Por: Sandra Martins - 2/11/2007
Retirado do site do AFROPRESS
Eis uma boa notícia. A Prefeitura Municipal de Vitória (ES) lançou edital do concurso público para preenchimento de três vagas par ao cargo de ANALISTA DE COMUNICAÇÃO, sendo que uma para reservada para candidatos que se declarem afrodescendentes. As inscrições vão de 05 a 27 de novembro. O vencimento básico é de R$ 1.397,03, para jornada de 30 horas semanais. O salário é baixo, sabemos. Mas, é um começo. Sou otimista. É um começo.
Profissão que suscita variados sentimentos - da repulsa (pela inobservância ao código de ética) ao desejo (atiçado quando se torna personagem da teledramaturgia), o jornalista é um assalariado próximo de um ataque de nervos - excesso de trabalho (em geral, o profissional tem diversos "frilas") para garantir sustentabilidade e quiçá auto-investimento. Os aquinhoados por excelentes salarios, como em qualquer profissão, são em número absurdamente pequeno ante o quantitativo de formados jogados anualmente no mercado.
Peão de várias frentes, o jornalista ora está empregado ora vivendo de "frilas". O desemprego e o aviltamento do profissional e da profissão não são incomuns no cotidiano de um jornalista. Há mais "comunicólogo" do que realmente jornalista, com boa formação técnica e humana e um mínimo de observância ao código de ética, que sofreu bela alteração recentemente.
De toda forma, bons ventos sopram para os profissionais desta área que sabem que a colocação em redações depende mais das relações interpessoais (ou "mérito" = meritrocacia) do que pelo conjunto de qualidades técnicas e vasto currículo.
Como disse anteriormente, não há tradição de concursos públicos na área de Comunicação. Eles começaram a se tornar mais frequente nas mídias especializadas há pouco mais de cinco anos. Em geral, as vagas giram em torno de 3 a 5 vagas, ou como acontece com a Radiobrás em que o número tende a crescer consideravelmente.
Falar em cotas nestes concursos então, nem pensar. Se já não haviam vagas para o conjunto de profissionais que se digladiam no escasso mercado, quiçá falar em reserva de vagas para determinados grupos secularmente abandonados. Entretanto, graças ao empenho de muita discussão há décadas e mais especificamente nos últimos dez anos, um novo quadro se descortina.
Mais informações no site http://www.cespe.unb.br/concursos/pmvns2007. A inscrição custa R$ 62,00.
Retirado do site do AFROPRESS
Eis uma boa notícia. A Prefeitura Municipal de Vitória (ES) lançou edital do concurso público para preenchimento de três vagas par ao cargo de ANALISTA DE COMUNICAÇÃO, sendo que uma para reservada para candidatos que se declarem afrodescendentes. As inscrições vão de 05 a 27 de novembro. O vencimento básico é de R$ 1.397,03, para jornada de 30 horas semanais. O salário é baixo, sabemos. Mas, é um começo. Sou otimista. É um começo.
Profissão que suscita variados sentimentos - da repulsa (pela inobservância ao código de ética) ao desejo (atiçado quando se torna personagem da teledramaturgia), o jornalista é um assalariado próximo de um ataque de nervos - excesso de trabalho (em geral, o profissional tem diversos "frilas") para garantir sustentabilidade e quiçá auto-investimento. Os aquinhoados por excelentes salarios, como em qualquer profissão, são em número absurdamente pequeno ante o quantitativo de formados jogados anualmente no mercado.
Peão de várias frentes, o jornalista ora está empregado ora vivendo de "frilas". O desemprego e o aviltamento do profissional e da profissão não são incomuns no cotidiano de um jornalista. Há mais "comunicólogo" do que realmente jornalista, com boa formação técnica e humana e um mínimo de observância ao código de ética, que sofreu bela alteração recentemente.
De toda forma, bons ventos sopram para os profissionais desta área que sabem que a colocação em redações depende mais das relações interpessoais (ou "mérito" = meritrocacia) do que pelo conjunto de qualidades técnicas e vasto currículo.
Como disse anteriormente, não há tradição de concursos públicos na área de Comunicação. Eles começaram a se tornar mais frequente nas mídias especializadas há pouco mais de cinco anos. Em geral, as vagas giram em torno de 3 a 5 vagas, ou como acontece com a Radiobrás em que o número tende a crescer consideravelmente.
Falar em cotas nestes concursos então, nem pensar. Se já não haviam vagas para o conjunto de profissionais que se digladiam no escasso mercado, quiçá falar em reserva de vagas para determinados grupos secularmente abandonados. Entretanto, graças ao empenho de muita discussão há décadas e mais especificamente nos últimos dez anos, um novo quadro se descortina.
Mais informações no site http://www.cespe.unb.br/concursos/pmvns2007. A inscrição custa R$ 62,00.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.