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Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Política é questionada pelo partido Democratas, que levou a questão para o Supremo Tribunal Federal
BRASÍLIA - A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com o apoio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), realizou nesta quinta-feira, 25, uma videoconferência para discutir as cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB). O objetivo foi debater com os gestores a política de cotas na instituição, que é questionada pelo Democratas (DEM) em uma arguição de descumprimento de preceito fundamental apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF).
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O STF vai promover uma audiência pública nos dias 3, 4 e 5 de março, para subsidiar a decisão do relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski.
"O sistema de cotas para negros permitiu que esse grupo tivesse melhores oportunidades de usufruir desse serviço público. Os alunos beneficiados por essa política, têm, na sua maioria, maior desempenho em relação a estudantes que ingressaram pelo sistema tradicional."
Para Ferreira, uma eventual decisão do STF contrária às cotas para negros na UnB pode abrir precedentes em questionamentos sobre outros sistemas adotados no país.
"A ação movida pelos Democratas, caso seja aprovada no STF, pode gerar questionamentos sobre outras políticas sociais no ensino superior, como o sistema de cotas indígenas. É um retrocesso para as conquistas de igualdade e inserção do serviço universitário no país desses grupos, que historicamente foram desfavorecidos."
Representantes de 27 cidades brasileiras participaram da videoconferência.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.