Retirado do site da revista IstoÉ.
Meio ambiente
Harvard ataca Google
Estudo da universidade americana diz que o maior site de buscas da internet gera emissão de poluentes e é um dos vilões do aquecimento globalLuciana Sgarbi
A cada toque no teclado, os computadores aumentam a emissão de gases poluentes na atmosfera da Terra agravando o maior problema ambiental que enfrentamos: o aquecimento global. Mais precisos, rápidos, eficientes, menores e imprescindíveis nos dias de hoje, muitos deles consomem uma quantidade maior de energia à medida que são aprimorados e, consequência inevitável, superaquecem e precisam ser refrigerados. Dispositivos internos e automáticos de refrigeração cumprem essa função, mas, em contrapartida, gastam ainda mais energia, formando dessa maneira um círculo vicioso que sai caro à natureza. "Nosso cotidiano está pleno de armadilhas. Procurei desarmar pelo menos uma", diz o físico Alex Wissner-Gross, da Universidade de Harvard, nos EUA. Ele coordenou, entre outros estudos, uma série de pesquisas sobre o impacto ambiental provocado pela utilização do Google, a maior ferramenta de busca da internet. Os resultados aos quais chegou explodiram na semana passada nos principais jornais do mundo: "Duas buscas no Google geram tantos gases quanto ferver água numa chaleira elétrica. Parece pouco, mas multiplique isso por 200 milhões de buscas diárias feitas em todo o planeta. O desastre é enorme e está feito", diz Wissner-Gross.
A cada toque no teclado, os computadores aumentam a emissão de gases poluentes na atmosfera da Terra agravando o maior problema ambiental que enfrentamos: o aquecimento global. Mais precisos, rápidos, eficientes, menores e imprescindíveis nos dias de hoje, muitos deles consomem uma quantidade maior de energia à medida que são aprimorados e, consequência inevitável, superaquecem e precisam ser refrigerados. Dispositivos internos e automáticos de refrigeração cumprem essa função, mas, em contrapartida, gastam ainda mais energia, formando dessa maneira um círculo vicioso que sai caro à natureza. "Nosso cotidiano está pleno de armadilhas. Procurei desarmar pelo menos uma", diz o físico Alex Wissner-Gross, da Universidade de Harvard, nos EUA. Ele coordenou, entre outros estudos, uma série de pesquisas sobre o impacto ambiental provocado pela utilização do Google, a maior ferramenta de busca da internet. Os resultados aos quais chegou explodiram na semana passada nos principais jornais do mundo: "Duas buscas no Google geram tantos gases quanto ferver água numa chaleira elétrica. Parece pouco, mas multiplique isso por 200 milhões de buscas diárias feitas em todo o planeta. O desastre é enorme e está feito", diz Wissner-Gross.
Na Universidade de Harvard ele descobriu que uma busca típica no Google em um computador de mesa (consome menos energia que um notebook) gera cerca de sete gramas de dióxido de carbono. Valendo-se de equipamentos que medem o consumo médio de energia a cada comando dado em um computador, Wissner- Gross chegou a suas conclusões. "A chaleira emite cerca de 14 gramas de dióxido de carbono, o equivalente a dois cliques para realizar uma pesquisa." O Google é um dos sites mais rápidos do mundo e é justamente nessa excelência de serviço que mora o problema: a sua eficiência e a rapidez só são possíveis porque ele utiliza diversos bancos de dados ao mesmo tempo - como aciona mais fontes simultaneamente, produz mais dióxido de carbono em relação a outros sites que lhe fazem concorrência, mas não dispõem da mesma agilidade e quantidade de informações.
Nos dias de hoje usamse computadores para tudo. No campo ambiental, por exemplo, eles são vitais a um rigoroso monitoramento de devastação das florestas. Ironicamente, porém, ele próprio atua como um predador. A empresa de consultoria Gartner Group revela que o setor é responsável por 2% de todas as emissões de dióxido de carbono na atmosfera. O estudo ainda afirma que, caso nada seja feito, essas emissões tendem a crescer na casa dos 5% ao ano. Preocupado com essas questões, o Google lançou a versão "verde" do seu site de buscas. Chamado Blackle, ele possui fundo preto e isso economiza o equivalente a 14 watts por acesso. Não é suficiente para anular a alta emissão de poluentes, mas o próprio Google dá o caminho: "Se cada um fizer a sua parte, podemos salvar o planeta."
A INTERNET E A POLUIÇÃO
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.