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A história e a cultura afro-brasileira no palco do teatro da Caixa
Contribuir para a preservação da memória e da história da cultura afro-brasileira. Esta é a intenção da CAIXA Cultural com o projeto Pontes sobre o Atlântico – África Viva, que chega à Brasília para uma série de atividades gratuitas entre 10 e 12 de outubro. Os guineanos Fanta Konatê e Petit Mamady Keita mostram, na sexta e sábado, a partir das 21h, uma mistura musical, envolvendo voz, instrumentos e dança. Além disso, ministram no sábado e no domingo dois workshops sobre dança, percussão e vivência africana.
Fruto da parceria entre o Instituto África Viva e a Eclética Produtora, o projeto Pontes sobre o Atlântico – África Viva intenciona contribuir na difusão dos saberes tradicionais que constituíram a formação histórica do Brasil na sua diversidade, identidade, ancestralidade e cultura a partir do amplo legado africano. Para isso, montou uma ampla programação.
Na sexta e sábado, Fanta Konatê e Petit Mamady Keita, acompanhados pelos brasileiros da Troupe Djembedon, apresentam show baseado em três pilares: voz, instrumento e danças. A voz representa a musicalidade das tradições africanas, herdeira do Império Mandinga (séc. XIII). O instrumento, representado pelo Djembê, é uma ferramenta social, um tambor milenar originário da Etnia Malinkê (Guiné/Mali), confeccionado em forma de taça a partir do tronco de uma árvore sagrada. Já as danças expressam a alegria e a vitalidade de um povo que se reúne diariamente para celebrar os ritos de passagem de um indivíduo, desde a gestação até a idade adulta, abordando a fertilidade, o batismo, a circuncisão, o trabalho no campo, o casamento e ritos de passagem.
Meia hora antes de cada espetáculo, fotografias digitalizadas serão apresentadas em uma tela de 8x8 metros. As imagens projetadas contextualizam a música e a dança com as belas imagens captadas na África, mais exatamente na República da Guiné, ou mais conhecida como Guiné - Conakry. Esta região foi um dos lugares inspiradores do projeto.
Para completar o objetivo de contribui para o enriquecimento sócio-cultural, principalmente de estudantes da rede pública de ensino, os artistas Fanta Konatê e Petit Mamady também apresentaram dois workshops gratuitos para o público brasiliense. O primeiro será uma oficina de dança e percussão para músicos e bailarinos no sábado, dia 11, das 14h às 17h. Serão oferecidas 40 vagas para a área de percussão e 100 vagas para as de dança. O segundo é um workshop de vivência africana aberta para o público em geral, no domingo, dia 12, domingo, das 15h às 17h. As inscrições devem ser feitas pelo telefone: 3206- 9752.
Fanta Konatê
A cantora e bailarina guineana Fanta Konatê é filha do Mestre Djembefolá Famoudou Konatê e sua voz tem a beleza e força das divas africanas. Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, da Região do Hamaná, nas savanas da Guiné, de onde surgiram o tambor Djembê e a música dos Griots.
Fanta Konatê é fundadora do Instituto África Viva e teve sua formação nos Balés "Hamaná", "Faretá", "Bolontá" e "Solei d´Afrique" na Guiné. Foi coreógrafa e bailarina do Grupo Baratzil; professora do Teatro Escola Brincante de Antônio Nóbrega; e, arte-educadora das ONGs Médicos sem Fronteiras e "Enfants Refugiees du Monde", nos quais trabalhou com adolescentes de rua e refugiados de guerra.
Acompanhada pela Troupe Djembedon, conta com sua irmã Fadima Konatê em duetos de voz e dança, eventualmente nos tambores também, com grande destreza. A "marcagem" dos passos das duas bailarinas pelo Mestre Percussionista Petit Mamady Keita torna som e movimento uma única manifestação, telepática, simbiótica , feliz e muito vigorosa. Ouvir e ver uma apresentação de Fanta Konatê é experimentar uma viagem às raízes culturais da Guiné.
Petit Mamady Keita
Iniciado na música pelo pai de Fanta Konatê, o Mestre Famoudou Konatê, ficou internacionalmente conhecido como "Petit Mamady" (Pequeno Mamady) aos 3 anos de idade quando participou do documentário "Djembefolá", de Laurent Chevalier em 1991, sobre a vida de seu homônimo "Mamady Keita Kargus".
Petit Mamady Keita é um dos poucos conhecedores da cultura tradicional das aldeias Malinkês de diferentes regiões, (Hamaná, Gberedu, Sankaran) e também da contemporaneidade dos melhores balés da Capital da Guiné – Conakry.
Gravou os CDs dos percussionistas Amadou Diakite, Djara Konatê, em 2007, e o DVD do Ballet Waterfree, em 2006. Excursionou pela Alemanha e Dinamarca em 2002, como solista dos estágios de dança de MaFanta Kaba, sua mãe e coreógrafa do Balé Nacional da Guiné.
Mamady chegou ao Brasil em 2007 para integrar a Troupe Djembedon, trazendo a alegria e a precisão da melhor música percussiva da República da Guiné. A integração deste incomparável solista com as danças maravilhosas de Fanta e Fadima Konatê é um espetáculo de rara beleza.
Serviço:
Espetáculo Pontes sobre o Atlântico – África Viva, com Fanta Konatê e Petit Mamady Keita
Dias: 10 e 11 de outubro de 2008
Horários: às 21h
Local: Teatro da Caixa - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa
Recepção: 3206-9448 / Administração: 3206-9450
Bilheteria: 3206-6456 (aberta de terça-feira a domingo, das 12h às 21h)
Entrada Franca (mediante retida de ingresso na bilheteria)
Classificação etária: livre
Workshops
Tema: Dança e percussão para músicos e bailarinos
Data: 11 de outubro de 2008
Horário: das 14h às 17h
Ministrantes: Fanta Konatê e Petit Mamady
Tema: Vivência africana – aberta ao público
Data: 12 de outubro de 2008
Horário: das 15h às 17h
Ministrantes: Fanta Konatê e Petit Mamady
Local: Teatro da Caixa
Endereço: SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa
Inscrições gratuitas pelo telefone: 3206-9752
Classificação etária: livre
Informações e entrevistas:
Rogério (Eclética Produtora): (16) 3620- 7032
Luis Kinugawa (diretor artístico): (11) 3368-6049 / 9671-1477
Instituto África Viva – www.fantakonate.com
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Olá Pessoal!
ResponderExcluirEsse evento foi em DF...
Um forte abraço,
CEN Brasil.
VALEU!!!!!
ResponderExcluirESSE MÊS ESTÁ SENDO MEIO COMPLICADODE POSTAGENS... ERRO BOBO...