quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MINISTROS AFRICANOS PEDEM VOZ NO G20 E MAIS AJUDA

Retirado do site Africa 21.

África 21 - DF05/10/2009
Pedido conjunto
Eles visam assegurar que o grupo considere suas necessidades de desenvolvimento de longo prazo.
Da Redação, com agência

Istambul - Ministros das Finanças africanos pediram, domingo (4), para que os seus países participem do G20 a fim de assegurar que o grupo considere suas necessidades de desenvolvimento de longo prazo.

Prometendo prudência fiscal em meio à crise financeira global, eles também disseram que precisarão de mais ajuda do FMI e do Banco Mundial para recuperar o orçamento, fazer os investimentos necessários e restaurar reservas de moeda estrangeira.
Os países africanos, fortemente atingidos pela crise com a queda do preço de commodities e com o fim dos investimentos estrangeiros, ressaltaram terem mobilizado recursos internos e procurado ampliar as fontes de renda e colecta de impostos.
A Nigéria, a segunda maior economia da África Sub-Saariana, afirmou estar particularmente interessada em participar do clube dos 20 principais países emergentes e desenvolvidos.
"Nós temos pedido um papel maior... Para nós, a principal preocupação é que o princípio seja aceite, e nós estamos muito felizes de ver flexibilidade neste ponto", disse do ministro das Finanças nigeriano, Mansur Muhtar, durante uma conferência de imprensa.
O FMI reduziu neste mês suas projecções de crescimento do Produto Interno Bruto em 2009 da África Sub-Saariana de 1,5 por cento para 1,3 por cento, culpando o colapso global do comércio e a queda dos preços das commodities. "A crise está diminuindo os esforços para a redução da pobreza... Nós pedimos ao FMI e ao Banco Mundial para aumentar os recursos disponíveis para os países africanos" e para facilitar as condições de empréstimos, disse o ministro das Finanças etíope, Sofian Ahmed.
Os ministros africanos também sugeriram que a comunidade internacional crie um pequeno fundo para aliviar dívidas de países com baixa renda severamente endividados uns com os outros. As informações são da Angop.

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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.