Retirado do site G1.
Atualizado em 05/03/10
Discussões em Brasília duraram três dias.
Supremo vai julgar ações contra sistemas adotados por 2 universidades.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
O debate sobre cotas raciais nas universidades, promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília nesta semana, chegou ao fim nesta sexta-feira (5). A audiência pública ocorreu porque o STF terá que julgar duas ações contra políticas de cotas de instituições de ensino. A convocação foi feita pelo ministro Ricardo Lewandowski.Veja o site do Jornal Nacional Uma das ações que o STF terá que julgar, do DEM, vai contra o sistema de cotas da Universidade de Brasília (UnB). Na instituição, uma comissão decide por foto ou entrevista quem pode ser classificado como negro, pardo ou branco. A outra contesta a política adotada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que combina dois critérios: os alunos que estudaram em escolas públicas e a cota racial. A decisão sobre a inconstitucionalidade das cotas, ainda sem data para sair, será referência para todas as universidades públicas, afirmou Lewandowski.
As discussões, que contaram com a participação de 45 especialistas convidados, ficaram concentradas na questão racial. Desses participantes, 28 se mostraram a favor das cotas raciais nas universidades públicas, 14 foram contra e três adotaram posição neutra.
Entre os defensores das cotas estiveram representantes do governo e reitores de universidades que já adotaram o sistema. Do lado contrário, um dos manifestantes foi o senador Demóstenes Torres, que acha mais justo beneficiar as pessoas com menos recursos. Para ele, deve ser levada em conta a renda do estudante.
Dos onze ministros do supremo, dois estavam presentes. Porém, de acordo com Lewandowski, os outros assistiram aos debates por circuito interno de tv.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.