Reportagens
Brasília, 05/10/2009
país é 75º no rankingRenda foi principal razão da melhora no Índice de Desenvolvimento Humano;
Brasil está entre nações de alto padrão de desenvolvimento-->
da PrimaPagina
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil melhorou entre 2006 e
2007, mas o país manteve sua posição no ranking mundial — ficou em 75º numa lista com número recorde de 182 países e territórios, aponta o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2009, divulgado nesta segunda-feira pelo PNUD.
Como o estudo usa indicadores e metodologias que foram revisados e aperfeiçoados pelas fontes produtoras dos dados, o IDH deste ano não pode ser comparado com o dos relatórios anteriores. Porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, o estudo usou as novas séries estatísticas não só para calcular o IDH de 2007 (os relatórios sempre se referem ao índice de dois anos antes), mas também para recalcular o IDH de 2006, 2005 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995 e 2000.
O IDH varia de 0 a 1. É a síntese de três índices: de renda (que leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita), de longevidade (que usa como indicador a expectativa de vida) e de educação (que considera dois indicadores: taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade e taxa de matrícula bruta nos três níveis de ensino — relação entre a população em idade escolar e o número de pessoas matriculadas no ensino fundamental, médio e superior). Em relação aos dados divulgados no ano passado, houve revisão na expectativa de vida e no PIB per capita.
Os números recalculados para 2006 apontam que o IDH do Brasil era de 0,808. Em 2007, passou para 0,813. Assim, ficou em 75º, logo acima de Bósnia-Herzegóvina (76º), Colômbia (77º), Peru (78º), Turquia (79º) e Equador (80º) e logo abaixo de Granada (74º), Dominica (73º), Macedônia (72º), Rússia (71º) e Albânia (70º).
O país se manteve entre os classificados como de desenvolvimento humano elevado (IDH entre 0,800 e 0,899), grupo em que entrou há três anos. Os líderes do IDH 2007 são Noruega (0,971), Austrália (0,970), Islândia (0,969), Canadá (0,966) e Irlanda (0,965). Eles estão entre os 38 países ou territórios classificados pelo PNUD como de desenvolvimento humano muito elevado (0,900 ou mais), categoria criada neste ano. O único país da América Latina e do Caribe nesse conjunto é a ilha caribenha de Barbados (37º no ranking, IDH de 0,903). Os piores do ranking são Níger (182º, IDH de 0,340), Afeganistão (181º, IDH de 0,352) e Serra Leoa (180º, IDH de 0,365). Como os dados são de 2007, eles não captam a fase mais intensa da crise econômica global.

Como o estudo usa indicadores e metodologias que foram revisados e aperfeiçoados pelas fontes produtoras dos dados, o IDH deste ano não pode ser comparado com o dos relatórios anteriores. Porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, o estudo usou as novas séries estatísticas não só para calcular o IDH de 2007 (os relatórios sempre se referem ao índice de dois anos antes), mas também para recalcular o IDH de 2006, 2005 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995 e 2000.
O IDH varia de 0 a 1. É a síntese de três índices: de renda (que leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita), de longevidade (que usa como indicador a expectativa de vida) e de educação (que considera dois indicadores: taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade e taxa de matrícula bruta nos três níveis de ensino — relação entre a população em idade escolar e o número de pessoas matriculadas no ensino fundamental, médio e superior). Em relação aos dados divulgados no ano passado, houve revisão na expectativa de vida e no PIB per capita.
Os números recalculados para 2006 apontam que o IDH do Brasil era de 0,808. Em 2007, passou para 0,813. Assim, ficou em 75º, logo acima de Bósnia-Herzegóvina (76º), Colômbia (77º), Peru (78º), Turquia (79º) e Equador (80º) e logo abaixo de Granada (74º), Dominica (73º), Macedônia (72º), Rússia (71º) e Albânia (70º).
O país se manteve entre os classificados como de desenvolvimento humano elevado (IDH entre 0,800 e 0,899), grupo em que entrou há três anos. Os líderes do IDH 2007 são Noruega (0,971), Austrália (0,970), Islândia (0,969), Canadá (0,966) e Irlanda (0,965). Eles estão entre os 38 países ou territórios classificados pelo PNUD como de desenvolvimento humano muito elevado (0,900 ou mais), categoria criada neste ano. O único país da América Latina e do Caribe nesse conjunto é a ilha caribenha de Barbados (37º no ranking, IDH de 0,903). Os piores do ranking são Níger (182º, IDH de 0,340), Afeganistão (181º, IDH de 0,352) e Serra Leoa (180º, IDH de 0,365). Como os dados são de 2007, eles não captam a fase mais intensa da crise econômica global.
Renda lidera melhora
De 2006 para 2007, o Brasil avançou nos três subíndices: longevidade (de 0,783 para 0,787), educação (de 0,888 para 0,891) e renda (de 0,750 para 0,761). A esperança de vida ao nascer subiu de 72 para 72,2 anos no período. Ainda assim, esta é a dimensão em que o país se sai pior em comparação ao resto do mundo: é o 89º no ranking global (no IDH 2006, era o 91º).
Nos indicadores relacionados à educação, o RDH mostra que o Brasil obteve avanços em um deles e, no outro, se manteve estável. As séries estatísticas apontam que a taxa de alfabetização aumentou de 89,6% para 90% (10% de analfabetismo, 73º no ranking mundial). A taxa bruta de matrícula estabilizou-se em 87,2% (41º no ranking).
A dimensão renda do IDH é avaliada pelo Produto Interno Bruto per capita, ajustado pela paridade do poder de compra (dólar PPC, método que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). De 2006 para 2007, foi o item que mais impulsionou o índice brasileiro: o PIB per capita avançou 6,9% — passou de US$ 8.949 para US$ 9.567. O país está em 79º lugar no ranking de renda, quatro posições abaixo da colocação no ranking do IDH. Em 2006, no cálculo pela nova metodologia, ele era 91º no IDH Renda.
De 2006 para 2007, o Brasil avançou nos três subíndices: longevidade (de 0,783 para 0,787), educação (de 0,888 para 0,891) e renda (de 0,750 para 0,761). A esperança de vida ao nascer subiu de 72 para 72,2 anos no período. Ainda assim, esta é a dimensão em que o país se sai pior em comparação ao resto do mundo: é o 89º no ranking global (no IDH 2006, era o 91º).
Nos indicadores relacionados à educação, o RDH mostra que o Brasil obteve avanços em um deles e, no outro, se manteve estável. As séries estatísticas apontam que a taxa de alfabetização aumentou de 89,6% para 90% (10% de analfabetismo, 73º no ranking mundial). A taxa bruta de matrícula estabilizou-se em 87,2% (41º no ranking).
A dimensão renda do IDH é avaliada pelo Produto Interno Bruto per capita, ajustado pela paridade do poder de compra (dólar PPC, método que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). De 2006 para 2007, foi o item que mais impulsionou o índice brasileiro: o PIB per capita avançou 6,9% — passou de US$ 8.949 para US$ 9.567. O país está em 79º lugar no ranking de renda, quatro posições abaixo da colocação no ranking do IDH. Em 2006, no cálculo pela nova metodologia, ele era 91º no IDH Renda.





Outro indicador derivado do IDH é o Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Gênero (IDG), que leva em conta as mesmas dimensões do IDH, mas considera as desigualdades entre homens e mulheres. No ranking com 155 países, o Brasil fica em 63º, logo à frente de Colômbia (64º) e Peru (65º) e logo atrás de Macedônia (62º) e Albânia (61º). Na lista do IDG, o líder é a Austrália e o último colocado, Níger.
Veja as tabelas
O relatório completo Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos (em português de Portugal)
Sumário executivo (em português de Portugal)
Sumário executivo (em português de Portugal)
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.