Este artigo já tem um tempo, mas é interessante. Apesar de longo vale a pena ler.
Retirado do Blog Só seriado de TV.
NEW YORK TIMES - 23/09/2007
A audiência de massa se ramificou há muito tempo hoje os espectadores se dividem em tribos com seus próprios rituais e ritos de passagem
Alessandra Stanley
"O que você assiste?" não é mais uma forma preguiçosa de redirecionar uma conversa aborrecida. As perguntas sobre programas preferidos tornaram-se cheias de significado o assunto é tão íntimo revelador e potencialmente incômodo quanto falar sobre sua renda pessoal.
A era da televisão é rica e exigente. Hoje as opções são abundantes fragmentadas e boas. E decidir entre centenas de canais ofertas "on demand" DVRdownloads da internet e iPhones exige tanta pesquisa planejamento e dedicação que os espectadores se tornaram exclusivos em suas opções. Formam-se alianças assim como antipatias. O esnobismo se enraíza. As preferências tornam-se totêmicas. A audiência de massa se ramificou há muito tempo hoje os espectadores se dividem em tribos com seus próprios rituais e ritos de passagem.
"Lost" da ABC ainda encontra devotos, mas o momento das massas passou para "Heroes" que tem mística com menos camadas de mistificação. Até algumas pessoas que dizem não assistir televisão fazem uma exceção para "The Wire" na HBO. "Prison Break" na Fox tem um público pequeno, mas apaixonado como também "Project Runway" da Bravo. Na NBC "The Office" é uma das melhores comédias da TV mas os exigentes demais afirmam que não se compara à versão original britânica estrelada por Ricky Gervais. "30 Rock" têm uma base de fãs fervorosa, mas exclui o público que não acompanha a Page Six [revista de fofocas]. Além disso, muita gente jurou que não assiste mais a séries cômicas depois que a Fox cancelou "Arrested Development".
Retirado do Blog Só seriado de TV.
NEW YORK TIMES - 23/09/2007
A audiência de massa se ramificou há muito tempo hoje os espectadores se dividem em tribos com seus próprios rituais e ritos de passagem
Alessandra Stanley
"O que você assiste?" não é mais uma forma preguiçosa de redirecionar uma conversa aborrecida. As perguntas sobre programas preferidos tornaram-se cheias de significado o assunto é tão íntimo revelador e potencialmente incômodo quanto falar sobre sua renda pessoal.
A era da televisão é rica e exigente. Hoje as opções são abundantes fragmentadas e boas. E decidir entre centenas de canais ofertas "on demand" DVRdownloads da internet e iPhones exige tanta pesquisa planejamento e dedicação que os espectadores se tornaram exclusivos em suas opções. Formam-se alianças assim como antipatias. O esnobismo se enraíza. As preferências tornam-se totêmicas. A audiência de massa se ramificou há muito tempo hoje os espectadores se dividem em tribos com seus próprios rituais e ritos de passagem.
"Lost" da ABC ainda encontra devotos, mas o momento das massas passou para "Heroes" que tem mística com menos camadas de mistificação. Até algumas pessoas que dizem não assistir televisão fazem uma exceção para "The Wire" na HBO. "Prison Break" na Fox tem um público pequeno, mas apaixonado como também "Project Runway" da Bravo. Na NBC "The Office" é uma das melhores comédias da TV mas os exigentes demais afirmam que não se compara à versão original britânica estrelada por Ricky Gervais. "30 Rock" têm uma base de fãs fervorosa, mas exclui o público que não acompanha a Page Six [revista de fofocas]. Além disso, muita gente jurou que não assiste mais a séries cômicas depois que a Fox cancelou "Arrested Development".
Hábitos vergonhosos
A geração DVR não sabe o que significa uma nova temporada de outono ou televisão com hora marcada. Sei disso porque tenho uma filha de 14 anos que às vezes consente em servir de embaixatriz do Planeta Juventude. "Não existe um programa na moda" ela declarou recentemente. "Todo mundo assiste a coisas diferentes. Não posso ajudá-la." (Mas ela deu algumas dicas: a garotada "esperta" vê "House" e "The Office" enquanto as meninas adolescentes que não temem parecer "lobotomizadas" como ela diz vêem "Grey's Anatomy".)
Os adolescentes não são os únicos com hábitos vergonhosos escondidos no armário. A maioria das pessoas tem programas que só admite assistir depois de um preâmbulo autocrítico que mostra como ela é encantadoramente eclética e não apenas uma lúmpen-espectadora. As pessoas tornaram-se curadoras de seu consumo televisivo buscando explicações amplas para continuarem sintonizando "American Idol" (antropologia cultural) ou o Nascar (apenas antropologia).
Para ler na íntegra clique aqui.
Os adolescentes não são os únicos com hábitos vergonhosos escondidos no armário. A maioria das pessoas tem programas que só admite assistir depois de um preâmbulo autocrítico que mostra como ela é encantadoramente eclética e não apenas uma lúmpen-espectadora. As pessoas tornaram-se curadoras de seu consumo televisivo buscando explicações amplas para continuarem sintonizando "American Idol" (antropologia cultural) ou o Nascar (apenas antropologia).
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Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.