quinta-feira, 13 de março de 2008

REPRESENTANTES DE CLUBES NEGRO SE ENCONTRAM COM MINISTRO DA SEPPIR

Retirado do site da Seppir
Para quem não conhece os clubes negros clique nos links abaixo para ter acesso a pesquisas acadêmicas.

Renascença Clube: relações raciais e de gênero em ritmo de festa
http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n2/v17n2a12.pdf
ASSOCIATIVISMO NEGRO EM CAXIAS DO SUL
http://www.labhstc.ufsc.br/pdf2007/23.23.pdf
Renascença Clube: relações raciais e de gênero em ritmo de festa
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/275/27501509.pdf
A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos 40 e 50
http://www.scielo.br/pdf/eaa/v25n2/a02v25n2.pdf
Teatro Experimental do Negro: trajetória e reflexões
http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a19v1850.pdf

Representantes de clubes negros discutem atividades e são recebidos pelo ministro Edson Santos
03/03/2008 - 17:18


O conceito de clubes negros e a revitalização desses espaços foram os pontos centrais de reunião da Seppir com a comissão composta por representantes de sociedades e clubes negros da Sociedade Treze de Maio, Museu Treze de Maio, Clube Mundo Velho, Clube 28 de Setembro e Sociedade Beneficente Cultural Floresta Aurora na sexta-feira, 29 de fevereiro, em Brasília.
Ao saudar o grupo, o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, salientou a continuidade de ações em prol do reconhecimento dos clubes e sociedades negras, destacando a parceria entre governo e sociedade civil. “Nosso papel vai ser no sentido de ajudar nesse processo. Temos boas idéias e vamos ajudar na articulação entre os diferentes órgãos do governo e com a iniciativa privada”, disse Santos ao enfatizar a participação do movimento social e a resistência dos clubes negros, alguns deles centenários.
O encontro reativou a série de demandas apresentadas pelo setor ao Governo Federal através da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) no I Encontro Nacional de Sociedades e Clubes Negros, ocorrido em novembro de 2006, em Santa Maria (RS). Naquela ocasião, participaram 59 entidades gaúchas e 14 clubes e sociedade de outros estados. De acordo com o pesquisador Oliveira Silveira, a discussão sobre clubes negros veio à tona na I Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em 2005. Dali em diante, a discussão ganhou dimensão nacional.
Demandas dos clubes negrosDo I Encontro Nacional de Sociedades e Clubes Negros surgiram os seguintes pontos a serem incorporados pelos órgãos do governo federal: reconhecimento como patrimônio cultural do Brasil através de encaminhamentos para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Fundação Cultural Palmares; formação de gestores nas áreas de preparação de projetos e intervenção no orçamento inclusive no PPA (Plano Plurianual); desenvolvimento de ações afirmativas nos clubes e sociedades negras, como inclusão digital, esporte, cursos preparatórios e de qualificação para a comunidade negra; formação dos gestores dos clubes em museologia comunitária; criação de edital específico para mapeamento do patrimônio material e imaterial dos clubes e sociedades negras em âmbito nacional e para participação do Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura; revitalização dos espaços físicos; elaboração de cadastro nacional dos clubes negros por meio do Iphan e criação de secretarias, coordenadorias e/ou diretorias para públicas públicas para a comunidade negra em municípios e estados.
OrigemOs clubes negros surgiram, em meados do século XIX, como alternativa de sociabilidade negra, resistência e fraternidade. Muitos deles no período escravista estimularam uma rede de solidariedade para custeio de funerais e apoio a famílias negras com dificuldades econômicas.
Assessoria de Comunicação Social Seppir / PR

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito axé e militância pessoal e obrigado pelos comentários.