Retirado do site do TV Canal 13.
Os três estudantes de medicina presos em flagrante pelo crime de racismo na manhã do último sábado (12), em Ribeirão, devem ser punidos. Essa é a avaliação do promotor Marcelo Pedroso Goulart, que estava de plantão no final de semana.
Apesar disso, ele entendeu que não havia razão para os jovens responderem às acusações de lesão corporal, injúria qualificada e racismo presos, como pediu o delegado Mauro Coraucci.
Emilio Pechulo Ederson, 20, Felipe Giron Trevizani, 21, e Abrahão Afiune Júnior, 19, alunos do Centro Universitário Barão de Mauá, foram flagrados batendo com o tapete do carro nas costas de Geraldo Garcia, 55. A vítima, que é auxiliar de serviços gerais no COC, ia de bicicleta para o trabalho, por volta das 6h de sábado.
"Eles são primários, têm endereço fixo e não vão colocar em risco a ordem pública, embora esse seja um crime odioso. Isso demonstra uma deformação tanto no âmbito da formação familiar quanto escolar desses jovens", disse Goulart.
Segundo Garcia, os estudantes gritaram "ô, nego" ao bater nele e vibraram quando ele se desequilibrou da bicicleta e caiu no chão. Isso, diz o delegado, caracterizou crime de racismo. Hélio Rocha, um dos advogados dos alunos, nega tudo.
Segundo o juiz Ricardo Braga Monte Serrat, que concedeu liberdade provisória ao trio, baseado em decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para um caso semelhante, os alunos podem voltar a ser presos quando o caso for julgado.
Eles ficaram detidos até as 20h do sábado, mas foram
Em nota, a Barão de Mauá repudiou a agressão e informou que nomeou uma comissão para avaliar se cabe aplicar pena aos alunos.
Folha Online15/12/2009
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.