O “griot” em tradições orais de vários povos africanos é um dos símbolos representativos dos narradores, dos que contam contos, cantam décimas, sábios, avós, mães e todos personagens cênicos ou não, que, em muitas sociedades, são depositários de histórias, de testemunhos ou de tradições que ele conta.
Este relatório faz parte dos relatórios anuais que o PNUD(Programa Mundial de Desenvolvimento Humano) daONU (Organização das Nações Unidas) desenvolve. Muito interessante, pois na sua análise usa dados oficiais do governo brasileiro. Para baixar o relatório clique na imagem ou neste Link Alternativo.
Abaixo o resumo de apresentação do relatório "Racismo, pobreza e violência. O relatório analisa as desigualdades raciais áreas como renda, educação, saúde, emprego, habitação e violência, e conclui que os negros estão em situação pior em todos os indicadores. O estudo aborda ainda os mitos raciais surgidos ao longo da história brasileira — como o racismo científico e a democracia racial —, a história e os desafios do movimento negro no país e a pobreza política a que a população negra está submetida."
Retirado do site: "O I Congresso Baiano de Pesquisadores Negros debaterá, em perspectiva multidisciplinar, sobre a ampla temática das políticas públicas com destaque para aquelas mais diretamente atinentes às populações negras na Bahia e na diáspora. Sob o tema “Políticas Públicas e Populações Negras: Ações afirmativas, raça, gênero e culturas”, os participantes do I Congresso de Pesquisadores Negros da Bahia pretendem usar metodologia interdisciplinar para apresentar e debater os processos de implementação de políticas públicas direcionadas às várias reivindicações das populações negras no Estado e no País e assim intervir na sua vida político-cultural."
O Evento Pensando África: crítica, pesquisa e ensino A Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, tendo o apoio de outras instituições envolvidas nos estudos africanos, vem comunicar a realização do III Encontro de Literaturas Africanas – Pensando África: crítica, pesquisa e ensino - que acontecerá, nos dias 20, 21, 22 e 23 de novembro de 2007, na UFRJ (Rio de Janeiro). Em continuidade aos objetivos dos encontros anteriores, o III Encontro visa ao aprofundamento de discussões relativas aos estudos sobre as Literaturas Africanas, bem como sobre outras disciplinas afins, envolvendo as Ciências Sociais, as Artes e demais áreas humanas voltadas para as culturas africanas e afro-brasileiras. Este Encontro propõe, como um de seus focos principais, o debate acerca do que determina a Lei 10.639/2003, buscando pensar determinadas estratégias e metodologias de ensino, pesquisa e crítica que auxiliem a consolidar um efetivo progresso dos estudos africanos no Brasil e um maior e mais sério conhecimento da cultura afro-brasileira em Escolas e Universidades brasileiras. É também intenção do III Encontro divulgar escritores africanos de língua portuguesa e suas obras, bem como a crítica literária produzida por estudiosos dessas literaturas. Nesse sentido, foram convidados diversos escritores, assim como pesquisadores e professores brasileiros e estrangeiros que se vêm dedicando aos referidos estudos. Outro objetivo do evento é a criação de uma Associação Brasileira de Estudos Africanos.
Data: 7 a 9 de Novembro de 2007 Local: Rio de Janeiro, Brasil II Fórum Internacional de Quadros Angolanos e Angolanistas é uma realização conjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil (UERJ), e do Fórum Permanente de Quadros Angolanos e Angolanistas com sede no Brasil. Tem como objetivo estimular e divulgar a produção de idéias que visam a reconstrução, o progresso e o desenvolvimento sustentável de Angola, bem como o intercâmbio acadêmico-científico entre estudantes, cientistas, pesquisadores, acadêmicos e atores da sociedade civil e governamental para debater questões do interesse desse rico e potencialmente influente país africano. Passando para a sua segunda, depois da bem-sucedida experiência do I Fórum promovido pela mesma Universidade, caracteriza-se como o primeiro esforço de lutar pela necessidade de convergência e colaboração dos angolanistas do Brasil, de Angola e do mundo inteiro com vistas a engajá-los na discussão de idéias e propostas que podem ajudar Angola a trilhar o rumo do desenvolvimento social, cultural e científico.
Retirado do site Bigorna especializado em revistas em quadrinhos. Abaixo parte da matéria.
"As revistas infantis Erê e Dandara, criadas pelo cartunista Maurício Pestana e publicadas pela Editora Escala, estão chegando às bancas de todo o Brasil e contém desenhos para pintar, jogos e caça-palavras. A maioria das atividades das duas publicações é relacionada à cultura afro-brasileira: a Erê, destinada a crianças alfabetizadas (4 a 12 anos), passa através de seus jogos informações sobre o negro, o continente africano, etc; e a Dandara (para crianças de 0 a 3 anos) traz imagens de afro-brasileiros para pintar. Cada revista, com periodicidade mensal, custa apenas R$ 1,00."
Para ir para o site do filme clique na imagem. Texto abaixo extraido do site "CINEMA misterios antigos" :
"Rodado um ano depois do fim da série, o filme Cidade dos Homens mantém as características que fizeram a diferença no programa de TV. É filmado com câmera na mão em locações de sete favelas do Rio de Janeiro, do Chapéu Mangueira ao Vidigal. Do elenco da série, tem Darlan, Douglas, Jonathan e BR, mais Camila Monteiro (Cristiane), Luciano Vidigal (Fiel) e Pedro Henrique (Caju). A eles, se juntam os recém-chegados Rodrigo dos Santos (de Filhos do Carnaval), no papel de Heraldo, pai de Laranjinha, e a estreante Naíma Silva, que faz Camila, sua nova namorada. A idéia de encerrar Cidade dos Homens com um longa-metragem que amarrasse quatro anos de histórias vividas pelos personagens em um argumento novo e grandioso surgiu no meio do caminho da produção. O tema da paternidade era recorrente na série, por um motivo simples. “A ausência do pai é um traço forte da cultura da favela. Nem o Darlan nem o Douglas conhecem o pai”, explica Paulo Morelli. A decisão de centrar o filme na ausência do pai só veio depois de uma pesquisa realizada em 2003 com 50 moradores de favelas cariocas. Os acontecimentos que desembocam no longa Cidade dos Homens começaram na terceira temporada da série, quando Acerola engravida a namorada e Laranjinha resolve procurar o pai. Entremeadas às cenas do filme, passagens da série mostram os atores principais com 11, 13, 14, 15 e 16 anos. Como eles, os outros atores do elenco – e seus personagens – crescem diante dos olhos dos espectadores. "
Terça – 04/09 1ª Sessão – 17 h Rap o Canto da Ceilândia CocaaguaescolVem sentar-te comigo LidiaThe Lovers – África do Sul 2ª Sessão – 19 hAlienados: Jovens Não Documentados - EUAFalcão Meninos do Tráfico Debate: Um Novo Olhar – Formas de Alavancar Novas Propostas de se Fazer Cinema. Quarta – 05/09 1ª Sessão – 17 hA Arte de Um sobre MuitosDeny, tu não ta sozinho nãoConversa ParalelaPrograma de Desenvolvimento em Favelas – ÍNDIA 2ª Sessão – 19 hFilhos do Trem365 Dias A Clichy Montfermeil - França Quinta – 06/09 1ª Sessão – 17 hLuis OctavioO Poeta de Vigário GeralDia após DiaA Coluna Invisível da América – EUA 2ª Sessão – 19 hFeche os olhos e apure seus ouvidosFidel – Documentário Debate: Mercado – Distrbuição e Exibição ds Obras da Periferia. Sexta– 07/09 1ª Sessão – 17 h – B3 Media UK SessionGames that Children playChicken SoupZoltan The GreekExplosionMash Up2ª Sessão – 19 hO GritoFilme Convidado – Angola Saudades de quem te Ama Sábado– 08/09 1ª Sessão – 17 h 29 Polegadas Sim, não, mau condutoO Som e o Resto 2ª Sessão – 19 hSobreviventes do Sistema de Adoção – EUAFita Mixada 33
Para ver o restante da Programação clique na imagem
Pesquisa interessante publicada na revista revista Insigth Inteligência. O objetivo é identificar o grau de hetero-classificação social do brasileiro quanto à cor/raça.
A opinião racial foi analisada através de fotos de indivíduos que remetem as categorias cor/raça: branco, pardo e preto. Entretanto, essas mesmas pessoas eram apresentadas com roupas e indicações profissionais diversas. A pesquisa é um trabalho desafiador pelas dificuldades metodológicas e teóricas que apresenta.
Para baixar o texto clique na imagem Abaixo considerações metodológicas extraídas do texto.
O mapeamento do preconceito A Pesb permitiu que fosse realizado o primeiro mapeamento consistente do preconceito racial no Brasil por meio de pesquisa de opinião. Tentativas anteriores esbarraram em perguntas formuladas de maneira pouco adequada, que induziam o entrevistado a esconder o preconceito racial. A metodologia indireta utilizada pela Pesb permitiu que o Brasil mostrasse a sua cara. Estes dados não nos permitem negar o preconceito racial existente em nosso país. Controvérsias acerca da metodologia tendem a não ter fim. Em particular no que se refere às críticas – fundamentadas ou não – de nossos colegas cientistas sociais, os antropólogos. O survey é visto por eles, com freqüência, como uma metodologia que não capta “realmente o que acontece”.
Assim, na metodologia da Pesb a profissão foi utilizada como uma proxy de contexto social, ela foi utilizada para expressar a situação social das pessoas. Além disso, em se tratando de uma pesquisa de opinião, o entrevistado gasta pouco tempo refletindo sobre as perguntas. Para tomar o exemplo da amostra dividida, a mesma pessoa, com profissões diferentes, ditas ao entrevistado e expressa por meio de vestimentas, é considerada pardo tanto pelos que foram informados se tratar de um advogado quanto pelos entrevistados que souberam que era um mecânico. Na “vida real”, depois de repetidas interações, é possível que seja diferente. Que após conviver um determinado período com um pardo que seja advogado alguém passe a vê-lo e classificá-lo como sendo branco. Na metodologia do survey esta hipótese (ou tese) não encontra sustentação.
Clique nas imagens para baixar as pesquisas, caso não estejam abrindo clique nestes links: 1 e 2
A principio este estudo não falaria nada sobre questão racial, mas dando uma olhada detalhada tem algumas considerações interessantes.
Abaixo alguns trechos das pesquisas:
"A discriminação por cor ou raça dos indivíduos também atua como fator incidente nas condições de acesso à Internet. No país como um todo, 28,3% dos brancos de 10 anos e mais de idade manifestaram ter usado a Internet nos 3 meses anteriores à pesquisa. Já entre os negros, esse percentual cai para 13,3%. Noutras palavras, brancos acessam a Internet 2,1 vezes mais que os negros, isto é, mais que o dobro que negros."
"A Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA), em parceria com o Instituto Sangari e o Ministério da Educação, divulgou no último dia 7, o Índice de Discriminação Digital (IDD), que aponta a situação das regiões e dos estados brasileiros no que diz respeito ao uso das novas tecnologias da informação e da comunicação. O índice está apresentado na publicação Mapa das Desigualdades Digitais, de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz. O mapa está disponível na íntegra neste site."
"O trabalho, que tem como base dados recentes do IBGE, oferece um quadro abrangente da situação da exclusão digital no Brasil e apresenta um conjunto de considerações e recomendações sobre essa situação. Por meio do índice, podem-se visualizar melhor os campos de intervenção necessários para a formulação de políticas públicas capazes de democratizar o acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação."
GloboRIO - Mais de quatro anos após a sua implantação, o sistema de cotas nas universidades estaduais ainda tem fôlego para polêmica. Sem chamar atenção, o governador Sérgio Cabral sancionou no mês passado uma lei de autoria do deputado e ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins (PMDB), que inclui os filhos de policiais, bombeiros e agentes penitenciários mortos em serviço entre os beneficiados pela reserva de vagas. A mudança já vale, por exemplo, para os inscritos no atual vestibular da Uerj. A lei altera um trecho do texto original de cotas, que estabelecia 5% das vagas para minorias étnicas e portadores de deficiência. Nesta porcentagem, foram incluídos os filhos dos funcionários de segurança pública e de bombeiros mortos em serviço. Continuam valendo os 20% das vagas para os alunos da rede pública e os outros 20% para os negros. Secretário: 'É preciso repensar todo o sistema' Na Uerj, a novidade está sendo recebida com desconfiança. A diretora da Associação de Docentes da universidade, Denise Brasil, afirmou que o tema não foi discutido com alunos e professores, sendo imposto de fora para dentro da instituição.
Apesar de não se declarar contra a lei que incluiu os filhos de policiais mortos entre os beneficiados com a reserva de vagas nas universidades, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, afirmou que o momento atual é de repensar todo o sistema de cotas nas universidades estaduais. Uma comissão foi criada por Cardoso para avaliar o projeto, implantado em 2003, e deve apresentar seus primeiros resultados no início de setembro.
O GloboRIO - A Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou em primeira votação, nesta quarta-feira, dia 15 e agosto, projeto de lei do deputado Gilberto Palmares (PT) que destina 45% das vagas nas escolas de Formação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para estudantes da rede pública, negros, portadores de deficiência, integrantes de minorias étnicas e filhos de policiais, agentes penitenciários e bombeiros mortos em serviço. Conforme reportagem publicada na edição desta quinta-feira, do GLOBO, a proposta, que ainda será submetida à nova votação, inclui as duas escolas no rol de instituições abrangidas pela lei estadual 4.151/2003, que criou o sistema de cotas nas universidades estaduais. O principal argumento é de que os cursos oferecidos pelas duas instituições são de nível superior e o acesso se dá através do vestibular unificado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A proposta é objeto de críticas de oficiais e especialistas em direito administrativo. Ao contrário de universidades, onde o cotista, depois de formado, terá que disputar um lugar no mercado de trabalho, a nova cota na prática garantiria ao beneficiado um posto no serviço público. Discuta o assunto no Globoonliners . Com duração de três anos, o curso de formação de oficiais da PM é ministrado na Academia de Polícia Militar Dom João VI. No terceiro ano de preparação, os cadetes fazem estágio operacional em batalhões da PM. Ao fim dos três anos, são declarados aspirantes a oficial, sendo classificados para atuar nas unidades de polícia do estado. Na justificativa do projeto, Palmares argumentou que a intenção da Lei de Cotas é dar oportunidade de acesso àqueles que estariam disputando em desvantagem o ingresso nas instituições públicas de ensino superior. O projeto, no entanto, não foi bem recebido pela Associação de Oficiais da PM. Para o presidente da entidade, coronel Paulo Monteiro, o ingresso na corporação não é um vestibular: - Trata-se de um concurso para ingresso no serviço público, não de um vestibular, e para isso a Constituição é bem clara: não há cotas. Por esses motivos, o advogado Hermano Cabernite, especializado em direito administrativo, considera equivocada a proposta de introdução do sistema de cotas no acesso às escolas de formação de oficiais. Segundo ele, como o aluno desses cursos é remunerado pelos cofres públicos - os cadetes recebem bolsa-auxílio - o vestibular para ingresso nelas pode ser comparado a um concurso público. Já o advogado Luiz Paulo Viveiros de Castro tem opinião diversa. Para ele, não há impedimento legal para a criação de cotas para acesso ao serviço público: - A base de todo sistema de cotas é de que a igualdade entre os desiguais se faz pela desigualdade no tratamento. Isso n é inconstitucional. Tanto que, nos concursos públicos em geral, existe a previsão de vagas destinadas exclusivamente a deficientes físicos.
Para ter acesso a lei de cotas do Estado do Rio de Janeiro clique aqui
Para ver o que mudou depois que foi instituido cotas para filho de policiais clique aqui
Infelizmente o Projeto de lei do Deputado Estadual Flavio Bolsonaro para plebiscito sobre as cotas não deu para encontrar no site da ALERJ. Site dificil de achar qualquer coisa.
Temos cenas do Deputado Federal Bolsonaro (pai) expondo a opinião dele. Bom o filho no Esatdo do Rio segue a mesma opinião do pai em Basilia, portanto vamos ver ele falando.
Organização e execução: GT Negros: História, Cultura e Sociedade: Associação Nacional de História – Núcleo RS. Realização: Memorial do Rio Grande do Sul
25.09 Mesa de abertura - Consciência e trabalho 26.09 Mesa inserção: Resistências antes e pós-abolição: estratégias de inserção social. 27.09 Mesa ação: Imprensa negra: jornais, intelectuais e ações sociais. 28.09 Mesa educação: Organizações negras e ações educativas. 29.09 Encerramento das atividades da v jeab
Eles estão aceitando inscricao de trabalhos ate o dia 10.09 Clique na imagem para saber mais
As pesquisas abaixo foram feitas pelo Ipea no começo desta década. Elas só ocorreram devido a aproximação da Conferencia de Durban, em 2001, e muita pressão social. Na época o Instituto recebeu ordens do presidente da republica para produzir pesquisas e desenvolver metodologias de análise. Duas curiosidades: 1 - Faz várias décadas que o Ipea se tornou um dos principais institutos governamentais do Brasil com a responsabilidade de produzir análises econômicas para o governo brasileiro, mas nuncam tinha levando em conta a questão racial e negra. 2 – Todos os documentos abaixo eram achados com facilidades no site, contudo desde o ano passado não é possível baixá-los... muito esquisito...
Documentário sobre o geógrafo será lançado no dia 17 de agosto
O documentário "Encontro com Milton Santos, ou o mundo global visto do lado de cá", de Silvio Tendler, estréia em circuito comercial no próximo dia 17 de agosto. O filme aborda o tema da globalização sob a perspectiva das periferias de cidades, países e continentes, tendo como base uma entrevista feita com o geógrafo Milton Santos, em janeiro de 2001, poucos meses antes de sua morte, ocorrida em junho do mesmo ano.
O filme de 89 minutos foi o vencedor na categoria Júri Popular no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2006. As reflexões do geógrafo concentram-se nas distorções impostas pelo processo de globalização aos países pobres, que, a seu ver, pagam pelo crescimento da economia dos países ricos, e as conseqüências provenientes dessa lógica do capital, que ampliariam as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas.
Este livro já esta sendo vendido desde 2006 e custa R$135,00, mas vale a pena, pois além dos artigos primorosos possui centenas de fotos e imagens que vão dos primeiros anos da colonização até o recente século XXI. Em papel especial nas suas 496 paginas esta obra prima é resultado de uma década de desenvolvimento do projeto “Mulher, 500 anos atrás dos panos”, da REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano).
Se o ensino público não presta... Por que os alunos das escolas particulares desejam fazer UFBA?
MOVIMENTO NEGRO BAIANO CONVOCA POPULAÇÃO PARA UMA CAMINHADA
Pelas Cotas! Garantia de Permanência! Pelo Debate do UFBA NOVA e Reforma Universitária! E contra o REUNI Venha você também fazer parte da história do povo negro deste país... contra a elitização das Universidades Públicas Federais. A Universidade é do Povo.. Preto... E de escola pública...
Data: 17 de agosto de 2007 ( sexta-feira) Horário: 10:00 Local: Saindo da Faculdade de Direito da UFBA em direção a Reitoria. ATITUDE QUILOMBOLA - AFIRMAÇÃO - CEN - CIRCULO PALMARINO - CNNC - DCE-UFBA - DIÁSPORA - DISK RACISMO - LUÍS GAMA - MOJUBÁ - SODOMNIRA - UNEGRO - QUILOMBOS EDUCACIONAIS - GL8 - OCLAN - - OUTROS
Abaixo a divulgação copiado do jeito que estava no email. Quem quiser copiar o cartaz em PDF clique aqui "Salve gente preta! Segue convite para o seminário construído pelo Movimento Negro Unificado Sessão SBC sobre Reparações que irá acontecer dia 2 de setembro de 2007 no Centro de Formação Celso Daniel em São Bernardo do Campo (Atrás do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) onde teremos a definição, o histórico, conjuntura atual e caminhos possíveis entrando nos principais debates ligados ao tema como estatuto da igualdade racial, Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil, cotas / ações afirmativas. As inscrições serão feitas diretamente pelo e-mail mnu.nacional@ yahoo.com. br até 30/08/2007 conforme segue:"
Ficha de inscrição SEMINÁRIO SOBRE REPARAÇÕES Nome: ____________ _________ _________ _________ Idade: ________ Endereço: ____________ _________ _________ _________ Bairro: ____________ ______Cidade: ____________ ___CEP ________ Fone residencial: __________ fone comercial: ________ celular: ________ E-mail: ____________ Profissão: ____________ _________ Formação: ( ) Fundamental ( ) Média ( ) Superior Incompleto ( ) Superior ( ) Pós Graduação. Em que? ____________ _________ _________ Já teve ou tem algum contato com o Movimento Negro? ( ) Sim ( ) Não Com Qual ? ____________ _________ _________ _________ Filhos ( ) Sim ( ) Não - Quantos? ____________ Está empregado? ( ) Sim ( ) Não Profissão: ____________ _________ INFORMAÇÕES - 9832-1582 HONERÊ
Venha desvendar conosco a história do continente africano: Descobrir as antigas civilizações, passear na geografia do deserto do Saara e do Sahel, navegar nos mares e pescar no rio Níger, questionar o racismo e o apartheid, conhecer a cultura e o pensamento da diáspora, pensar o processo de descolonização e independência, embarcar na proposta de construir um outro lugar para a história e a cultura da África no cotidiano das nossas escolas.
Esse é um convite para educadores e estudantes arrojados e inteligentes, comprometidos com uma educação social e racialmente inclusiva, atentos e ligados no mundo em que vivem, críticos e sensíveis às novas tecnologias e metodologias do ensino e da aprendizagem. A história da África deve ser escrita no plural, um universo de possibilidades, perspectivas e visões de mundo que multiplica em cinco vezes o tamanho do Brasil, país continental que tem a maior população negra fora do continente negro. Portanto, essa é uma história muito próxima e necessária a todos nós
Programação do Curso
Data Tema
04/09 Geografia da África Ocidental 12/09 África: história, evidências e testemunhos 18/09 Antigas Civilizações Africanas 02/10 A África e a expansão européia (séculos XV-XVI) 09/10 Os Estados africanos nos séculos XVI-XVIII 18/10 O tráfico internacional e a Diáspora negra 25/10 A África colonial 01/11 Descolonização e África contemporânea 06/11 Racismo e Apartheid: a África do Sul 22/11 A África em sala de aula: perspectivas e propostas
Apesar deste mês termos retornado as postagens do tema raça e racismo que haviam sido parados meses atrás devemos nos render a noticias quando valem a pena. É o caso deste maravilhoso filme baseado em lendas africanas.
Para quem viu “Kirikou e a Feiticeira” sabe como é fantástica está história. A Europa filmes esta prometendo lançar a continuação ainda este em agosto, "Kirikou. Os animais selvagens"
Enquanto eperamos pela tela grande podemos ver (e baixar) o trailer do filme diretamente do site da Europa filmes. Clique aqui
Kirikou - Os Animais Selvagens Kirikou And The Wild Beasts Gênero: Desenho Infantil Ano/Produção: 2005/França Duração: 75 min. Direção: Bénédicte Galup, Michel Ocelot. Elenco: Pierre-Ndoffé Sarr, Awa Sene Sarr, Robert Liensol Sinopse Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
PNAD significa Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar e consiste em apontar amostra de dados socioeconomicos diversos. Para maiores detalhes clique IBGE
Ao longo do ano de 2002 o IBGE realizou uma serie de reuniões com movimentos sociais e intelectuais para elaborar uma proposta de mudança de metodologia para melhorar o entendimento sobre a percepção de origem das pessoas relacionado-as a cor/raça. Citando um trecho do relatório de São Paulo: “Estas reuniões de trabalho se dirigem a consultar pesquisadores, usuários e representantes dos movimentos negro e indígena sobre esta pesquisa, que propõe sua inclusão como um suplemento na PNAD/2003. Uma nova proposta mais aprofundada sobre a classificação por cor/raça/etnia da população, deverá tentar contemplar todas as dimensões que esta questão envolve.”
Tendo em vista que as pesquisas governamentais são difíceis de mudar na sua metodologia só saberemos os resultados depois do próximo censo, em 2010. De qualquer forma clique aqui para ter acesso aos textos que foram usados para ajudar na discussão e atas de algumas reuniões.
Um caminho para a REPARAÇÃO! Com o objetivo de discutir as ações afirmativas e seus desdobramentos através das cotas nas universidades públicas e particulares, um conjunto de organizações da sociedade civil promoverá no dia 11 de agosto o seminário “Luta pela Ação Afirmativa no Ensino Superior – Um caminho para a Reparação”. Esse seminário visa não somente dar respostas às perguntas que sempre são colocadas sobre a necessidade ou não das políticas de cotas, mas busca, também, situar o tema no contexto das discussões que visam a construção de uma universidade mais plural e aberta para a sociedade. Dividido entre discussões amplas em mesas temáticas e grupos de trabalho, o seminário terá, ao seu término a formulação de um documento que tornará pública a visão desse conjunto de organizações sobre este tema que é de suma importância para toda a sociedade brasileira. Com a participação de destacados intelectuais, ativistas do Movimento Negro e alunos cotistas, o seminário é, antes de tudo, um momento de diálogo, de reflexão e de construção de um novo patamar nas discussões sobre as relações étnico-raciais na sociedade brasileira.
Local: Antiga Faculdade de Medicina da UFBA Data: 11 de agosto Horário: 8h30min às 18h00
Promoção: Atitude Quilombola, Coletivo de Entidades Negras - CEN, Circulo Palmarino, DCE- Católica, DCE- UFBA, Diáspora, Sodomnira e outros Apoio: CESE e UNEGRO
PRROGRAMAÇÃO
Abertura das 08:30 às 10:30 MESA DE ABERTURA Temas: Ações Afirmativas Walter Altino - Coordenador do Atitude Quilombola, Mestre em Sociologia e Professor da Rede Pública de Ensino Cotas e Reparação Dr. Luís Fernando Martins Silva – Doutorando pelo IUPERJ, Mestre em Ciência Política e Advogado. Tendo ocupado o cargo de Ouvidor-Geral da SEPPIR de 2005 a 2007. Permanência nas Universidades Particulares Caroline Lima - Graduada em História pela Universidade Jorge Amado Acesso e Permanência Deise Queiroz: Membro do Diáspora (Núcleo de Estudantes Negr@s da UFBA) e Aluna de Ciências Sociais Mediador da Mesa Marcos Rezende - Coordenador- Geral do CEN e Ogã do Ilê Axé Oxumarê
MESA 2 Das 10:30 às 12:30 Como será a Universidade? Geraldo das Neves - Aluno do quilombo educacional do CEN Eliudes Rocha – Aluna de Quilombo Educacional Alunos Cotistas Rita – Estudante cotista do Núcleo Mojubá da UFBA A Universidade Nova e o REUNI Robenilton da Luz– Estudante de Economia e Diretor do DCE da UFBA Acesso e permanência nas Universidades Particulares Rebeca Tárique - Integrante do Núcleo Sodomnira e graduanda em História da Faculdade Jorge Amado Mediadora da Mesa Sueli Conceição - Formada em Ciências Biológicas , Especialista em Gestão Ambiental e Mestranda do Programa de Estudos -Etnicos e Africanos da UFBA
Das 12:30 às 14:00 - Almoço (Obs. Serão Gratuitos para os 150 primeiros inscritos)
Tarde - Das 14:00 às 16:00
GRUPOS DE TRABALHO (GTS) GT 1 - Tema: Cotas, apenas uma Ação Afirmativa! Reparação é o caminho. Responsável: Sueli Conceição - Formada em Ciências Biológicas , Especialista em Gestão Ambiental e Mestranda do Programa de Estudos Étnicos e Africanos da UFBA GT2 - Tema: Alunos Cotistas e Permanência nas Universidades Públicas Responsável: Gabriela Ramos - Graduanda em Ciências Sociais na UFBA e militante do Diáspora GT3 - Tema: Matrícula e Permanência nas Universidades Particulares Responsável: Rafael Digal - Militante do Círculo Palmarino e Estudante de História da UCSAL GT4 - UFBA Nova, Reforma Universitária e REUNI Responsável: Lilian Aquino - Mestranda em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA
Das 16:00 às 18:00 Plenária e Formulação de um documento final
A imagem ao lado faz parte da dissertação: “As fontes estatísticas em relações raciais e a natureza da investigação do quesito cor nas pesquisas sobre a população no Brasil: Contribuição para o estudo das desigualdades raciais na educação.”, da Aparecida Tereza Rodrigues Regueira.
A autora, não contente em expor a dissertação em PDF, elaborou a apresentação por meio de uma exposição multimídia que da ainda mais vontade de ler esta pesquisa, elaborada em 2004 na UERJ, que vasculha os censos brasileiros no século XIX (1872 e 1920) e todos os outros ao longo do XX.
Identificar como os diversos governos encaravam os brasileiros dentro da questão racial é um desafio gigantesco, mas a autora cumpre este objetivo com maestria. Ela ainda merece mais aplausos por ter tido o cuidado de escanear folhas importantes dos diversos censos para disponibilizar como anexo ao invés de simplesmente digitá-los.
Uma obra que merecia ser publicada, mas enquanto isso não ocorre (e a pagina da UERJ não disponibiliza) clique nos dois links abaixo. Crie uma pasta no computador e salve este dois arquivos. Para abri-los use o programa Winrarpara descompactar e clique no aplicativo de nome "Autrorun"que abrira uma janela como a da imagem acima primeira parte segunda parte
SUMARIO Introdução..12 1 - A discussão racial no Brasil: fundamentação Teórica..19 2 - A cor nas estatísticas da população brasileira (1872-2003) e o mapeamento de fontes..60 3 - Os depoimentos daqueles que discutem a questão racial No Brasil...118 4 - Considerações finais..133 Referências..136 Anexos..141
Local: Auditório Pedro Calmon (Campus da Praia Vermelha da UFRJ) Dias: 20 e 21 de agosto
1º. Dia de evento (20/08)
Abertura (9h30) - Laura Tavares Soares – Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Jorge Luiz Barbosa – Coordenador Nacional do Projeto Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares - João Paulo M. Castro – Coordenador Executivo do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento do Museu Nacional – UFRJ
Mesa-redonda: As políticas de ações afirmativas: as polêmicas em torno da igualdade e da diferença (10h00-12h30) - A questão da igualdade na Constituição: Prof. Carlos Alberto Medeiros (UERJ) - A difícil articulação entre igualdade e diferença: Prof. Gersem Luciano (UnB e membro indígena do Conselho Nacional de Educação) - A racialização enquanto estratégia política: Prof. Antonio Sergio Guimarães (USP)
Mesa-redonda: O sistema de cotas nas universidades públicas e a qualidade do ensino (14h30-17h30) - As primeiras experiências na UERJ – Reitor Nival Nunes de Almeida (UERJ) - A UNEB e o sistema de acompanhamento diferenciado de alunos – Pró-reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação Wilson Roberto Mattos (UNEB) - O processo de elaboração do Programa de Ações Afirmativas da UFSCar – Prof. Valter Silvério (Comitê do Programa de Ações Afirmativas da UFSCar) - O perfil dos alunos cotistas da UFBA – Prof. Jocélio Teles dos Santos (Diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA)
Apresentação Cultural (17h30)
2º. Dia de evento (21/08)
Mesa-redonda: As ações afirmativas para além das cotas (9h30-12h30) - Os cursos pré-vestibulares populares – Prof. Renato Emerson Nascimento dos Santos (Coordenador Acadêmico do Programa Políticas da Cor na Educação Brasileira - UERJ) - O programa de inclusão da USP – Pró-reitora de Graduação Selma Garrido Pimenta (USP) - O sistema de pontuação da Unicamp - Prof. Leandro Russolvski Tessler (Coordenador da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp) - O Projeto OBSERVA – Profa. Mônica Grin Monteiro de Barros (UFRJ) - O Programa Uniafro e as políticas de permanência na UFRJ - Prof. Marcelo Paixão (UFRJ)
Mesa-redonda: Desafios para a UFRJ: explorando novas fronteiras entre a igualdade e excelência no ensino superior (14h30-17h00) Reitor Aloisio Teixeira (UFRJ) Pró-reitora de Graduação da UFRJ Pró-reitora de Extensão da UFRJ Divisão de Assistência ao Estudante/UFRJ Pré-vestibular Samora Machel (UFRJ) Pré-vestibular do Caju (UFRJ) Projeto Acesso (PR-1/UFRJ) Projeto Conexões de Saberes da UFRJ