Retirado do Globo on line. Seria bom todos visitarem o site do globo e dar uma olhada nos comentários desta matéria, pois estão falando um monte de besteiras. Vamos opinar para nos contrapormos as opiniões racistas.
Publicada em 17/07/2008
O Globo Online
RIO - Depois da Universidade Latino-Americana (Unila), agora é vez de uma universidade da África. É o que anunciou o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que criou o piso nacional de R$ 950 para professores, nesta quarta-feira . Segundo Haddad, a idéia é que a instituição, que se chamará Universidade Federal de Integração Luso-Afrobrasileira (Unilab), forme estudantes para ajudar o desenvolvimento do continente. Para tanto, cerca de metade das vagas se destinaria a alunos brasileiros e a outra metada para africanos. A expectativa é que a Unilab comece a funcionar a partir do segundo semestre de 2009. Sua sede será em Redenção, no Ceará.
"Nós vamos encaminhar ao Congresso Nacional, nas próximas semanas, o projeto de lei para criar a universidade, voltada para os países da África, sobretudo os da língua portuguesa. Da mesma maneira que nós estamos preparando um projeto político-pedagógico ousado para a Unila, nós queremos a mesma coisa com a Universidade da África", disse o ministro ao site da Agência Brasil.
De acordo com Haddad, Redenção foi escolhida por ser o primeiro município que aboliu a escravidão. Além disso, existe a necessidade de uma instituição de ensino superior na região.
"Já estamos com um grupo de trabalho analisando a proposta em diálogo com os membros da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), com a Unesco e com a nossa academia para que o projeto pedagógico atenda às necessidades da África e seja digno da nossa amizade com os povos africanos", antecipou Haddad.
O coordenador da comissão responsável pelo implantação da nova universidade, Paulo Speller, justificou que a África é a região mais pobre e miserável, e o Brasil tem uma relação histórica com ela na sua formação. De acordo com Speller, os cursos serão oferecidos em quatro áreas, definidas inicialmente a partir das demandas africanas, tais como ciências agrárias, saúde, formação de professores e gestão. O coordenador disse que haverá pólos da universidade em todos os países-membros da CPLP: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Cabo Verde e Portugal.
"Ela será financiada pelo governo brasileiro, mas já há a manifestação de organismos internacionais que querem participar, inclusive financiando", afirmou.
Segundo Speller, o anúncio oficial da criação da Unilab será feito na VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realizará no dia 25 de julho, em Lisboa.
Leia mais: Aulas sobre a história e cultura indígena e afro-brasileira são obrigatórias nas escolas.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.