Retirado do site do PNUD.
Nova York, 29/10/2008
Relatório do Desenvolvimento Humano de 2009 tratará do impacto do fluxo de pessoas nos países de origem e de destino de migrantes-->
da PrimaPagina
A evidente desigualdade de oportunidades nos diversos países motiva muitas pessoas a deixar sua cidade natal e buscar melhores condições de vida em outras nações — há 190,6 milhões de migrantes no mundo, segundo informe do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, um número equivalente à população do Brasil. O impacto desse grupo em seus países de origem e nos países em que estão será o tema do próximo RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano), principal publicação do PNUD, a ser lançado no final do ano que vem.
A 19ª edição do relatório vai destacar que as migrações podem trazer benefícios para o desenvolvimento humano, como crescimento da renda familiar, maior acesso a serviços de educação e saúde e favorecimento de grupos tradicionalmente em desvantagem. Por outro lado, a escolha por sair do lugar de origem também pode implicar risco.
“Restrições nos países de destino podem aumentar tanto o custo quanto o risco da migração. Do mesmo modo, pode haver resultados negativos nos países que negam direitos civis básicos (como voto, estudo e cuidados médicos) àqueles que foram viver e trabalhar fora”, afirma o texto de apresentação do relatório.
Como o RDH do ano passado, que abordou as mudanças climáticas, foi elaborado para abranger dois anos (2007 e 2008), em 2008 não haverá relatório — serão divulgados, em novembro, apenas dados estatísticos, como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano.
Já 2010 será o ano de comemoração dos vinte anos do relatório. Para essa edição, o objetivo é fazer um balanço do período em que a publicação ajudou a disseminar e aprofundar o conceito de desenvolvimento humano e a difundir um indicador social, o IDH.
O objetivo do RDH é tratar de assuntos e trazer dados que ajudem governos e organizações a colocar o ser humano no centro do desenvolvimento - dar às pessoas a possibilidade de pôr em prática seu potencial, aumentar suas opções e ter a liberdade para dirigir suas próprias vidas. Tanto o relatório quanto o IDH estão ligados à idéia de que, além do fator econômico, questões sociais, políticas e culturais têm grande importância na vida das populações.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.