Para saber um pouco mais sobre o "Almirante negro" João Cândido clique aqui para ir para o site Herois de todo o Mundo ou no clique aqui para ir para o Wikipédia.
Publicada em 24/07/2008
BRASÍLIA - Ao sancionar na quarta-feira a anistia póstuma a João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, ocorrida no Rio em 1910, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a proposta aprovada por deputados e senadores de assegurar aos familiares do líder dos marinheiros e de outros envolvidos no movimento direito a indenização. O veto também impede que seja concedida aos participantes do movimento promoção na carreira militar.
Segundo mensagem de Lula publicada na quinta-feira no Diário Oficial, os ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Defesa manifestaram-se contra a reparação financeira, com o argumento que a falta de detalhes técnicos no projeto de lei impede que sejam quantificadas as despesas que a União poderia ter com as indenizações, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma estimativa do governo previa que os gastos poderiam chegar a R$ 1 bilhão.
Outras homenagens serão prestadas a João Cândido. O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, vai se reunir com o prefeito Cesar Maia em agosto para discutir a instalação de uma estátua em homenagem ao líder na Praça 15, no Rio. A idéia é que a inauguração do monumento ocorra em 20 de novembro, dia de Zumbi dos Palmares. O presidente Lula prometeu dar o nome de João Cândido a um navio da Marinha brasileira.
Com o veto aos benefícios, o presidente manteve apenas o trecho da lei que concede a anistia para "restaurar" o que já foi assegurado em decreto de 1910 do então presidente Hermes da Fonseca, que prometia anistia aos revoltosos casos eles se submetessem às autoridades. "O veto (...) evita a ocorrência dos referidos efeitos econômico-financeiros, mantendo, concomitantemente, o objetivo central do projeto que é reconhecer os valores de justiça e igualdade pelos quais lutaram os revoltosos", diz a exposição de motivos do veto.
A Revolta da Chibata culminou em motim de cinco dias em novembro de 1910, quando militares de baixa patente tomaram navios da Marinha na Baía da Guanabara e ameaçaram bombardear o Rio, reivindicando o fim dos castigos físicos a marinheiros. O líder João Cândido, conhecido como Almirante Negro, foi expulso da força e viveu como estivador e ambulante no centro do Rio. Morreu em 1969, aos 89 anos.
Segundo mensagem de Lula publicada na quinta-feira no Diário Oficial, os ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Defesa manifestaram-se contra a reparação financeira, com o argumento que a falta de detalhes técnicos no projeto de lei impede que sejam quantificadas as despesas que a União poderia ter com as indenizações, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma estimativa do governo previa que os gastos poderiam chegar a R$ 1 bilhão.
Outras homenagens serão prestadas a João Cândido. O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, vai se reunir com o prefeito Cesar Maia em agosto para discutir a instalação de uma estátua em homenagem ao líder na Praça 15, no Rio. A idéia é que a inauguração do monumento ocorra em 20 de novembro, dia de Zumbi dos Palmares. O presidente Lula prometeu dar o nome de João Cândido a um navio da Marinha brasileira.
Com o veto aos benefícios, o presidente manteve apenas o trecho da lei que concede a anistia para "restaurar" o que já foi assegurado em decreto de 1910 do então presidente Hermes da Fonseca, que prometia anistia aos revoltosos casos eles se submetessem às autoridades. "O veto (...) evita a ocorrência dos referidos efeitos econômico-financeiros, mantendo, concomitantemente, o objetivo central do projeto que é reconhecer os valores de justiça e igualdade pelos quais lutaram os revoltosos", diz a exposição de motivos do veto.
A Revolta da Chibata culminou em motim de cinco dias em novembro de 1910, quando militares de baixa patente tomaram navios da Marinha na Baía da Guanabara e ameaçaram bombardear o Rio, reivindicando o fim dos castigos físicos a marinheiros. O líder João Cândido, conhecido como Almirante Negro, foi expulso da força e viveu como estivador e ambulante no centro do Rio. Morreu em 1969, aos 89 anos.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.