Retirado do site Educacional.
Estado de Minas, 25/09/2008
Luiz Ribeiro
O governo federal estuda estender a política de reserva de cotas para estudantes negros às instituições públicas de ensino técnico-profissionalizante, como os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets).
A questão está sendo discutida pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, vinculada à Presidência da República. A informação foi dada, ontem, pelo subsecretário de Políticas de Ações Afirmativas do órgão, Giovanni Harvey, ao participar de debate sobre a democratização do acesso ao ensino superior na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Atualmente, a reserva de vagas é adotada somente no ensino superior. A primeira grande instituição a implantar as cotas foi a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 2002. Hoje, a reserva vigora em mais de 60 universidades públicas, que também contemplam egressos de escolas públicas, portadores de deficiência e indígenas.
O subsecretário de Políticas de Ações Afirmativas ressalta que, com as novas tecnologias e o crescimento de alguns ramos industriais, vêm surgindo muitas vagas de perfil técnico, citando como exemplo a indústria petrolífera. Por outro lado, ele salienta que as oportunidades de emprego “são inacessíveis para as populações excluídas, porque essas pessoas não têm oportunidade de qualificação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.