segunda-feira, 24 de março de 2008

EVENTO MÃE AFRICA: AS TRÊS RODA DE RESISTÊNCIA NEGRA

Apesar do ano corrente completar 120 anos da abolição dos escravos, os negros, descendentes diretos dos escravizados são indevidamente valorizados do ponto de vista social e cultural, conseqüentemente, estão a margem da plena cidadania que todas as mulheres e homens livres tem direito de gozar. Compreendemos que compete ao Estado e a toda sociedade civil envidarem esforços que combatam a ignorância, pois ela alimenta o racismo e mantém a população negra sempre em condições desfavoráveis.

Por isso a União de Negros Pela Igualdade - Unegro e o Bakisse Aueto Mona Cafunge apresentarão em 5 de abril de 2008, no CMTC – Clube, situado na Av. Cruzeiro do Sul, 808 - Pari – São Paulo: “Mãe África: As Três Rodas de Resistência Negra”. Através da roda de capoeira, roda das religiões de matriz africana e roda de samba será possível mostrar a contribuição da população negra na cultura nacional e na formação da brasilidade. As Três Rodas de Resistência Negra será um veículo contra a desinformação, preconceito e discriminação que pesam sobre as manifestações culturais de origem africana.
O evento será composto de várias atrações e momentos de reflexão. Iniciará às 9:00 o término está previsto para 18:00 horas. Contaremos com a presença de irmandades religiosas, grupos de capoeiras, grupo de dança afro que apresentará a dança dos orixás e dos inkisses. Haverá lançamento do livro da Unegro “Um Olhar Negro Sobre o Brasil”, lançamento do “Mapa do Quilombo” e no encerramento das atividades teremos um belo samba de roda apresentado pelo Grupo Cultural Samba Autêntico e as baianas velhas paulistas.

A realização da Mãe África: As Três Rodas de Resistência Negra contará com apoio dos Sindicatos dos Metroviários, Sintect-SP, Sintratel, Seel-SP, Coordenadoria de Assuntos da População Negra - Cone, CMTC – Clube e da Subprefeitura Sé, é parte da agenda dos 120 nos da abolição. O público alvo da atividade são os povos de santos, capoeiristas, sambistas e todos amantes da cultura de descendência negra. A entrada é franca.

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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.