quinta-feira, 29 de julho de 2010

CURSO DE EXTENSÃO: O MOVIMENTO NEGRO NA DÉCADA DE 60

Retirado do site do CEDERJ.
História - Disciplina

O movimento negro na década de 60

Antes de inscrever-se, leia o edital.
Docentes Responsáveis: Anouk Considera e Elisa Defelippe

Polos: Esta disciplina será oferecida em todos os polos (veja os endereços).

Público alvo: Professores da Educação Básica de todas as áreas do conhecimento.

Carga horária: 30 horas. A carga horária semanal sugerida é de aproximadamente 3 horas. Destas, 1 hora semanal (horário livre) de acesso à internet para consultar as atividades de avaliação e respondê-las. Esse período é de livre escolha do cursista e poderá ser dividido em duas etapas, uma para leitura da atividade e outra para envio da resposta. As demais horas destinam-se a leitura do material didático.
Objetivos: Aproveitar o vasto material áudio-visual em circulação na mídia de fácil acesso e reavivar a memória de uma sociedade que valoriza cada vez menos o passado recente. Possibilitar que, ao final do curso, os professores estejam melhor preparados para entender e trabalhar aspectos da "rebeldia" dos jovens, sob um ponto de vista mais historicizante.

Ementa: Problematizar as principais correntes revolucionárias que contestaram a ordem vigente na década de 60 principalmente nos Estados Unidos, mas também em outros países, como Brasil e África do Sul. Ponderar a peculiaridade desse período que, a partir da confluência de movimentos contestadores, foi fundamental para a construção das questões do mundo contemporâneo. Trabalhar a autonomia da juventude no questionamento do establishment e o papel das minorias no processo de formação dos movimentos políticos e culturais na pós-modernidade. Discutir os conceitos de revolução social e revolução cultural do século XX. Tratar as ferramentas conceituais para a análise das relações sociais no contexto de recuperação do mundo pós-guerra, considerando não apenas os aspectos políticos e econômicos, mas especialmente os componentes ideológicos e simbólicos dessas relações. Assinalar os mitos e estereótipos que moldam o imaginário coletivo da contracultura e as percepções dos intelectuais e atores políticos envolvidos.

Avaliação: As atividades propostas durante a disciplina compõem as Avaliações a Distância (AD). O cursista deverá enviar estas atividades nos prazos estipulados no calendário da disciplina. Não haverá Avaliação Presencial (AP). A avaliação Final será realizada a distância. Mais informações, consulte o Edital. Orientações sobre as avaliações serão dadas no decorrer do curso.

Certificação: Cumprimento dos requisitos de freqüência relativos às atividades a distância e presencial e média final maior ou igual a 6,0. Maiores informações, consulte o Edital.

Dúvidas: ead.historia.cecierj@gmail.com

Conteúdo programático:
1. Introdução as transformações políticas, sociais e econômicas ocorridas no período pós-guerra;
1.1 Os anos dourados;
1.2 Aspectos fundamentais da Revolução Social;

2. O movimento negro nos Estados Unidos
2.1 As raízes negras na América: três séculos de história;
2.2 O SNCC e a radicalização do movimento;
2.3 Martin Luther King e o símbolo da consciência negra americana;
2.4 Malcom X e a contestação por uma via mais violenta.

3. Questões da contemporaneidade
3.1 O rap e o funk como expressão das minorias;
3.2 O fortalecimento do movimento negro como uma expressão identitária.


Bibliografia:
CARMO, Paulo Sergio do. Culturas Da Rebeldia: A juventude em questão. São Paulo: Editora SENAC, 2001.
COHN, Sergio e PIMENTA, Heyk (org.). Maio de 68. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.
FERREIRA, Jorge Luiz e DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Brasil Republicano: O tempo da ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
REIS, Daniel Aarão e FERREIRA, Jorge Luiz. Século XX - O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
SILVA, Nelson Fernando Inocêncio da. Consciência Negra em Cartaz. Brasília: Editora UnB, 2001.
VENTURA, Zuenir. 1968: o ano que não terminou. Rio de Janeiro: Planeta, 2008.

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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.