domingo, 3 de fevereiro de 2008

ONG DISCORDA DE SISTEMA DE COTAS DA UEM

Retirado do jorna Diário do Norte do Paraná

Atualizado Quinta-feira, 31/01/2008 às 02h00
Luiz Fernando Cardoso
lfcardoso@odiariomaringa.com.br

A Associação União e Consciência Negra de Maringá segue com posicionamento contrário ao sistema de cotas pretendido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). A instituição está se encaminhando para adotar as cotas sociais, que vão atender estudantes de baixa renda, independentemente da cor da pele.

Para o presidente da associação, Alaor Gregório, a UEM deveria seguir o exemplo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que adotou um sistema misto de cotas em 2005. "A postura da UEL vem mais de encontro aos anseios dos afrodescendentes do que a da UEM. Não entendemos qual é o medo desse pessoal (professores da UEM que são contrários à reserva de vagas para negros) em enfrentar esse problema. Várias universidades no Brasil já adotaram as cotas raciais", disse.
Ele afirmou ainda que a decisão do colegiado da UEM é irrevogável. Por isso, a Associação União e Consciência Negra entrou com outro pedido formal. "Passamos a pedir que, dentro dessas cotas sociais, seja feita uma reserva para afrodescendentes", comentou Gregório, justificando que o sistema a ser adotado no vestibular da UEM não garante o ingresso da comunidade negra na universidade.
A UEL adota o sistema de cotas com reserva de 40% das vagas de cada curso para candidatos que tenham estudado da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e todo o ensino médio na rede pública de ensino. Dentro desse porcentual, até metade das vagas é destinada àqueles que se autodeclararem negros.
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