Se for voltado à melhoria da infra-esturura, programa de criação de trabalho para pobres pode ser mais eficiente do que transferir renda.
SARAH FERNANDESda PrimaPagina
SARAH FERNANDESda PrimaPagina
Programas de geração de empregos podem ser mais eficientes no combate à pobreza do que programas de transferência de renda, pois incluem a execução de obras de infra-estrutura que, depois de prontas, seriam aproveitadas pela população, como escolas, sistema de saneamento básico e rede elétrica. A avaliação é de um estudo sobre o Quênia feito pelo Centro Internacional de Pobreza, uma instituição de pesquisa do PNUD, resultado de uma parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O trabalho simulou duas situações. Em uma delas, seria implantado um programa que concedesse um benefício mensal para todas as crianças pobres entre seis e 14 anos — semelhante ao Bolsa Família. Na outra, o mesmo montante de recursos seria usado em um programa de geração de postos de trabalho para todos os pobres desempregados ou com salário inferior ao oferecido pelo programa.
As duas iniciativas elevariam o rendimento mensal das famílias de baixa renda e teriam impacto parecido na redução da proporção de pobres. “Porém, os programas de emprego provavelmente teriam um impacto mais forte, por ajudar a construir infra-estrutura social e econômica. Se o programa constrói hospitais e escolas, por exemplo, ele aumenta a oferta de serviços sociais”, afirma o artigo em que o estudo é apresentado, intitulado Criação de Emprego versus Transferência de Renda no Quênia.
O texto aponta que os programas de geração de trabalho tenderiam a ser mais benéficos para o grupo dos 10% mais pobres. “Isso porque o número de desempregados e de pessoas com salários baixos é maior entre eles”, diz o autor do artigo, Eduardo Zepeda.
As duas iniciativas elevariam o rendimento mensal das famílias de baixa renda e teriam impacto parecido na redução da proporção de pobres. “Porém, os programas de emprego provavelmente teriam um impacto mais forte, por ajudar a construir infra-estrutura social e econômica. Se o programa constrói hospitais e escolas, por exemplo, ele aumenta a oferta de serviços sociais”, afirma o artigo em que o estudo é apresentado, intitulado Criação de Emprego versus Transferência de Renda no Quênia.
O texto aponta que os programas de geração de trabalho tenderiam a ser mais benéficos para o grupo dos 10% mais pobres. “Isso porque o número de desempregados e de pessoas com salários baixos é maior entre eles”, diz o autor do artigo, Eduardo Zepeda.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.