Retirado do site do jornal Estado de São Paulo.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Ipea: Sudeste atinge média de 8 anos de estudo
LISANDRA PARAGUASSU - Agencia Estado
BRASÍLIA - Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2007) mostram que a população da região sudeste atingiu, pela primeira vez, a média de oito anos de estudo, a mínimo exigido pela Constituição brasileira. A média do País ainda está abaixo disso, 7,3 anos, puxada para baixo pelo Nordeste, cuja população ainda tem, em média, apenas seis anos de estudo. Os números, retirados dos micro dados da Pnad e analisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostram que todas as regiões avançaram de 2006 para 2007, mas Norte e Sudeste tiveram uma melhoria um pouco maior, de 0,2 anos.
De 1992 para cá, a média brasileira subiu 2,1 anos. No entanto, ainda existem grandes diferenças entre as áreas metropolitanas - 8,5 anos de estudo - e rural, com apenas 4,5 anos. A população negra tem 1,8 anos a menos de estudo do que a branca. O levantamento trata, ainda, da diferença de renda entre a população branca e negra. De acordo com o Ipea, esse hiato de renda começou a cair apenas a partir de 2001 e ainda os negros recebem menos da metade da renda dos brancos. "Se o ritmo continuar o mesmo, haverá igualdade racial de renda domiciliar per capita no Brasil apenas em 2029", diz o estudo do Ipea.
Apenas o Sudeste tem média de estudo estipulada pela lei
Média é a mínima exigida pela Constituição; regiões Norte e Sudeste foram as que mais evoluíram
Lisandra Paraguassú, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2007) mostram que a população da região Sudeste atingiu, pela primeira vez, a média de oito anos de estudo, a mínimo exigido pela Constituição brasileira. A média do País ainda está abaixo disso, em 7,3 anos, puxada para baixo pelo Nordeste, que ainda tem, em média, apenas seis anos de estudo.
Os números, retirados dos micro dados da Pnad e analisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostram que todas as regiões avançaram de 2006 para 2007, mas Norte e Sudeste tiveram uma melhoria um pouco maior, de 0,2 anos. De 1992 para cá, a média brasileira subiu 2,1 anos. No entanto, ainda existem grandes diferenças entre as áreas metropolitanas - 8,5 anos de estudo - e rural, com apenas 4,5 anos. A população negra tem 1,8 anos menos do que a branca.
O estudo trata, ainda, da diferença de renda entre a população branca e negra. De acordo com o Ipea, esse hiato de renda começou a cair apenas a partir de 2001 e ainda os negros recebem menos da metade da renda dos brancos. "Se o ritmo continuar o mesmo, haverá igualdade racial de renda domiciliar per capita no Brasil apenas em 2029", diz o estudo do Ipea.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.