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África 21 - DF13/08/2008
Seminário brasileiro sobre oportunidades em Angola atrai empresários
O evento antecedeu a missão empresarial que estará em Luanda de 7 a 10 de outubro."As mudanças positivas são claras e mostram a capacidade de recuperação dos angolanos", diz empresário brasileiro.
Da Redação
São Paulo - Empresários e representantes de comerciais exportadoras participaram esta semana do Seminário sobre as oportunidades de negócios em Angola, em São Paulo. A idéia foi mostrar aos participantes, de acordo com estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), quais os setores que têm maior possibilidade de atingir o mercado angolano.
O coordenador de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil, Juarez Leal, Juarez destacou que a missão a Luanda é a primeira etapa de uma série de ações da Agência ao país africano. “Temos um plano de dois anos de ação em Angola”, disse.
O coordenador explicou que Angola é um país prioritário e que demanda cada vez mais produtos brasileiros. Juarez mostrou a linha de atuação da Agência e como a estrutura pode colaborar com as empresas brasileiras que querem exportar para a Angola, ou qualquer outro mercado. Segundo ele, a classe média angolana está ávida por produtos brasileiros de qualidade.
Maurício Borges, diretor de Negócios da Apex-Brasil, destacou que Angola é um importante parceiro comercial do Brasil, no entanto, é preciso aproveitar esta oportunidade e conquistar esse importante mercado. Maurício destacou que não adianta nada as ações promovidas pela Agência sem a participação efetiva das empresas. “A Apex apenas auxilia, quem exporta são vocês”, falou.
Para o presidente da Associação dos Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN) Arnaldo Santos, os brasileiros devem aproveitar as semelhanças culturais com o país africano e consolidar a presença neste mercado. Segundo ele, a participação brasileira ainda é tímida e portugueses, alemães e chineses estão aproveitando as brechas deixadas no país.
Arnaldo disse ainda que Angola é o país africano que mais recebe investimentos e que, de 2004 para cá, as mudanças positivas são claras e mostram a capacidade de recuperação dos angolanos. Ele ponderou que apesar da forte entrada de produtos chineses naquele país, os angolanos buscam qualidade, “principalmente nos produtos encontrados nas novelas brasileiras que passam em Angola”.
Estudo da Estudo da Apex-Brasil mostra que, entre 2004 e 2007, a corrente de comércio entre Brasil e Angola evoluiu 500%, atingindo a soma de pouco mais de US$ 2 bilhões no final desse período. Isto corresponde a US$ 945 milhões de importações brasileiras oriundas de Angola e US$ 1,2 bilhão de exportações brasileiras destinadas a esse mercado. Destas últimas, 89% foram predominantemente de produtos manufaturados em 2007, acompanhando desempenho semelhante dos três anos anteriores.
Os principais produtos brasileiros vendidos para Angola, no ano passado, foram chassis (US$ 42 milhões) e tratores (US$ 30 milhões). A diversificação das exportações foi outro ponto importante. Os angolanos importaram do Brasil de farinha de milho e bolachas a obras de plásticos e móveis. As informações são da assessoria da Apex-Brasil.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.