terça-feira, 4 de setembro de 2007

Revista VEJA 11.07.07 - A primeira vitima prof Kramer da UNB


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Matéria muito ruim sobre o preconceito que o professor da UNB expôs em sala de aula do curso de mestrado em antropologia. Ainda bem que três alunos resolveram relatar o ocorrido e encaminhar uma queixa, pois nenhum professor deve ser achar dono da palavra. Limites devem ser pensados, ou como neste caso, exigidas e impostas.

No dia 03.08.07 o jornal Estado de São Paulo publicou matéria similar a da Revista Veja, mas neste caso o jornal eletrônico Irohin deixou espaço para um dos alunos queixosos publicassem uma nota repudiando a forma como a matéria foi publicada. Segue abaixo.

NOTÍCIA
06/09/2006 - 11:37:16
Ao jornal O Estado de S. Paulo
Sobre as reportagens "UnB vive inédita situação de caça ao racismo" e "Aluno viu bola na marca do pênalti" do último Domingo no Estadão.

Na edição de domingo, 3/8, o jornalista Paulo Moreira Leite escreveu um texto sobre um caso de denúncia de um professor da UnB, Paulo Kramer, por mestrandos em Ciência Política da instituição, devido aos comentários de cunho racista do professor em sala de aula.
A reportagem serviu somente para fazer uma defesa do professor, amigo pessoal do jornalista, como este mesmo disse, e colocar os mestrandos na posição de perseguidores. Deve-se esclarecer que os mestrandos denunciaram o professor à reitoria da UnB esperando que ele seja responsabilizado pelas suas atitudes, que ele mesmo não nega, e isto não se configura, de modo algum, como perseguição.
É impressionante a posição que o jornalista defendeu, tentando transformar uma atitude totalmente reprovável de um professor, que se utiliza de sua posição hierárquica em sala de aula para ofender indivíduos e grupos sociais, em um caso de perseguição e busca de dividendos políticos para a carreira pessoal de um dos denunciantes. É um exemplo do que não se deve fazer no jornalismo.Gustavo AmoraMestrando do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília
Análise da notícia
Racismo é uma prática que não se exerce apenas com injúrias abertas dirigidas a pessoas ou pela estigmatização de determinadas práticas e cerceamento de acesso a determinados benefícios públicos. Não é somente ser agredido ou barrado em determinados locais: sofrer com o racismo pode ocorrer também através da dificuldade que determinado grupo tem de acessar determinados bens públicos como os serviços básicos do Estado e até veículos de informação.
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.