segunda-feira, 30 de junho de 2008

UESPI INCLUI COtAS PARA NEGROS

Retirado do site da TV Cidade Verde

10% das vagas são para alunos carentesO projeto de Lei será avaliado pelo Conselho Universitário e depois será para os deputados.
A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) enviará até o final de semana ao Conselho Universitário e ao Conselho Diretor, a alteração no Projeto de Lei que tramita na Assembléia Legislativa sobre o sistema de cotas de vagas na Uespi. A proposta é que da reserva de 10% para estudantes de escolas públicas, 5% sejam específicas para negros.
Professora Socorro, pró-reitora
de Ensino e ExtensãoO projeto de Lei apresentado pelo deputado Antônio Felix, não incluía reserva para afro-descentes e depois de uma discussão, em Audiência pública na Casa, foi decidido que uma proposta seria feita pela Universidade e encaminhada à Assembléia, após aprovação pelos conselhos acadêmicos.
Na proposta feita pela comissão da Pró-reitoria de Ensino e Extensão, presidida pela pró-reitora, Socorro Machado, será reservado 5% das vagas para alunos de escolas públicas, que tenham cursado o Ensino Fundamental e Médio e destas 5% será especificamente para alunos com estas característica, mas sendo afros-descendentes, já no próximo vestibular, em 2009.
Além disso, também está sendo sugerida uma bolsa trabalho para estes alunos, no valor de R$ 150,00 mais transporte, para que seja garantida a permanência destes estudantes no decorrer do curso. “Estamos pedindo um apoio orçamentário, para que seja garantido não só o acesso, mas também a permanência destes alunos na universidade”, declarou a professora Socorro Machado.
As cotas deverão ser aumentadas gradativamente até 2013, chegando a 30% das vagas, sendo 15% para afros-descendentes.
Aspectos analisados:
O critério adotado será parecido com os utilizados na maioria das universidades que adotam o sistema. Os candidatos deverão apresentar uma auto-declaração de que é negro, uma fotografia atualizada, registro de nascimento e também será levado em conta dados do IBGE.
“Nós queremos contemplar aqueles pretos e pardos afros-descendentes que sofrem e têm dificuldades na vida por conta do preconceito racial”, destacou a pró-reitora.


Caroline Oliveira

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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.