aqui para ler na integra o artigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.