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Qua, 11 Ago
GENEBRA (AFP) - O desemprego entre os jovens, que alcançou no ano passado um nível recorde de 81 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos, poderá criar uma "geração perdida", advertiu nesta quinta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Foto: AFP: O desemprego entre os jovens, que alcançou no ano passado um nível recorde de 81...
"O desemprego entre os jovens no mundo alcançou o nível mais alto já registrado e deverá continuar aumentando em 2010", informou a OIT em um relatório.
O índice de desemprego entre as pessoas de 15 a 24 anos passou de 11,9% em 2007 para 13% no ano passado. Em 2010, chegará a 13,1%, antes de cair para 12,7% no ano seguinte, segundo as projeções da organização.
"Os jovens são o motor do desenvolvimento econômico", disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, completando que "renunciar a esse potencial é um desperdício econômico que pode sabotar a estabilidade da sociedade".
O desemprego nessa faixa da idade, que aumentou em 7,8 milhões de pessoas desde 2007, poderá produzir uma "geração perdida" de jovens que saíram do mercado de trabalho e perderam toda a esperança de conseguir um emprego que lhes garanta uma vida decente", advertiu a OIT.
Esses jovens "fazem tudo o que podem, mas as portas continuam fechadas", completou Sarah Elder, coautora do estudo e economista da OIT.
Nos países emergentes, que somam 90% da população entre 15 e 24 aos, os jovens são particularmente afetados por essa situação que dá lugar a uma redução da jornada de trabalho e dos salários para aqueles que ainda têm emprego.
Em 2008, em torno de 152 milhões de jovens, ou seja, 28% da população economicamente ativa dessa faixa etária, não conseguiram sair da pobreza apesar de seu trabalho, e ganhavam menos de 1,25 dólar diário, destacou a organização.
Em torno de 45% dessa alta do desemprego afeta a população de países industrializados, principalmente na Europa central, do leste e do sul (Espanha, Estônia, Letônia e Lituânia, entre outros).
Nos Estados Unidos, o desemprego dos jovens aumentou oito pontos percentuais, a 18%.
Para combater essa situação, a OIT pediu que os governos mantenham seus programas de apoio ao emprego destinado aos jovens, apesar dos cortes orçamentários anunciados nos últimos meses.
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