Retirado do site da Seppir
Para quem não conhece os clubes negros clique nos links abaixo para ter acesso a pesquisas acadêmicas.
Renascença Clube: relações raciais e de gênero em ritmo de festa
http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n2/v17n2a12.pdf
ASSOCIATIVISMO NEGRO EM CAXIAS DO SUL
http://www.labhstc.ufsc.br/pdf2007/23.23.pdf
Renascença Clube: relações raciais e de gênero em ritmo de festa
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/275/27501509.pdf
A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos 40 e 50
http://www.scielo.br/pdf/eaa/v25n2/a02v25n2.pdf
Teatro Experimental do Negro: trajetória e reflexões
http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a19v1850.pdf
Representantes de clubes negros discutem atividades e são recebidos pelo ministro Edson Santos
03/03/2008 - 17:18
O conceito de clubes negros e a revitalização desses espaços foram os pontos centrais de reunião da Seppir com a comissão composta por representantes de sociedades e clubes negros da Sociedade Treze de Maio, Museu Treze de Maio, Clube Mundo Velho, Clube 28 de Setembro e Sociedade Beneficente Cultural Floresta Aurora na sexta-feira, 29 de fevereiro, em Brasília.
Ao saudar o grupo, o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, salientou a continuidade de ações em prol do reconhecimento dos clubes e sociedades negras, destacando a parceria entre governo e sociedade civil. “Nosso papel vai ser no sentido de ajudar nesse processo. Temos boas idéias e vamos ajudar na articulação entre os diferentes órgãos do governo e com a iniciativa privada”, disse Santos ao enfatizar a participação do movimento social e a resistência dos clubes negros, alguns deles centenários.
O encontro reativou a série de demandas apresentadas pelo setor ao Governo Federal através da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) no I Encontro Nacional de Sociedades e Clubes Negros, ocorrido em novembro de 2006, em Santa Maria (RS). Naquela ocasião, participaram 59 entidades gaúchas e 14 clubes e sociedade de outros estados. De acordo com o pesquisador Oliveira Silveira, a discussão sobre clubes negros veio à tona na I Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em 2005. Dali em diante, a discussão ganhou dimensão nacional.
Demandas dos clubes negrosDo I Encontro Nacional de Sociedades e Clubes Negros surgiram os seguintes pontos a serem incorporados pelos órgãos do governo federal: reconhecimento como patrimônio cultural do Brasil através de encaminhamentos para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Fundação Cultural Palmares; formação de gestores nas áreas de preparação de projetos e intervenção no orçamento inclusive no PPA (Plano Plurianual); desenvolvimento de ações afirmativas nos clubes e sociedades negras, como inclusão digital, esporte, cursos preparatórios e de qualificação para a comunidade negra; formação dos gestores dos clubes em museologia comunitária; criação de edital específico para mapeamento do patrimônio material e imaterial dos clubes e sociedades negras em âmbito nacional e para participação do Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura; revitalização dos espaços físicos; elaboração de cadastro nacional dos clubes negros por meio do Iphan e criação de secretarias, coordenadorias e/ou diretorias para públicas públicas para a comunidade negra em municípios e estados.
OrigemOs clubes negros surgiram, em meados do século XIX, como alternativa de sociabilidade negra, resistência e fraternidade. Muitos deles no período escravista estimularam uma rede de solidariedade para custeio de funerais e apoio a famílias negras com dificuldades econômicas.
Assessoria de Comunicação Social Seppir / PR
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